Assunção Cristas: “Primeiro-ministro não se pode esconder mais atrás de ministros e secretários de Estado”

27-02-2017
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Depois do CDS ter feito um pedido de esclarecimento a António Costa, os centristas defendem que esta é uma “nova oportunidade” para que seja esclarecido se existe ou não um acordo do Governo com os administradores da Caixa Geral de Depósitos eximindo-os de apresentarem as suas declarações de rendimentos e patrimónios

Assunção Cristas insistiu, este sábado na Convenção dos Autarcas Populares, na necessidade de António Costa falar sobre as declarações de rendimentos e património dos administradores da Caixa Geral de Depósitos. A líder centrista defendeu que é preciso ficar claro se houve ou não um acordo entre o Governo e os administradores, eximindo-os de apresentarem o documento.

“Dado o ruído em torno deste assunto, só há uma pessoa que pode prestar esclarecimentos finais sobre esta matéria: o senhor primeiro ministro”, disse Assunção Cristas aos jornalistas. “Exigimos que o primeiro-ministro preste o esclarecimento. Não se pode esconder mais atrás de ministros e secretários de Estado”, acrescentou.

Em Vale de Cambra, a líder do CDS lembrou que na sexta-feira o partido já enviou para São Bento uma pergunta relativamente à matéria em causa. Assunção Cristas considerou que este requerimento é uma “uma nova oportunidade para o PM esclarecer” a situação. “O requerimento foi dirigido. Esperamos uma resposta, escrita ou oral, mas tem de ser clara”, referiu.

Na sexta-feira, horas depois do ministro das Finanças, Mário Centeno, ter sido confrontado com a pergunta na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças - onde fora discutir o Orçamento do Estado -, e se ter negado a responder, a direção do CDS decidiu avançar com uma pergunta escrita a António Costa.

“Confirma a existência de um acordo, escrito ou verbal, nomeadamente através de confirmação por e-mail, com o presidente (na altura designado) da CGD em relação à não entrega das declarações de rendimentos?”. Assinam o requerimento a líder do CDS, Assunção Cristas, o líder parlamentar, Nuno Magalhães, e o deputado João Almeida.

A questão da existência de um eventual acordo por escrito entre o Governo e o presidente da CGD sobre as declarações de rendimentos foi levantada na sexta-feira pelo PSD, que instou o Governo a desmentir a existência desse mesmo acordo.

O chefe da bancada do PSD, Luís Montenegro, falava no parlamento na sequência de declarações do comentador António Lobo Xavier, que, na quinta-feira à noite, no programa "Quadratura do Círculo" - na SIC Notícias -, declarou haver um compromisso por escrito entre o Governo e António Domingues em torno da não apresentação das declarações de património e rendimentos dos gestores ao Tribunal Constitucional por parte da nova equipa de gestão do banco público.

Segundo as notícias que têm vindo a público, a equipa entende que não está obrigada a fazê-lo.

Notícia atualizada às 21h05

Depois do CDS ter feito um pedido de esclarecimento a António Costa, os centristas defendem que esta é uma “nova oportunidade” para que seja esclarecido se existe ou não um acordo do Governo com os administradores da Caixa Geral de Depósitos eximindo-os de apresentarem as suas declarações de rendimentos e patrimónios

Assunção Cristas insistiu, este sábado na Convenção dos Autarcas Populares, na necessidade de António Costa falar sobre as declarações de rendimentos e património dos administradores da Caixa Geral de Depósitos. A líder centrista defendeu que é preciso ficar claro se houve ou não um acordo entre o Governo e os administradores, eximindo-os de apresentarem o documento.

“Dado o ruído em torno deste assunto, só há uma pessoa que pode prestar esclarecimentos finais sobre esta matéria: o senhor primeiro ministro”, disse Assunção Cristas aos jornalistas. “Exigimos que o primeiro-ministro preste o esclarecimento. Não se pode esconder mais atrás de ministros e secretários de Estado”, acrescentou.

Em Vale de Cambra, a líder do CDS lembrou que na sexta-feira o partido já enviou para São Bento uma pergunta relativamente à matéria em causa. Assunção Cristas considerou que este requerimento é uma “uma nova oportunidade para o PM esclarecer” a situação. “O requerimento foi dirigido. Esperamos uma resposta, escrita ou oral, mas tem de ser clara”, referiu.

Na sexta-feira, horas depois do ministro das Finanças, Mário Centeno, ter sido confrontado com a pergunta na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças - onde fora discutir o Orçamento do Estado -, e se ter negado a responder, a direção do CDS decidiu avançar com uma pergunta escrita a António Costa.

“Confirma a existência de um acordo, escrito ou verbal, nomeadamente através de confirmação por e-mail, com o presidente (na altura designado) da CGD em relação à não entrega das declarações de rendimentos?”. Assinam o requerimento a líder do CDS, Assunção Cristas, o líder parlamentar, Nuno Magalhães, e o deputado João Almeida.

A questão da existência de um eventual acordo por escrito entre o Governo e o presidente da CGD sobre as declarações de rendimentos foi levantada na sexta-feira pelo PSD, que instou o Governo a desmentir a existência desse mesmo acordo.

O chefe da bancada do PSD, Luís Montenegro, falava no parlamento na sequência de declarações do comentador António Lobo Xavier, que, na quinta-feira à noite, no programa "Quadratura do Círculo" - na SIC Notícias -, declarou haver um compromisso por escrito entre o Governo e António Domingues em torno da não apresentação das declarações de património e rendimentos dos gestores ao Tribunal Constitucional por parte da nova equipa de gestão do banco público.

Segundo as notícias que têm vindo a público, a equipa entende que não está obrigada a fazê-lo.

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