Pedro Marques assume reparações de comboios "abaixo do previsto"

12-11-2018
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As oficinas da EMEF vão reparar menos comboios em 2018 do que estava previsto. O problema foi admitido pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, durante uma audição no Parlamento. O ministro queixa-se de que houve uma "redução em 20% nos recursos humanos" nos quadros da empresa pública de reparação de comboios.

"Houve uma redução de 20% nos recursos humanos ao serviço da EMEF durante o último Governo. A intervenção na EMEF saiu prejudicada por esta realidade.

Apesar de fazer muito mais manutenção este ano do que em anos anteriores, reconhecemos que os números ficaram abaixo do previsto", admitiu Pedro Marques em resposta ao deputado do PCP, Bruno Dias, durante a audição na Comissão de Finanças, ao abrigo da discussão do Orçamento do Estado para 2019.

O deputado do PCP revelou que "apenas foram feitas 15 das 34 intervenções de comboios que estavam previstas para 2018". Bruno Dias deu mesmo vários exemplos: "foram reparados três em quatro comboios Alfa Pendular; três comboios em 14 dos serviços urbanos de Azambuja e Sintra; sete em dez automotoras para os serviços regionais; e uma em sete intervenções nos restantes comboios de longo (provavelmente em carruagens Corail)". Em 2017, a EMEF concretizou 29 reparações, acrescentou o deputado.

Leia aqui: CP admite falta de comboios até final do ano

Apesar de estes números, Pedro Marques está otimista para o próximo ano: "as atuais equipas da EMEF estão a recuperar atividade e temos boas perspetivas para 2019".

Só que este atraso tem consequências para os utentes dos comboios, com atrasos e supressões registados um pouco por todo o país. Bruno Dias, tendo em isso em conta, defende o fim dos limites ao investimento em manutenção de comboios: "não se pode limitar os gastos de um ano ao dinheiro gasto no ano anterior".

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas está a ser ouvido na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, por causa do Orçamento do Estado para 2019. Neste ministério, está previsto um orçamento de 5 mil milhões de euros para o próximo ano, mais 37,5% do que em 2018.

(Notícia corrigida às 11h19 depois de Bruno Dias ter retificado o número de intervenções previsto para 2018: 34 e não 29 como escrito na versão original)

As oficinas da EMEF vão reparar menos comboios em 2018 do que estava previsto. O problema foi admitido pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, durante uma audição no Parlamento. O ministro queixa-se de que houve uma "redução em 20% nos recursos humanos" nos quadros da empresa pública de reparação de comboios.

"Houve uma redução de 20% nos recursos humanos ao serviço da EMEF durante o último Governo. A intervenção na EMEF saiu prejudicada por esta realidade.

Apesar de fazer muito mais manutenção este ano do que em anos anteriores, reconhecemos que os números ficaram abaixo do previsto", admitiu Pedro Marques em resposta ao deputado do PCP, Bruno Dias, durante a audição na Comissão de Finanças, ao abrigo da discussão do Orçamento do Estado para 2019.

O deputado do PCP revelou que "apenas foram feitas 15 das 34 intervenções de comboios que estavam previstas para 2018". Bruno Dias deu mesmo vários exemplos: "foram reparados três em quatro comboios Alfa Pendular; três comboios em 14 dos serviços urbanos de Azambuja e Sintra; sete em dez automotoras para os serviços regionais; e uma em sete intervenções nos restantes comboios de longo (provavelmente em carruagens Corail)". Em 2017, a EMEF concretizou 29 reparações, acrescentou o deputado.

Leia aqui: CP admite falta de comboios até final do ano

Apesar de estes números, Pedro Marques está otimista para o próximo ano: "as atuais equipas da EMEF estão a recuperar atividade e temos boas perspetivas para 2019".

Só que este atraso tem consequências para os utentes dos comboios, com atrasos e supressões registados um pouco por todo o país. Bruno Dias, tendo em isso em conta, defende o fim dos limites ao investimento em manutenção de comboios: "não se pode limitar os gastos de um ano ao dinheiro gasto no ano anterior".

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas está a ser ouvido na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, por causa do Orçamento do Estado para 2019. Neste ministério, está previsto um orçamento de 5 mil milhões de euros para o próximo ano, mais 37,5% do que em 2018.

(Notícia corrigida às 11h19 depois de Bruno Dias ter retificado o número de intervenções previsto para 2018: 34 e não 29 como escrito na versão original)

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