Avenida Central: Duas Caras

02-04-2019
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© retrato da verdade"O PS tem uma cara para Bruxelas e outra cara para Portugal", afirmou o candidato Paulo Rangel, em Peniche. O cabeça-de-lista dos sociais-democratas às europeias deu como exemplo das "duas caras do PS" o facto de haver candidatos socialistas que "dizem que só vão dar o nome", como Elisa Ferreira. [Público]Pois, acho que tem toda a razão [1, 2, 3, 4]. Mas e o PSD? O PSD, esse, tem literalmente duas caras. Não se vê, nem ouve, mais ninguém. Este rumo até poderá servir, como crê o Marcelo Rebelo de Sousa, para alcançar a vitória nas Europeias. Até poderá ser uma consequência de uma mudança por parte da Ferreira Leite e de uma melhoria efectiva (como defende o Carlos Abreu Amorim - segundo 20 e seguintes). Mas e depois do "exílio" de Rangel? Passa a ser um PSD de uma cara até Outubro? Essas melhorias são sustentáveis?Eu já tinha questionado a escolha do Paulo Rangel, em parte por esta razão. A verdade é que, ao contrário do que seria de esperar, não se vislumbra a emergência de (pelo menos) uma outra cara, que venha, progressivamente, a substituir a de Rangel na política nacional. Independentemente do sentido das suas (Francisco Almeida Leite) restantes declarações, não há grande margem para dúvidas: o «Paulo Rangel está omnipresente». O que será do PSD depois das Europeias?


© retrato da verdade"O PS tem uma cara para Bruxelas e outra cara para Portugal", afirmou o candidato Paulo Rangel, em Peniche. O cabeça-de-lista dos sociais-democratas às europeias deu como exemplo das "duas caras do PS" o facto de haver candidatos socialistas que "dizem que só vão dar o nome", como Elisa Ferreira. [Público]Pois, acho que tem toda a razão [1, 2, 3, 4]. Mas e o PSD? O PSD, esse, tem literalmente duas caras. Não se vê, nem ouve, mais ninguém. Este rumo até poderá servir, como crê o Marcelo Rebelo de Sousa, para alcançar a vitória nas Europeias. Até poderá ser uma consequência de uma mudança por parte da Ferreira Leite e de uma melhoria efectiva (como defende o Carlos Abreu Amorim - segundo 20 e seguintes). Mas e depois do "exílio" de Rangel? Passa a ser um PSD de uma cara até Outubro? Essas melhorias são sustentáveis?Eu já tinha questionado a escolha do Paulo Rangel, em parte por esta razão. A verdade é que, ao contrário do que seria de esperar, não se vislumbra a emergência de (pelo menos) uma outra cara, que venha, progressivamente, a substituir a de Rangel na política nacional. Independentemente do sentido das suas (Francisco Almeida Leite) restantes declarações, não há grande margem para dúvidas: o «Paulo Rangel está omnipresente». O que será do PSD depois das Europeias?

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