A deputada comunista Carla Cruz reagiu com cautela à conferência de Imprensa do Bloco de Esquerda sobre o alegado acordo estabelecido com o Governo para a criação da nova lei de Bases de Saude. "O processo de discussão na especialidade está no seu início" e a discussão só começa na próxima segunda feira, disse a deputada. Além do mais, o PCP reconhece existirem "avanços significativos" nas negociações com o Executivo, mas estão longe de considerar o dossie como fechado.
"O Governo apresentou-nos uma proposta que vai no sentido positivo e registamos um avanço", disse Carla Cruz aos jornalistas, No entanto, as medidas avançadas "ainda não vão no sentido completo" e "é possível ir-se mais longe".
O fim das PPP, segundo o PCP, não está totalmente garantindo, considerando os comunistas que a proposta do Governo só se refere ao fim da gestão dos privados, mas "deixa a gestão do edificado em aberto" para a concessão a entidades fora do setor público. Também quanto às taxas moderadoras a sua "revogação" não está garantida e, nesse ponto, os comunistas asseguram continuarem a fazer com o Governo o "exame comum" da medida.
Também quanto à exclusividade dos funcionarios do SNS os comunistas mantém as negociações em aberto, "Continuamos a discutir com o Governo", assegura Carla Cruz.
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A deputada comunista Carla Cruz reagiu com cautela à conferência de Imprensa do Bloco de Esquerda sobre o alegado acordo estabelecido com o Governo para a criação da nova lei de Bases de Saude. "O processo de discussão na especialidade está no seu início" e a discussão só começa na próxima segunda feira, disse a deputada. Além do mais, o PCP reconhece existirem "avanços significativos" nas negociações com o Executivo, mas estão longe de considerar o dossie como fechado.
"O Governo apresentou-nos uma proposta que vai no sentido positivo e registamos um avanço", disse Carla Cruz aos jornalistas, No entanto, as medidas avançadas "ainda não vão no sentido completo" e "é possível ir-se mais longe".
O fim das PPP, segundo o PCP, não está totalmente garantindo, considerando os comunistas que a proposta do Governo só se refere ao fim da gestão dos privados, mas "deixa a gestão do edificado em aberto" para a concessão a entidades fora do setor público. Também quanto às taxas moderadoras a sua "revogação" não está garantida e, nesse ponto, os comunistas asseguram continuarem a fazer com o Governo o "exame comum" da medida.
Também quanto à exclusividade dos funcionarios do SNS os comunistas mantém as negociações em aberto, "Continuamos a discutir com o Governo", assegura Carla Cruz.