TAP, Cristas, Cartuxa. E Billie. Billie Eilish

30-09-2019
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Viva! Seja bem-vindo à campanha eleitoral.

(A oficial, claro está)

Mas já lá vamos, deixe-me começar pela manchete do Expresso: há um problema na TAP. O problema está nas contas da empresa, que estão cada vez mais no vermelho. Mas se se lembrar da distribuição de prémios por alguns administradores, verá que pode acentuar a tensão entre o Estado e o acionista privado. Neeleman pode estar de saída. O João Vieira Pereira e a Anabela Campos contam-lhe os bastidores.

Vamos lá à campanha? Arrancou e - curiosidade maior destes dias -, não parece ter drama. A Ângela Silva foi vasculhar na história e apanhou um paralelo perfeito, que por acaso correu mal a quem estava com a maioria fisgada. Entre e descubra (só a imagem vale mil palavras). Este sábado, juntamos a isto uma conversa que Marcelo teve com os seus assessores, perspetivando o que aí vem. Mais uma entrevista com Assunção Cristas (com um título desafiador) e mais dados da sondagem ICS/ISCTE.

A batalha das nossas vidas, essa, joga-se na Cimeira do Clima que decorre na ONU na próxima semana. Guterres quer planos e não discursos. Os mais novos também, por que é sobre a cabeça deles que o céu pode cair. Por tudo isso, é importante parar nestes textos.

É a vida deles que está em causa. Dos portugueses que vivem na África do Sul, agora que os tempos voltaram a ser de violência. Uma reportagem para ler na edição de hoje.

E atenção ao que se passa no Médio Oriente. O tiro certeiro de há uma semana pode ter consequências políticas - e também económicas, que estão bem explicadas no primeiro caderno e na Economia.

Falando na Economia, eis uma boa notícia para os nossos bancos: a nova taxa do BCE parece uma prenda à sua medida. Claro que a notícia não é tão boa para depositantes, mas o nosso descodificador explica isso também.

Para o próximo Governo ficará uma discussão difícil: os banqueiros querem rever o modelo de financiamento do fundo de resolução.

E, falando em eleições, eis uma conclusão contraintuitiva: baixar impostos não dá votos. Quem o diz? Os resultados de outras eleições.

Hoje falamos também do setor dos media, mesmo em cima da proposta de compra da TVI. É que, apesar da lei aprovada há uns anos, continua a ser um mistério quem manda em alguns órgãos de comunicação. O regulador, esse, diz que agora é que é.

A propósito de negócios, há uma má notícia nestas páginas: mais de 40 mil alunos à procura de quarto em Lisboa. E também uma boa: Paula Amorim e José Neves (da Farfech) vão investir juntos no futuro da moda - e prometem uma "revolução".

A capa da revista E, essa, é para Billie Eilish, a rapariga de 17 anos que esgotou o Altice Arena há duas semanas. A estrela pop do momento falou ao Expresso sobre a ameaça das alterações climáticas, a opção vegetariana, a importância da família, a armadilha da depressão e a liberdade da moda. Esqueça o facto de ela ter 17 anos: é o retrato da nova geração.

Outro retrato, não tão amigável, é o que lhe trazemos de Matteo Salvini. O título diz muito - mas menos do que o texto acrescenta: "Como ser populista - o manual de instruções". É preciso ler para estar preparado para esta nova era.

Falando em leituras de um só fôlego, tenho mais um na manga para lhe recomendar. Ora leia a entrada do texto: "Os monges cartuxos, os mais solitários dos solitários, vão deixar Portugal. Com eles levam uma dimensão religiosa ímpar e a surpresa de terem sido tocados pela saudade. As razões de uma partida que conseguiu ser adiada por 30 anos". Entre por aqui, até as imagens são raramente consentidas.

Teria muito mais para lhe recomendar - começando pela entrevista a um dos melhores pianistas do mundo, Piotr Anderszewski -, mas acho que chega para lhe aguçar o apetite.

Deixo-lhe um abraço, desejos de um ótimo fim de semana e de boas leituras.

Até breve!

Viva! Seja bem-vindo à campanha eleitoral.

(A oficial, claro está)

Mas já lá vamos, deixe-me começar pela manchete do Expresso: há um problema na TAP. O problema está nas contas da empresa, que estão cada vez mais no vermelho. Mas se se lembrar da distribuição de prémios por alguns administradores, verá que pode acentuar a tensão entre o Estado e o acionista privado. Neeleman pode estar de saída. O João Vieira Pereira e a Anabela Campos contam-lhe os bastidores.

Vamos lá à campanha? Arrancou e - curiosidade maior destes dias -, não parece ter drama. A Ângela Silva foi vasculhar na história e apanhou um paralelo perfeito, que por acaso correu mal a quem estava com a maioria fisgada. Entre e descubra (só a imagem vale mil palavras). Este sábado, juntamos a isto uma conversa que Marcelo teve com os seus assessores, perspetivando o que aí vem. Mais uma entrevista com Assunção Cristas (com um título desafiador) e mais dados da sondagem ICS/ISCTE.

A batalha das nossas vidas, essa, joga-se na Cimeira do Clima que decorre na ONU na próxima semana. Guterres quer planos e não discursos. Os mais novos também, por que é sobre a cabeça deles que o céu pode cair. Por tudo isso, é importante parar nestes textos.

É a vida deles que está em causa. Dos portugueses que vivem na África do Sul, agora que os tempos voltaram a ser de violência. Uma reportagem para ler na edição de hoje.

E atenção ao que se passa no Médio Oriente. O tiro certeiro de há uma semana pode ter consequências políticas - e também económicas, que estão bem explicadas no primeiro caderno e na Economia.

Falando na Economia, eis uma boa notícia para os nossos bancos: a nova taxa do BCE parece uma prenda à sua medida. Claro que a notícia não é tão boa para depositantes, mas o nosso descodificador explica isso também.

Para o próximo Governo ficará uma discussão difícil: os banqueiros querem rever o modelo de financiamento do fundo de resolução.

E, falando em eleições, eis uma conclusão contraintuitiva: baixar impostos não dá votos. Quem o diz? Os resultados de outras eleições.

Hoje falamos também do setor dos media, mesmo em cima da proposta de compra da TVI. É que, apesar da lei aprovada há uns anos, continua a ser um mistério quem manda em alguns órgãos de comunicação. O regulador, esse, diz que agora é que é.

A propósito de negócios, há uma má notícia nestas páginas: mais de 40 mil alunos à procura de quarto em Lisboa. E também uma boa: Paula Amorim e José Neves (da Farfech) vão investir juntos no futuro da moda - e prometem uma "revolução".

A capa da revista E, essa, é para Billie Eilish, a rapariga de 17 anos que esgotou o Altice Arena há duas semanas. A estrela pop do momento falou ao Expresso sobre a ameaça das alterações climáticas, a opção vegetariana, a importância da família, a armadilha da depressão e a liberdade da moda. Esqueça o facto de ela ter 17 anos: é o retrato da nova geração.

Outro retrato, não tão amigável, é o que lhe trazemos de Matteo Salvini. O título diz muito - mas menos do que o texto acrescenta: "Como ser populista - o manual de instruções". É preciso ler para estar preparado para esta nova era.

Falando em leituras de um só fôlego, tenho mais um na manga para lhe recomendar. Ora leia a entrada do texto: "Os monges cartuxos, os mais solitários dos solitários, vão deixar Portugal. Com eles levam uma dimensão religiosa ímpar e a surpresa de terem sido tocados pela saudade. As razões de uma partida que conseguiu ser adiada por 30 anos". Entre por aqui, até as imagens são raramente consentidas.

Teria muito mais para lhe recomendar - começando pela entrevista a um dos melhores pianistas do mundo, Piotr Anderszewski -, mas acho que chega para lhe aguçar o apetite.

Deixo-lhe um abraço, desejos de um ótimo fim de semana e de boas leituras.

Até breve!

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