CDS. Concelhia aprova reinscrição de Manuel Monteiro por unanimidade

24-09-2019
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O regresso de Manuel Monteiro ao CDS, partido que chegou a liderar, acaba de ser confirmado. Em reunião, na noite desta segunda-feira, a concelhia da Póvoa de Varzim – local onde Monteiro entregou a sua ficha de militante – aprovou a reinscrição por unanimidade, apurou o Expresso junto de fontes próximas daquela estrutura.

Depois de (muitos) meses de suspense, Monteiro acabou por decidir reinscrever-se e fê-lo na semana passada, no final de uma conferência sobre o futuro da direita, no Porto. Ao fazê-lo, passou a decisão sobre a sua refiliação para as mãos da concelhia em causa: os estatutos do CDS estabelecem, no artigo 22.º, que cabe às concelhias "decidir sobre os pedidos de filiação". Falta apenas o parecer final, que é da responsabilidade da secretaria-geral do partido.

Ora, a concelhia da Póvoa, liderada por Salazar Castelo Branco – que em declarações ao "Público" se tinha declarado "contente" por a sua concelhia ficar envolvida no processo –, esteve de acordo: Monteiro, que deixou o CDS para fundar em 2003 o concorrente Nova Democracia, pode mesmo voltar. Já Assunção Cristas, questionada sobre o regresso de Monteiro, disse ter sabido da notícia pelos jornais e, sem referir o antigo líder em particular, garantiu considerar que "todos os votos são necessários e todos os apoios são muito bem-vindos".

O regresso de Manuel Monteiro era desejado por vários sectores do partido, mas também visto como uma afronta pelos mais próximos do 'portismo'. Foi aliás há um ano e meio que Assunção Cristas assumiu, em entrevista ao Expresso, que o regresso de Monteiro viria abrir "feridas" antigas e incomodar pessoas próximas de si, pelo que o período de nojo necessário não estaria ainda cumprido.

No entanto, ao Expresso, na semana passada, Monteiro dizia ter apenas uma razão para hesitar quanto à filiação: os rumores que corriam e lhe apontavam uma suposta ambição para se candidatar de novo à liderança do CDS. Já então, o antigo presidente dos centristas assumia que votaria nestas eleições no seu ex-partido, mas assegurava não ter "absolutamente planos nenhuns" para avançar com nova candidatura.

O regresso de Manuel Monteiro ao CDS, partido que chegou a liderar, acaba de ser confirmado. Em reunião, na noite desta segunda-feira, a concelhia da Póvoa de Varzim – local onde Monteiro entregou a sua ficha de militante – aprovou a reinscrição por unanimidade, apurou o Expresso junto de fontes próximas daquela estrutura.

Depois de (muitos) meses de suspense, Monteiro acabou por decidir reinscrever-se e fê-lo na semana passada, no final de uma conferência sobre o futuro da direita, no Porto. Ao fazê-lo, passou a decisão sobre a sua refiliação para as mãos da concelhia em causa: os estatutos do CDS estabelecem, no artigo 22.º, que cabe às concelhias "decidir sobre os pedidos de filiação". Falta apenas o parecer final, que é da responsabilidade da secretaria-geral do partido.

Ora, a concelhia da Póvoa, liderada por Salazar Castelo Branco – que em declarações ao "Público" se tinha declarado "contente" por a sua concelhia ficar envolvida no processo –, esteve de acordo: Monteiro, que deixou o CDS para fundar em 2003 o concorrente Nova Democracia, pode mesmo voltar. Já Assunção Cristas, questionada sobre o regresso de Monteiro, disse ter sabido da notícia pelos jornais e, sem referir o antigo líder em particular, garantiu considerar que "todos os votos são necessários e todos os apoios são muito bem-vindos".

O regresso de Manuel Monteiro era desejado por vários sectores do partido, mas também visto como uma afronta pelos mais próximos do 'portismo'. Foi aliás há um ano e meio que Assunção Cristas assumiu, em entrevista ao Expresso, que o regresso de Monteiro viria abrir "feridas" antigas e incomodar pessoas próximas de si, pelo que o período de nojo necessário não estaria ainda cumprido.

No entanto, ao Expresso, na semana passada, Monteiro dizia ter apenas uma razão para hesitar quanto à filiação: os rumores que corriam e lhe apontavam uma suposta ambição para se candidatar de novo à liderança do CDS. Já então, o antigo presidente dos centristas assumia que votaria nestas eleições no seu ex-partido, mas assegurava não ter "absolutamente planos nenhuns" para avançar com nova candidatura.

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