Ascenso Simões: "Só com maioria absoluta o PS pode realizar o seu programa"

29-05-2018
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Para Ascenso Simões, o tempo em que se vive, com os problemas estruturais que ainda se fazem sentir, impõe a necessidade de uma maioria absoluta, disse o deputado socialista em entrevista ao Expresso no Congresso do PS (ver vídeo).

Um Governo minoritário com apoio parlamentar "teria um tempo de vida muito curto, mesmo pensando que será adequado continuar com o apoio à esquerda depois destas eleições", diz Ascenso Simões. Para o deputado, seria até incorreto do ponto de vista da decência política que não propusesse aos outros partidos de esquerda participarem na governação incluindo no governo: "Parece-me que o pais precisa de uma maioria absoluta para fazer face aos combates", diz.

Para o socialista de Vila Real, o que importa é que o PS "diga ao que vai", segundo a perspetiva de que o partido socialista tenha um programa eleitoral que coloque as contas públicas saudáveis em primeiro lugar e, em segundo, com uma "visão profundamente europeísta e atlântica".

E sublinha: " É preciso dizer isso para ser um partido mobilizador das classes médias, que vá buscar todas as energias de todos os agentes". E isso, no seu entender, só pode fazer-se com maioria absoluta e não com uma fórmula governativa que esteja a prazo.

"A genética dos partidos à esquerda é reinvindicativa", a sua presença tornaria ainda maiores as dificuldades de governação. Na opinião de Ascenso Simões, como desapareceu o "passos coelhismo", praticamente desapareceu a memória da troika: "As pessoas estão a normalizar a vida".

Segundo o deputado, há "dois cimentos" para esta fórmula governativa: a herança da troika e o "passos coelhismo". O outro "cimento" é o próprio António Costa, o melhor agente político deste momento para ser líder do PS e do Governo.

"Não há ninguém tão bem preparado para fazer pontes e apoios em todo o espectro português. Ele é mais do que a solução governativa, pelo que ele próprio deve reivindicar essa maioria absoluta", diz ainda Ascenso Simões, que leu essa intenção "nas entrelinhas" do discurso do líder na inauguração do congresso.

Para Ascenso Simões, o tempo em que se vive, com os problemas estruturais que ainda se fazem sentir, impõe a necessidade de uma maioria absoluta, disse o deputado socialista em entrevista ao Expresso no Congresso do PS (ver vídeo).

Um Governo minoritário com apoio parlamentar "teria um tempo de vida muito curto, mesmo pensando que será adequado continuar com o apoio à esquerda depois destas eleições", diz Ascenso Simões. Para o deputado, seria até incorreto do ponto de vista da decência política que não propusesse aos outros partidos de esquerda participarem na governação incluindo no governo: "Parece-me que o pais precisa de uma maioria absoluta para fazer face aos combates", diz.

Para o socialista de Vila Real, o que importa é que o PS "diga ao que vai", segundo a perspetiva de que o partido socialista tenha um programa eleitoral que coloque as contas públicas saudáveis em primeiro lugar e, em segundo, com uma "visão profundamente europeísta e atlântica".

E sublinha: " É preciso dizer isso para ser um partido mobilizador das classes médias, que vá buscar todas as energias de todos os agentes". E isso, no seu entender, só pode fazer-se com maioria absoluta e não com uma fórmula governativa que esteja a prazo.

"A genética dos partidos à esquerda é reinvindicativa", a sua presença tornaria ainda maiores as dificuldades de governação. Na opinião de Ascenso Simões, como desapareceu o "passos coelhismo", praticamente desapareceu a memória da troika: "As pessoas estão a normalizar a vida".

Segundo o deputado, há "dois cimentos" para esta fórmula governativa: a herança da troika e o "passos coelhismo". O outro "cimento" é o próprio António Costa, o melhor agente político deste momento para ser líder do PS e do Governo.

"Não há ninguém tão bem preparado para fazer pontes e apoios em todo o espectro português. Ele é mais do que a solução governativa, pelo que ele próprio deve reivindicar essa maioria absoluta", diz ainda Ascenso Simões, que leu essa intenção "nas entrelinhas" do discurso do líder na inauguração do congresso.

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