Lei reduz requisitos técnicos para ambulâncias de socorro quarta-feira, 11 de Abril de 2007, 20:45
Se a realidade não consegue respeitar a lei, muda- -se a lei. Este foi o princípio subjacente à redução do número de tripulantes exigido por cada ambulância de socorro, que passa de três para dois. Uma portaria ontem publicada em 'Diário da República' altera alguns requisitos do Regulamento do Transporte de Doentes, nomeadamente quanto a equipamentos, sendo retirado o desfibrilhador automático de entre os exigidos à generalidade das ambulâncias de socorro.
As novas regras, parcialmente consensualizadas com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), visam superar os problemas surgidos na certificação das 3500 viaturas operadas por associações. A retirada do desfibrilhador automático da lista de equipamento cardiovascular merece, contudo, críticas do presidente da Liga, que considera haver risco de "desinvestimento na qualificação do socorro prestado".
Para Duarte Caldeira, o facto de se apontar o desfibrilhador como material a utilizar "apenas nas ambulâncias integradas no Programa de Desfibrilhação Automática Externa do INEM" equivale a "baixar o patamar de exigência" e "dá ideia de que as ambulâncias do INEM são de primeira categoria e as dos bombeiros de segunda".
Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) garante que o objectivo é garantir a utilização de desfibrilhador com controlo médico. O programa do INEM, iniciado em 2004, prevê que todos os procedimentos sejam gravados e verificados, numa base de dados monitorizada por médicos.
A mesma fonte explica que há poucas semanas foi assinado o protocolo de integração de um projecto idêntico desenvolvido na área de influência do Hospital Amadora-Sintra (intitulado "Choque para a vida"), que foi "o primeiro passo de alargamento do programa a parceiros externos". "Obviamente não queremos afastar ninguém. E a lei anteriormente já definia que o desfibrilhador só podia ser utilizado por pessoal credenciado".
António Carneiro, presidente do Conselho Português de Ressuscitação, defende que "o bombeiro treinado, com controlo médico qualificado, deve ser um dos vectores para garantir a acessibilidade dos cidadãos ao sistema de saúde, num modelo de cuidados continuados". Por isso devem "ser estudados os locais em que isso é necessário e dotar-se os tripulantes de formação adequada".
Redução nas taxas
A redução do número de tripulantes por ambulância é "realista". A adjectivação é partilhada pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Cunha Ribeiro, e pelo dirigente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira. Considerando que exigir três tripulantes esbarrava na inexistência de recursos humanos e financeiros, ambos sustentam que a prática é seguida noutros países europeus e não põe em causa os níveis de qualidade.
Duas outras alterações respondem a reivindicações da LBP. Uma delas passa pela redução da taxa a pagar pela vistoria obrigatória efectuada pelo INEM, necessária para posterior licenciamento das viaturas. Se para operadores privados o montante está fixado em 400 euros, bombeiros e Cruz Vermelha passam a pagar apenas 25% do valor. Por último, foi aberto o leque de cores das faixas de material reflector exterior das ambulâncias .
Por:Inês Cardoso Governo quer área ardida abaixo dos 100.000 ha em 2012 quarta-feira, 11 de Abril de 2007, 21:02
O secretário de Estado da Administração Interna anunciou hoje que o Governo pretende garantir que a área ardida anual fique abaixo dos 100 mil hectares por ano a partir de 2012, o equivalente a um quarto do recorde atingido em 2003.
Naquele ano, considerado o pior de sempre em Portugal em matéria de fogos florestais, arderam 425.706 hectares de florestas e matos.
O secretário de Estado Ascenso Simões disse hoje, na apresentação dos objectivos para este ano em matéria de combate a incêndios, que o «caminho» que o Executivo socialista se propõe fazer «levará, em 2012 [dentro de cinco anos], a ter menos de 100 mil hectares de área ardida».
No ano passado, quando o balanço foi dos menos negativos, as chamas destruíram um pouco menos de 75 mil hectares.
Em 2005 a área ardida voltara a ser bastante elevada, atingindo 325.226 hectares, depois de no ano anterior se ter ficado pelos 129.539.
Depois de apresentar os meios humanos e materiais que o Governo vai disponibilizar este ano para combater o que costuma ser o flagelo dos incêndios florestais, o secretário de Estado disse que «Portugal sem fogos depende essencialmente dos cidadãos» e da sua atitude preventiva.
Diário Digital / Lusa Centros de Saúde com “médicos de urgência quinta-feira, 12 de Abril de 2007, 22:57
As populações podem ficar tranquilas não vão ficar sem um médico disponível à noite sem que sejam criados meios alternativos”. Foi com esta afirmação à comunicação social que o governador civil de Bragança tranquilizou a população do distrito.
A reivindicação dos autarcas do distrito que reuniram na semana passada numa tomada de posição conjunta contra o anunciado encerramento dos serviços à noite deu frutos, uma vez que o governador civil anunciou que a partir do dia 23 de Abril os centros de saúde do distrito de Bragança no período da noite vão funcionar com um enfermeiro em permanência e um médico à chamada.
O governador civil também afirmou que esta era uma solução a curto prazo, uma vez que irá ser avaliada e reconsiderada após instalação efectiva dos referidos meios, dado que poderão ser necessários mais suportes, tais como mais ambulâncias, helicóptero, entre outros.
NN [12-04-2007] Alterações repõem legalidade de 3500 ambulâncias dos bombeiros Fernando Oliveira Incêndios devastam o país quarta-feira, 11 de Abril de 2007, 21:05
A lição não foi aprendida
Aparentemente, as lições sobre prevenção tiradas dos incêncios do ano passado não saíram dos gabinetes. A área ardida em incêndios florestais até 26 de Setembro de 2004 atingiu 114.942 hectares, segundo dados da Direcção Geral dos Recursos Florestais.
Apesar de representar apenas um quarto da área ardida no ano passado, o país voltou a sentir o desespero das vitimas e a ineficácia dos meios de salvamento, tendo Faro sido o distrito mais atingido este ano pelo flagelo das chamas. Bombeiros reivindicam tratamento diferente quinta-feira, 12 de Abril de 2007, 22:59
A Liga dos bombeiros tem uma reunião agendada com o secretário de estado da saúde no dia 16 de Abril para reivindicarem tratamento diferente, no sentido de participarem nas decisões em curso e sobretudo pediram mais recursos financeiros para fazer face ao aumento das chamadas efectuadas devido ao encerramento dos SAP.
Esta reunião surgiu após o conselho nacional da liga que decorreu o fim-de-semana passado, em Mogadouro, onde a Liga dos Bombeiros Portugueses acusa os poderes públicos, sobretudo o Ministério da Saúde, de usar os bombeiros como mão-de-obra barata.
O preçário efectuado no transporte de doentes é o mesmo de há três anos e não é suficiente para suportar os custos, mormente agora com o aumento da procura para transporte de doentes, sendo que as corporações vão necessitar de mais ambulâncias, de maior disponibilidade de bombeiros, de mais formação e obviamente de mais recursos financeiros para assim poderem prestar um bom serviço.
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Lei reduz requisitos técnicos para ambulâncias de socorro quarta-feira, 11 de Abril de 2007, 20:45
Se a realidade não consegue respeitar a lei, muda- -se a lei. Este foi o princípio subjacente à redução do número de tripulantes exigido por cada ambulância de socorro, que passa de três para dois. Uma portaria ontem publicada em 'Diário da República' altera alguns requisitos do Regulamento do Transporte de Doentes, nomeadamente quanto a equipamentos, sendo retirado o desfibrilhador automático de entre os exigidos à generalidade das ambulâncias de socorro.
As novas regras, parcialmente consensualizadas com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), visam superar os problemas surgidos na certificação das 3500 viaturas operadas por associações. A retirada do desfibrilhador automático da lista de equipamento cardiovascular merece, contudo, críticas do presidente da Liga, que considera haver risco de "desinvestimento na qualificação do socorro prestado".
Para Duarte Caldeira, o facto de se apontar o desfibrilhador como material a utilizar "apenas nas ambulâncias integradas no Programa de Desfibrilhação Automática Externa do INEM" equivale a "baixar o patamar de exigência" e "dá ideia de que as ambulâncias do INEM são de primeira categoria e as dos bombeiros de segunda".
Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) garante que o objectivo é garantir a utilização de desfibrilhador com controlo médico. O programa do INEM, iniciado em 2004, prevê que todos os procedimentos sejam gravados e verificados, numa base de dados monitorizada por médicos.
A mesma fonte explica que há poucas semanas foi assinado o protocolo de integração de um projecto idêntico desenvolvido na área de influência do Hospital Amadora-Sintra (intitulado "Choque para a vida"), que foi "o primeiro passo de alargamento do programa a parceiros externos". "Obviamente não queremos afastar ninguém. E a lei anteriormente já definia que o desfibrilhador só podia ser utilizado por pessoal credenciado".
António Carneiro, presidente do Conselho Português de Ressuscitação, defende que "o bombeiro treinado, com controlo médico qualificado, deve ser um dos vectores para garantir a acessibilidade dos cidadãos ao sistema de saúde, num modelo de cuidados continuados". Por isso devem "ser estudados os locais em que isso é necessário e dotar-se os tripulantes de formação adequada".
Redução nas taxas
A redução do número de tripulantes por ambulância é "realista". A adjectivação é partilhada pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Cunha Ribeiro, e pelo dirigente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira. Considerando que exigir três tripulantes esbarrava na inexistência de recursos humanos e financeiros, ambos sustentam que a prática é seguida noutros países europeus e não põe em causa os níveis de qualidade.
Duas outras alterações respondem a reivindicações da LBP. Uma delas passa pela redução da taxa a pagar pela vistoria obrigatória efectuada pelo INEM, necessária para posterior licenciamento das viaturas. Se para operadores privados o montante está fixado em 400 euros, bombeiros e Cruz Vermelha passam a pagar apenas 25% do valor. Por último, foi aberto o leque de cores das faixas de material reflector exterior das ambulâncias .
Por:Inês Cardoso Governo quer área ardida abaixo dos 100.000 ha em 2012 quarta-feira, 11 de Abril de 2007, 21:02
O secretário de Estado da Administração Interna anunciou hoje que o Governo pretende garantir que a área ardida anual fique abaixo dos 100 mil hectares por ano a partir de 2012, o equivalente a um quarto do recorde atingido em 2003.
Naquele ano, considerado o pior de sempre em Portugal em matéria de fogos florestais, arderam 425.706 hectares de florestas e matos.
O secretário de Estado Ascenso Simões disse hoje, na apresentação dos objectivos para este ano em matéria de combate a incêndios, que o «caminho» que o Executivo socialista se propõe fazer «levará, em 2012 [dentro de cinco anos], a ter menos de 100 mil hectares de área ardida».
No ano passado, quando o balanço foi dos menos negativos, as chamas destruíram um pouco menos de 75 mil hectares.
Em 2005 a área ardida voltara a ser bastante elevada, atingindo 325.226 hectares, depois de no ano anterior se ter ficado pelos 129.539.
Depois de apresentar os meios humanos e materiais que o Governo vai disponibilizar este ano para combater o que costuma ser o flagelo dos incêndios florestais, o secretário de Estado disse que «Portugal sem fogos depende essencialmente dos cidadãos» e da sua atitude preventiva.
Diário Digital / Lusa Centros de Saúde com “médicos de urgência quinta-feira, 12 de Abril de 2007, 22:57
As populações podem ficar tranquilas não vão ficar sem um médico disponível à noite sem que sejam criados meios alternativos”. Foi com esta afirmação à comunicação social que o governador civil de Bragança tranquilizou a população do distrito.
A reivindicação dos autarcas do distrito que reuniram na semana passada numa tomada de posição conjunta contra o anunciado encerramento dos serviços à noite deu frutos, uma vez que o governador civil anunciou que a partir do dia 23 de Abril os centros de saúde do distrito de Bragança no período da noite vão funcionar com um enfermeiro em permanência e um médico à chamada.
O governador civil também afirmou que esta era uma solução a curto prazo, uma vez que irá ser avaliada e reconsiderada após instalação efectiva dos referidos meios, dado que poderão ser necessários mais suportes, tais como mais ambulâncias, helicóptero, entre outros.
NN [12-04-2007] Alterações repõem legalidade de 3500 ambulâncias dos bombeiros Fernando Oliveira Incêndios devastam o país quarta-feira, 11 de Abril de 2007, 21:05
A lição não foi aprendida
Aparentemente, as lições sobre prevenção tiradas dos incêncios do ano passado não saíram dos gabinetes. A área ardida em incêndios florestais até 26 de Setembro de 2004 atingiu 114.942 hectares, segundo dados da Direcção Geral dos Recursos Florestais.
Apesar de representar apenas um quarto da área ardida no ano passado, o país voltou a sentir o desespero das vitimas e a ineficácia dos meios de salvamento, tendo Faro sido o distrito mais atingido este ano pelo flagelo das chamas. Bombeiros reivindicam tratamento diferente quinta-feira, 12 de Abril de 2007, 22:59
A Liga dos bombeiros tem uma reunião agendada com o secretário de estado da saúde no dia 16 de Abril para reivindicarem tratamento diferente, no sentido de participarem nas decisões em curso e sobretudo pediram mais recursos financeiros para fazer face ao aumento das chamadas efectuadas devido ao encerramento dos SAP.
Esta reunião surgiu após o conselho nacional da liga que decorreu o fim-de-semana passado, em Mogadouro, onde a Liga dos Bombeiros Portugueses acusa os poderes públicos, sobretudo o Ministério da Saúde, de usar os bombeiros como mão-de-obra barata.
O preçário efectuado no transporte de doentes é o mesmo de há três anos e não é suficiente para suportar os custos, mormente agora com o aumento da procura para transporte de doentes, sendo que as corporações vão necessitar de mais ambulâncias, de maior disponibilidade de bombeiros, de mais formação e obviamente de mais recursos financeiros para assim poderem prestar um bom serviço.
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