Assunção Cristas dá 20 valores ao CDS no Governo

19-02-2016
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Assunção Cristas dá 20 valores ao CDS no Governo

"Acho que podemos dizer com orgulho que, quanto ao primeiro capítulo de pagar o que se deve e sanear as finanças, temos 20 valores. Estamos completamente conversados e cumpridos, sabemos a explicação para na dívida termos subido um bocadinho mas já estarmos a descer e conseguimos explicar essa subida com rigor", afirmou Assunção Cristas.

Num almoço-debate na Escola de Quadros do CDS, a dirigente centrista e ministra da Agricultura fez uma sessão de prestação de contas sobre o manifesto eleitoral e disse aos jovens do partido que se podem orgulhar do seu cumprimento, dando uma explicação mais detalhada sobre a dívida.

A 'vice' do CDS explicou que, além da incorporação das dívidas das empresas públicas e das parcerias público-privado (PPP), a dívida cresceu para o ajustamento não ser tão violento.

"Pergunto a quem critica se preferiam que não tivéssemos nenhuma segurança em matéria de liquidez do Estado ou se preferiam que tivéssemos feito o ajustamento ainda mais violento do que aquele que nos foi exigido?", questionou.

Assunção Cristas disse que o executivo encontrou um comboio de alta velocidade de dívida e considerou que valia "a pena explicar muito bem a história da dívida", que era de 109% do PIB, em 2011, e chegou a atingir 132% em 2013 e é hoje de cerca de 129%.

"Cerca de metade deste aumento não é aumento nenhum. Vale a pena explicar que aos 109 pontos percentuais da divida socialista há que somar aquilo que são as empresas públicas e as PPP. As empresas públicas já tinham dívida, porém, onde é que ela estava? Debaixo do tapete, dívida escondida", disse.

E o resto? Segundo a ministra do CDS, "o resto é simples e vale a pena ser explicado": "O nosso ajustamento, a bem de todos, teve de ser o mais rápido possível, porém, não tão rápido que entrássemos na tal espiral recessiva que alguns diziam que ia acontecer e que não aconteceu. Temos em 2011 um défice de 7,4%, em 2012 de 5,6%, em 2013 de 4,8%, em 2014 de 4,5% e em 2015 vamos ter de 2,7%".

"Cada ano de défice é um ano de dívida. Se temos défice, temos dívida" e a alternativa passaria por "muito mais impostos, muito mais cortes em salários e pensões".

"Entendemos que esse não devia ser o caminho. Por isso, aceitamos que nos criticassem pelo aumento da dívida, para podermos fazer uma trajetória, apesar de tudo, um pouco menos agressiva. Há ainda uma fatia pequena que tem a ver com a necessidade de acautelar riscos. Uma parte desta dívida na verdade é dívida de cautela", argumentou.

Para Assunção Cristas, o balanço é que o Governo e os centristas cumpriram e pediu aos estudantes da escola de quadros que interiorizassem a explicação dada sobre a dívida, mas também que o desemprego que ainda persiste é uma realidade que consome todos aqueles que afeta, aos quais "os grandes números" dizem pouco.

"Cumprimos a primeira parte de saneamento das contas públicas, cumprimos na segunda parte de pôr a economia a crescer, cumprimos com o plano de emergência social para acautelar as situações de maior fragilidade social, cumprimos na quarta parte com o elevador social a funcionar nomeadamente dando prioridade à questão da educação e da liberdade na educação, e na quinta parte também cumprimos nas questões de justiça e segurança", resumiu.

"Para mim, pessoalmente, o quociente familiar valeu uma estadia no Governo", sublinhou.

(com Lusa)

Assunção Cristas dá 20 valores ao CDS no Governo

"Acho que podemos dizer com orgulho que, quanto ao primeiro capítulo de pagar o que se deve e sanear as finanças, temos 20 valores. Estamos completamente conversados e cumpridos, sabemos a explicação para na dívida termos subido um bocadinho mas já estarmos a descer e conseguimos explicar essa subida com rigor", afirmou Assunção Cristas.

Num almoço-debate na Escola de Quadros do CDS, a dirigente centrista e ministra da Agricultura fez uma sessão de prestação de contas sobre o manifesto eleitoral e disse aos jovens do partido que se podem orgulhar do seu cumprimento, dando uma explicação mais detalhada sobre a dívida.

A 'vice' do CDS explicou que, além da incorporação das dívidas das empresas públicas e das parcerias público-privado (PPP), a dívida cresceu para o ajustamento não ser tão violento.

"Pergunto a quem critica se preferiam que não tivéssemos nenhuma segurança em matéria de liquidez do Estado ou se preferiam que tivéssemos feito o ajustamento ainda mais violento do que aquele que nos foi exigido?", questionou.

Assunção Cristas disse que o executivo encontrou um comboio de alta velocidade de dívida e considerou que valia "a pena explicar muito bem a história da dívida", que era de 109% do PIB, em 2011, e chegou a atingir 132% em 2013 e é hoje de cerca de 129%.

"Cerca de metade deste aumento não é aumento nenhum. Vale a pena explicar que aos 109 pontos percentuais da divida socialista há que somar aquilo que são as empresas públicas e as PPP. As empresas públicas já tinham dívida, porém, onde é que ela estava? Debaixo do tapete, dívida escondida", disse.

E o resto? Segundo a ministra do CDS, "o resto é simples e vale a pena ser explicado": "O nosso ajustamento, a bem de todos, teve de ser o mais rápido possível, porém, não tão rápido que entrássemos na tal espiral recessiva que alguns diziam que ia acontecer e que não aconteceu. Temos em 2011 um défice de 7,4%, em 2012 de 5,6%, em 2013 de 4,8%, em 2014 de 4,5% e em 2015 vamos ter de 2,7%".

"Cada ano de défice é um ano de dívida. Se temos défice, temos dívida" e a alternativa passaria por "muito mais impostos, muito mais cortes em salários e pensões".

"Entendemos que esse não devia ser o caminho. Por isso, aceitamos que nos criticassem pelo aumento da dívida, para podermos fazer uma trajetória, apesar de tudo, um pouco menos agressiva. Há ainda uma fatia pequena que tem a ver com a necessidade de acautelar riscos. Uma parte desta dívida na verdade é dívida de cautela", argumentou.

Para Assunção Cristas, o balanço é que o Governo e os centristas cumpriram e pediu aos estudantes da escola de quadros que interiorizassem a explicação dada sobre a dívida, mas também que o desemprego que ainda persiste é uma realidade que consome todos aqueles que afeta, aos quais "os grandes números" dizem pouco.

"Cumprimos a primeira parte de saneamento das contas públicas, cumprimos na segunda parte de pôr a economia a crescer, cumprimos com o plano de emergência social para acautelar as situações de maior fragilidade social, cumprimos na quarta parte com o elevador social a funcionar nomeadamente dando prioridade à questão da educação e da liberdade na educação, e na quinta parte também cumprimos nas questões de justiça e segurança", resumiu.

"Para mim, pessoalmente, o quociente familiar valeu uma estadia no Governo", sublinhou.

(com Lusa)

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