Capoulas Santos: “Um Governo que tem uma maioria absoluta é menos constrangedor”

04-07-2019
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Até agora, ninguém o tinha dito tão abertamente como Capoulas Santos. O ministro da Agricultura, em entrevista ao “Público” e à “Renascença” esta quinta-feira, é o primeiro membro do Governo de António Costa a apelar a uma maioria absoluta de forma clara.

“É menos constrangedor um Governo que tem uma maioria absoluta do que um Governo que para tomar qualquer decisão tem que permanentemente estar a negociar essas soluções, e muitas vezes contornando e torcendo as suas próprias ideias. Nesta experiência governativa na Agricultura as coisas correram muito bem, mas houve muitas coisas que foi necessário negociar”, diz.

Segundo Capoulas Santos, o PS tem capacidade para chegar a um grande resultado eleitoral em outubro. “Qualquer partido em eleições luta pelo melhor resultado possível. No limite, e sem que isto queira traduzir-se em alguma vocação totalitária, todos gostariam de ter 100%. É legítimo ao PS assim como a outros partidos lutarem pelo melhor resultado possível. Na contagem de votos, ver-se-á. Gostaria que o PS tivesse um resultado folgado tão amplo quanto possível”, afirma.

Devido à “geringonça”, pelo menos uma medida importante no setor da agricultura ficou por aprovar, defende o ministro. “Até hoje não consigo compreender: como houve uma coligação negativa que foi a criação do banco de terras. No programa de Governo, tínhamos colocado nesse banco de terras todo o património rústico do Estado disperso por vários ministérios muitos deles com mau uso ou uso pouco apropriado para o distribuirmos por jovens agricultores. O objectivo era criar esse banco, arrendar os terrenos a jovens e, ao fim de um comprovado período de boa gestão, o Estado podia vendê-lo. Com esse dinheiro era criado um fundo para se comprar novas terras para continuar a alimentar esse banco. Infelizmente, a esquerda e o PSD chumbaram esta proposta. Espero que um futuro Governo possa repô-la porque é da máxima importância para o país”, conta.

Até agora, ninguém o tinha dito tão abertamente como Capoulas Santos. O ministro da Agricultura, em entrevista ao “Público” e à “Renascença” esta quinta-feira, é o primeiro membro do Governo de António Costa a apelar a uma maioria absoluta de forma clara.

“É menos constrangedor um Governo que tem uma maioria absoluta do que um Governo que para tomar qualquer decisão tem que permanentemente estar a negociar essas soluções, e muitas vezes contornando e torcendo as suas próprias ideias. Nesta experiência governativa na Agricultura as coisas correram muito bem, mas houve muitas coisas que foi necessário negociar”, diz.

Segundo Capoulas Santos, o PS tem capacidade para chegar a um grande resultado eleitoral em outubro. “Qualquer partido em eleições luta pelo melhor resultado possível. No limite, e sem que isto queira traduzir-se em alguma vocação totalitária, todos gostariam de ter 100%. É legítimo ao PS assim como a outros partidos lutarem pelo melhor resultado possível. Na contagem de votos, ver-se-á. Gostaria que o PS tivesse um resultado folgado tão amplo quanto possível”, afirma.

Devido à “geringonça”, pelo menos uma medida importante no setor da agricultura ficou por aprovar, defende o ministro. “Até hoje não consigo compreender: como houve uma coligação negativa que foi a criação do banco de terras. No programa de Governo, tínhamos colocado nesse banco de terras todo o património rústico do Estado disperso por vários ministérios muitos deles com mau uso ou uso pouco apropriado para o distribuirmos por jovens agricultores. O objectivo era criar esse banco, arrendar os terrenos a jovens e, ao fim de um comprovado período de boa gestão, o Estado podia vendê-lo. Com esse dinheiro era criado um fundo para se comprar novas terras para continuar a alimentar esse banco. Infelizmente, a esquerda e o PSD chumbaram esta proposta. Espero que um futuro Governo possa repô-la porque é da máxima importância para o país”, conta.

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