O cristianismo ortodoxo ainda vive na Idade Média

06-06-2019
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O bispo ortodoxo grego, Ambrósio de Calávrita, atribui a culpa dos incêndios da Grécia ao ateísmo do primeiro-ministro Tsipras, ateísmo que ainda mantém a parasitária Igreja ortodoxa-grega isenta de impostos.

As Igrejas ortodoxas não sofreram a influência civilista do direito romano, ao contrário de outras igrejas cristãs, nomeadamente a católica, e, por isso, não sabem viver sem o Estado. Nas Igrejas ortodoxa-grega ou ortodoxa-russa, a laicidade é um valor ausente, o que as torna incompatíveis com Estados modernos.

Na Grécia, só a imposição da União Europeia conseguiu que a religião deixasse de ser referida nos documentos de identidade. O batismo era obrigatório e a única modalidade de casamento era a canónica, e não há praticamente adultos que tivessem passado pela escola sem terem sido obrigados à doutrinação religiosa.

Voltemos ao bispo Ambrósio mais troglodita do que o deputado do PSD Carlos Abreu Amorim e e que faz parecer progressista o cardeal Clemente, de Lisboa, mais parecido com o arcebispo de Atenas, Sebastianos Rossolatos, que não exclui que o fogo seja doloso e fala da responsabilidade humana e do Estado, tendo este último o pecado de ter um PM que recusou a sua unção.

O bispo Ambrósio não é um solípede alimentado a palha, mas é um veículo litúrgico em rota de colisão com a democracia e a modernidade. É uma ave necrófaga, indiferente ao sofrimento, interessado em assustar e massacrar pessoas fragilizadas pela tragédia.

O Deus do sr. bispo Ambrósio não é imenso e, perante a impotência face à calamidade que atingiu a Grécia, deixa à solta, sem cabresto nem bridão, o solípede paramentado a debitar insânias.

Na Grécia, a Igreja está ao nível do provedor da Misericórdia de Pedrógão Grande ou da D. Nadia Piazza, sem um pingo de pudor ou respeito pela dor de quem sofre.

Num caso há a ambição política. E no outro, também.

O bispo ortodoxo grego, Ambrósio de Calávrita, atribui a culpa dos incêndios da Grécia ao ateísmo do primeiro-ministro Tsipras, ateísmo que ainda mantém a parasitária Igreja ortodoxa-grega isenta de impostos.

As Igrejas ortodoxas não sofreram a influência civilista do direito romano, ao contrário de outras igrejas cristãs, nomeadamente a católica, e, por isso, não sabem viver sem o Estado. Nas Igrejas ortodoxa-grega ou ortodoxa-russa, a laicidade é um valor ausente, o que as torna incompatíveis com Estados modernos.

Na Grécia, só a imposição da União Europeia conseguiu que a religião deixasse de ser referida nos documentos de identidade. O batismo era obrigatório e a única modalidade de casamento era a canónica, e não há praticamente adultos que tivessem passado pela escola sem terem sido obrigados à doutrinação religiosa.

Voltemos ao bispo Ambrósio mais troglodita do que o deputado do PSD Carlos Abreu Amorim e e que faz parecer progressista o cardeal Clemente, de Lisboa, mais parecido com o arcebispo de Atenas, Sebastianos Rossolatos, que não exclui que o fogo seja doloso e fala da responsabilidade humana e do Estado, tendo este último o pecado de ter um PM que recusou a sua unção.

O bispo Ambrósio não é um solípede alimentado a palha, mas é um veículo litúrgico em rota de colisão com a democracia e a modernidade. É uma ave necrófaga, indiferente ao sofrimento, interessado em assustar e massacrar pessoas fragilizadas pela tragédia.

O Deus do sr. bispo Ambrósio não é imenso e, perante a impotência face à calamidade que atingiu a Grécia, deixa à solta, sem cabresto nem bridão, o solípede paramentado a debitar insânias.

Na Grécia, a Igreja está ao nível do provedor da Misericórdia de Pedrógão Grande ou da D. Nadia Piazza, sem um pingo de pudor ou respeito pela dor de quem sofre.

Num caso há a ambição política. E no outro, também.

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