Complot: A morte do atlântida ainda no parto

03-09-2019
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" O "Atlântida", que deveria começar a navegar no mar dos Açores a partir de 13 de Maio, nem vai sair dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), onde esteve a ser construído. Depois de analisar os resultados das provas de velocidade do navio, o Governo dos Açores assume publicamente que quer avançar para a rescisão do contrato celebrado com os ENVC." Quando Berta Cabral disse que, por ela, rompia o contrato com a Atlântida, face aos problemas vindos a lume graças à comunicação social, muitos a chamaram de irresponsável. Agora que o governo decidiu mesmo fazer o mesmo, em que ficamos? Ambos irresponsáveis? Se num contrato que não é respeitado por um dos lados, uma as cláusulas preveja a possibilidade de o cancelar, com direito a indemnização, não pode haver dúvidas sobre qual a posição a ter. Abrir precedentes quando estão em jogo milhões de euros, e numa altura tão dramática para as pessoas, seria indecente e desastroso. Convém parar e repensar o negócio de transporte marítimo, averiguando outras possibilidades. Na altura da campanha eleitoral, Costa Neves tinha uma ideia interessante que se afigurava mais rentável e realista. Este mandato do PS começa bem mal e vislumbra o início da queda da era César nos desígnios da região. Obviamente, quem deu a cara foi Vasco Cordeiro, o próximo líder do PS Açores. Carlos César só aparece quando há notícias boas. Diria agora: cuidado com o negócio dos aviões.


" O "Atlântida", que deveria começar a navegar no mar dos Açores a partir de 13 de Maio, nem vai sair dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), onde esteve a ser construído. Depois de analisar os resultados das provas de velocidade do navio, o Governo dos Açores assume publicamente que quer avançar para a rescisão do contrato celebrado com os ENVC." Quando Berta Cabral disse que, por ela, rompia o contrato com a Atlântida, face aos problemas vindos a lume graças à comunicação social, muitos a chamaram de irresponsável. Agora que o governo decidiu mesmo fazer o mesmo, em que ficamos? Ambos irresponsáveis? Se num contrato que não é respeitado por um dos lados, uma as cláusulas preveja a possibilidade de o cancelar, com direito a indemnização, não pode haver dúvidas sobre qual a posição a ter. Abrir precedentes quando estão em jogo milhões de euros, e numa altura tão dramática para as pessoas, seria indecente e desastroso. Convém parar e repensar o negócio de transporte marítimo, averiguando outras possibilidades. Na altura da campanha eleitoral, Costa Neves tinha uma ideia interessante que se afigurava mais rentável e realista. Este mandato do PS começa bem mal e vislumbra o início da queda da era César nos desígnios da região. Obviamente, quem deu a cara foi Vasco Cordeiro, o próximo líder do PS Açores. Carlos César só aparece quando há notícias boas. Diria agora: cuidado com o negócio dos aviões.

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