Ainda relativamente à deliberação da ERC sobre o Jornal Nacional da TVI, é interessante prestar um pouco de atenção ao que é dito pelo conselheiro (que nomes tão pomposos que eles têm...) Luis Gonçalves da Silva:"houve desrespeito do princípio do contraditório, o que impediu a TVI de apresentar uma versão diferente, circunstanciada e fundamentada das imputações que lhe foram feitas". Pequenos pormenores que fazem toda a diferença. José Eduardo Moniz já prometeu não dar tréguas. Veremos se a Arons de Carvalho não lhe sai o tiro pela culatra.Não compreendo a existência de uma "autoridade" como a ERC que ao longo da sua curta história tem manifestado falta de bom senso, de sentido de justiça e de independência política. Aliás nem poderia ser doutro modo, pois ao ser um orgão composto por conselheiros nomeados pela Assembleia da República, a sua génese, a sua essência é verdadeiramente política!Desde quando num estado de direito devem ser organismos políticos a regular a actividade da comunicação social? Com certeza que dará jeito a muita gente, mas não tem qualquer sentido.Na minha concepção de estado de direito, se alguém considera que o seu bom-nome foi ofendido deverá poder recorrer aos tribunais que julgarão a bondade da sua queixa.O que não tem sentido nenhum é que sejam pessoas que eu próprio nomeei e a quem dou emprego que julguem casos onde eu sou um das partes envolvidas! Ou não será assim?
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Ainda relativamente à deliberação da ERC sobre o Jornal Nacional da TVI, é interessante prestar um pouco de atenção ao que é dito pelo conselheiro (que nomes tão pomposos que eles têm...) Luis Gonçalves da Silva:"houve desrespeito do princípio do contraditório, o que impediu a TVI de apresentar uma versão diferente, circunstanciada e fundamentada das imputações que lhe foram feitas". Pequenos pormenores que fazem toda a diferença. José Eduardo Moniz já prometeu não dar tréguas. Veremos se a Arons de Carvalho não lhe sai o tiro pela culatra.Não compreendo a existência de uma "autoridade" como a ERC que ao longo da sua curta história tem manifestado falta de bom senso, de sentido de justiça e de independência política. Aliás nem poderia ser doutro modo, pois ao ser um orgão composto por conselheiros nomeados pela Assembleia da República, a sua génese, a sua essência é verdadeiramente política!Desde quando num estado de direito devem ser organismos políticos a regular a actividade da comunicação social? Com certeza que dará jeito a muita gente, mas não tem qualquer sentido.Na minha concepção de estado de direito, se alguém considera que o seu bom-nome foi ofendido deverá poder recorrer aos tribunais que julgarão a bondade da sua queixa.O que não tem sentido nenhum é que sejam pessoas que eu próprio nomeei e a quem dou emprego que julguem casos onde eu sou um das partes envolvidas! Ou não será assim?