Orçamento do Estado: Contrariedades, tabus e tábuas de salvação de Centeno

27-12-2018
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Nem “efeito miópico” nem “catástrofe orçamental”. A dramatização feita pelo Governo quando se viu confrontado com quase mil propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 (OE) não tiveram tradução na realidade e o documento esta semana aprovado na Assembleia da República, embora traga algumas contrariedades para Mário Centeno, está longe de lhe baralhar as contas. Para manter o núcleo essencial da sua proposta preservada, o ministro das Finanças contou com a cumplicidade da ‘geringonça’, mas também com intervenções cirúrgicas do PSD.

Ao todo, o Governo estima que o documento que nas próximas semanas sai do Parlamento em direção a Belém tenha um desvio de 100 milhões de euros face à proposta que lá deu entrada a 15 de outubro, já a roçar a meia-noite. Este valor, que grosso modo equivale a 0,05% do PIB, traduz alguns reveses que o Governo preferia ter evitado, mas reflete sobretudo aquilo que Carlos César, líder parlamentar do PS, apelidou de “trocadilho premeditado das votações” que, “consciente ou subconscientemente”, acabaram por limitar muito o potencial destrutivo que chegou a ser receado na Praça do Comércio.

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Nem “efeito miópico” nem “catástrofe orçamental”. A dramatização feita pelo Governo quando se viu confrontado com quase mil propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 (OE) não tiveram tradução na realidade e o documento esta semana aprovado na Assembleia da República, embora traga algumas contrariedades para Mário Centeno, está longe de lhe baralhar as contas. Para manter o núcleo essencial da sua proposta preservada, o ministro das Finanças contou com a cumplicidade da ‘geringonça’, mas também com intervenções cirúrgicas do PSD.

Ao todo, o Governo estima que o documento que nas próximas semanas sai do Parlamento em direção a Belém tenha um desvio de 100 milhões de euros face à proposta que lá deu entrada a 15 de outubro, já a roçar a meia-noite. Este valor, que grosso modo equivale a 0,05% do PIB, traduz alguns reveses que o Governo preferia ter evitado, mas reflete sobretudo aquilo que Carlos César, líder parlamentar do PS, apelidou de “trocadilho premeditado das votações” que, “consciente ou subconscientemente”, acabaram por limitar muito o potencial destrutivo que chegou a ser receado na Praça do Comércio.

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