CDS e o fantasma do "partido do táxi": Pires de Lima e Nobre Guedes alertam Cristas

14-10-2019
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Se no dia 6 de outubro as urnas confirmarem o que as sondagens dizem há meses, o CDS ficará perto do pior resultado da sua história — a percentagem que tornou os democratas-cristãos conhecidos como “o partido do táxi”. Com os 5% de intenções de voto atribuídos no estudo de opinião do ICS/ISCTE feito para o Expresso e a SIC, os centristas encontram-se perto dos 4,4% conquistados por Adriano Moreira, em 1987, quando a bancada se viu reduzida a quatro assentos (e lugar para um condutor). Uma perspectiva descrita como “péssima”, “catastrófica” e “difícil de inverter” no seio do partido — e que gera preocupação relativamente à eleição de deputados-chave no Parlamento, com os barões do partido a deixarem avisos sérios à navegação.

Se é verdade que as sondagens subestimam frequentemente o CDS — uma tendência que nas últimas eleições europeias não se verificou —, também é certo que o partido não está a prever ir muito além dos 5% previstos. E trabalha agora com essa expectativa. A convicção é de que dificilmente se chegará a números acima dos 10%, quando Assunção Cristas tentava assumir a liderança da oposição. Mas mesmo que consiga uns modestos 7% — a percentagem mais baixa que Paulo Portas teve, em legislativas — a perspetiva preocupa o partido. Por garantida, só é dada a eleição de nomes como a própria Assunção Cristas, Ana Rita Bessa (número dois por Lisboa), Cecília Meireles e Francisco Rodrigues dos Santos (os dois primeiros pelo Porto), e os cabeças de lista por Braga (Telmo Correia), Aveiro (João Almeida) ou Raquel Abecasis (Leiria). Um resultado destes poderia ser traumático. O nervosismo em relação à eleição de Nuno Magalhães, atual líder parlamentar, é transversal: em Setúbal, nem sequer é garantido que o cabeça de lista tenha lugar no Parlamento. E há círculos dados por perdidos, como é o caso de Faro, para onde foi deslocado João Rebelo, apoiante de primeira hora de Cristas.

Se no dia 6 de outubro as urnas confirmarem o que as sondagens dizem há meses, o CDS ficará perto do pior resultado da sua história — a percentagem que tornou os democratas-cristãos conhecidos como “o partido do táxi”. Com os 5% de intenções de voto atribuídos no estudo de opinião do ICS/ISCTE feito para o Expresso e a SIC, os centristas encontram-se perto dos 4,4% conquistados por Adriano Moreira, em 1987, quando a bancada se viu reduzida a quatro assentos (e lugar para um condutor). Uma perspectiva descrita como “péssima”, “catastrófica” e “difícil de inverter” no seio do partido — e que gera preocupação relativamente à eleição de deputados-chave no Parlamento, com os barões do partido a deixarem avisos sérios à navegação.

Se é verdade que as sondagens subestimam frequentemente o CDS — uma tendência que nas últimas eleições europeias não se verificou —, também é certo que o partido não está a prever ir muito além dos 5% previstos. E trabalha agora com essa expectativa. A convicção é de que dificilmente se chegará a números acima dos 10%, quando Assunção Cristas tentava assumir a liderança da oposição. Mas mesmo que consiga uns modestos 7% — a percentagem mais baixa que Paulo Portas teve, em legislativas — a perspetiva preocupa o partido. Por garantida, só é dada a eleição de nomes como a própria Assunção Cristas, Ana Rita Bessa (número dois por Lisboa), Cecília Meireles e Francisco Rodrigues dos Santos (os dois primeiros pelo Porto), e os cabeças de lista por Braga (Telmo Correia), Aveiro (João Almeida) ou Raquel Abecasis (Leiria). Um resultado destes poderia ser traumático. O nervosismo em relação à eleição de Nuno Magalhães, atual líder parlamentar, é transversal: em Setúbal, nem sequer é garantido que o cabeça de lista tenha lugar no Parlamento. E há círculos dados por perdidos, como é o caso de Faro, para onde foi deslocado João Rebelo, apoiante de primeira hora de Cristas.

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