Deputadas apresentam queixa na CIG por comentários homofóbicos de deputado do PSD

13-03-2019
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As expressões usadas pelo deputado laranja Bruno Vitorino para criticar uma sessão de esclarecimento sobre questões LGBTI numa escola do Barreiro estão na origem da queixa de Sandra Cunha e Joana Mortágua junto da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

“'Sensibilizar' alunos de 11 anos sobre 'diferentes orientações sexuais'? Com associações LBGTI à mistura? Que porcaria é esta?”, perguntou o deputado e vereador do PSD no Barreiro, Bruno Vitorino, num post publicado na rede social Facebook em que classificava a iniciativa como “perversa”. As palavras do deputado causaram indignação nas redes e agora também uma queixa a ser entregue na Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

“O comentário público feito a propósito de uma sessão promovida por uma Escola do Barreiro no âmbito da disciplina de Educação Sexual com a Rede Ex Aequo é inaceitável para quem tem responsabilidades políticas e reflete um preconceito que não deve existir nem na educação nem na política”, afirmam as deputadas bloquistas Sandra Cunha e Joana Mortágua, eleitas pelo distrito de Setúbal. Ambas lamentam que o deputado do PSD considere “uma ‘vergonha’ educar para a igualdade e contra a discriminação em função de um dos princípios consagrados na Constituição da República”.

Depois de ver a indignação gerada pelo seu post, Bruno Vitorino tentou emendar a mão, negando pretender discriminar qualquer pessoa e invocando em seu abono o facto de ter “amigos homossexuais”. Mas logo em seguida, voltou a insurgir-se contra “este tipo de ‘doutrinação’” que diz ser praticada por “associações totalmente duvidosas”. A ilustrar a sua "explicação", Vitorino publicou uma imagem com uma arma de fogo pintada com as cores do arco-iris apontada à cabeça de um homem, na qual se podem ver os ícones de dois adultos e duas crianças de sexos diferentes. "Senti na pele aquilo que se ilustra abaixo", diz o deputado.

Reagindo à polémica criada pelo deputado do PSD, a diretora do agrupamento escolar de Santo André afirmou ao Expresso que “é falso que os pais tenham reclamado. A Associação de Pais não recebeu uma única queixa. O barulho que se fez foi nas redes sociais”. Também a presidente da Associação de Pais confirmou que não houve ”uma única queixa nem dos pais dos meninos que foram à sessão, nem dos outros pais da escola".

As expressões usadas pelo deputado laranja Bruno Vitorino para criticar uma sessão de esclarecimento sobre questões LGBTI numa escola do Barreiro estão na origem da queixa de Sandra Cunha e Joana Mortágua junto da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

“'Sensibilizar' alunos de 11 anos sobre 'diferentes orientações sexuais'? Com associações LBGTI à mistura? Que porcaria é esta?”, perguntou o deputado e vereador do PSD no Barreiro, Bruno Vitorino, num post publicado na rede social Facebook em que classificava a iniciativa como “perversa”. As palavras do deputado causaram indignação nas redes e agora também uma queixa a ser entregue na Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

“O comentário público feito a propósito de uma sessão promovida por uma Escola do Barreiro no âmbito da disciplina de Educação Sexual com a Rede Ex Aequo é inaceitável para quem tem responsabilidades políticas e reflete um preconceito que não deve existir nem na educação nem na política”, afirmam as deputadas bloquistas Sandra Cunha e Joana Mortágua, eleitas pelo distrito de Setúbal. Ambas lamentam que o deputado do PSD considere “uma ‘vergonha’ educar para a igualdade e contra a discriminação em função de um dos princípios consagrados na Constituição da República”.

Depois de ver a indignação gerada pelo seu post, Bruno Vitorino tentou emendar a mão, negando pretender discriminar qualquer pessoa e invocando em seu abono o facto de ter “amigos homossexuais”. Mas logo em seguida, voltou a insurgir-se contra “este tipo de ‘doutrinação’” que diz ser praticada por “associações totalmente duvidosas”. A ilustrar a sua "explicação", Vitorino publicou uma imagem com uma arma de fogo pintada com as cores do arco-iris apontada à cabeça de um homem, na qual se podem ver os ícones de dois adultos e duas crianças de sexos diferentes. "Senti na pele aquilo que se ilustra abaixo", diz o deputado.

Reagindo à polémica criada pelo deputado do PSD, a diretora do agrupamento escolar de Santo André afirmou ao Expresso que “é falso que os pais tenham reclamado. A Associação de Pais não recebeu uma única queixa. O barulho que se fez foi nas redes sociais”. Também a presidente da Associação de Pais confirmou que não houve ”uma única queixa nem dos pais dos meninos que foram à sessão, nem dos outros pais da escola".

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