Prémios na TAP: "Uma opção injusta da gestão privada"

10-07-2019
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O Partido Comunista Português considera que o pagamento de prémios no valor de 1,171 milhões de euros a 180 funcionários "é uma opção injusta" e "um exemplo da gestão privada da TAP".

O deputado Bruno Dias diz que a gestão privada "continua a prejudicar a companhia aérea nacional que se mantém de enorme importância para o país, a criar riqueza e a ter importância estratégica, apesar dos números publicados." Referia-se aos prejuízos de 118 milhões de euros no ano passado.

O PCP vai questionar as "opções injustas de gestão privada" quando a comissão executiva da TAP e o ministro da tutela se deslocarem à Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas. As audições já estão previstas, mas ainda sem agendamento.

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A "injustiça" da atribuição destes prémios, prende-se para o deputado comunista com o facto dos funcionários da TAP estarem "a lutar por melhores remunerações e melhores condições de trabalho".

Estado perde confiança na comissão executiva

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação afirmou entretanto, em comunicado, que desconhecia e discorda da atribuição dos prémios - uma decisão da comissão executiva da TAP, liderada por Antonoaldo Neves e composta ainda por David Pedrosa e Raffael Quintas.

O ministro Pedro Nuno Santos foi mais longe e disse que a atribuição dos prémio "constitui uma quebra da relação de confiança entre a Comissão Executiva e o maior acionista da TAP, o Estado português".

O Estado detém 50 por cento do capital da transportadora e a decisão de dar prémios a alguns trabalhadores não foi comunicada ao conselho de administração.

"O Governo e os representantes do Estado no conselho de administração da TAP tomaram conhecimento desta decisão, já consumada com o processamento dos salários referentes ao mês de maio, pelos órgãos de comunicação social", afirmou o governante.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação afirmou ainda que o programa de mérito foi criado "sem ter sido dado conhecimento prévio ao Conselho de Administração da TAP da atribuição dos prémios e dos critérios subjacentes a essa atribuição".

O Partido Comunista Português considera que o pagamento de prémios no valor de 1,171 milhões de euros a 180 funcionários "é uma opção injusta" e "um exemplo da gestão privada da TAP".

O deputado Bruno Dias diz que a gestão privada "continua a prejudicar a companhia aérea nacional que se mantém de enorme importância para o país, a criar riqueza e a ter importância estratégica, apesar dos números publicados." Referia-se aos prejuízos de 118 milhões de euros no ano passado.

O PCP vai questionar as "opções injustas de gestão privada" quando a comissão executiva da TAP e o ministro da tutela se deslocarem à Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas. As audições já estão previstas, mas ainda sem agendamento.

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A "injustiça" da atribuição destes prémios, prende-se para o deputado comunista com o facto dos funcionários da TAP estarem "a lutar por melhores remunerações e melhores condições de trabalho".

Estado perde confiança na comissão executiva

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação afirmou entretanto, em comunicado, que desconhecia e discorda da atribuição dos prémios - uma decisão da comissão executiva da TAP, liderada por Antonoaldo Neves e composta ainda por David Pedrosa e Raffael Quintas.

O ministro Pedro Nuno Santos foi mais longe e disse que a atribuição dos prémio "constitui uma quebra da relação de confiança entre a Comissão Executiva e o maior acionista da TAP, o Estado português".

O Estado detém 50 por cento do capital da transportadora e a decisão de dar prémios a alguns trabalhadores não foi comunicada ao conselho de administração.

"O Governo e os representantes do Estado no conselho de administração da TAP tomaram conhecimento desta decisão, já consumada com o processamento dos salários referentes ao mês de maio, pelos órgãos de comunicação social", afirmou o governante.

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação afirmou ainda que o programa de mérito foi criado "sem ter sido dado conhecimento prévio ao Conselho de Administração da TAP da atribuição dos prémios e dos critérios subjacentes a essa atribuição".

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