Oposição critica ministério “fantasma” e “vazio” de Pedro Siza Vieira

16-11-2017
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PSD e CDS criticaram esta quinta-feira o “ministério fantasma” ou “vazio” do novo ministro Adjunto durante o debate do Orçamento do Estado de 2018 e até PCP e BE fizeram vários desafios a Pedro Siza Vieira

Na sua estreia parlamentar como ministro, após a remodelação governamental de outubro, Pedro Siza Vieira afirmou ter "funções peculiares", incluindo a "coordenação de departamentos", tendo duas áreas sob sua tutela: valorização do Interior e o programa Capitalizar.

Acabou por ser o primeiro "dossier" a motivar mais perguntas dos deputados, incluindo do PCP e do BE, que têm um acordo parlamentar com o PS para viabilizar o Governo.

O PSD, através do deputado António Lima Costa, acusou o Governo de pouco ou nada fazer para acabar com a "doença bipolar" de Portugal, com "o país do Web summit a despejar turistas" e outro país, o interior, "deprimido".

"Dois terços do território nacional está entregue a si próprio", afirmou o deputado social-democrata, que disse que o ministério de Siza Vieira é vazio, acusando ainda o Governo de preparar-se para retirar dinheiros do interior para projetos em Lisboa e Porto.

"Ministério fantasma" foi a expressão usada por Helder Amaral, do CDS-PP, para caracterizar o ministério de Pedro Siza Vieira, dado ser difícil não concordar com "generalidades".

O ministro, claro, discordou das acusações de vazio e afirmou que tem "funções peculiares" de "coordenação de vários departamentos", cabendo-lhe a ele unir os pontos das várias "medidas interministeriais".

O Bloco de Esquerda, através de Heitor de Sousa, chegou a desafiar o Governo a acabar com as portagens nas autoestradas do Interior e o deputado do PCP João Ramos responsabilizou o PS pelas políticas que resultaram na desertificação do país, além do PSD e do CDS em sucessivos governos.

João Ramos chegou a sugerir que o executivo acompanhasse as medidas para o interior por um quadro que pudesse ter uma quantificação das verbas de investimento previstas.

O debate na especialidade do Orçamento do Estado de 2018, por ministério, termina esta semana.

O prazo para a entrega de propostas de alteração termina na sexta-feira e a votação final global está agendada para 27 de novembro.

PSD e CDS criticaram esta quinta-feira o “ministério fantasma” ou “vazio” do novo ministro Adjunto durante o debate do Orçamento do Estado de 2018 e até PCP e BE fizeram vários desafios a Pedro Siza Vieira

Na sua estreia parlamentar como ministro, após a remodelação governamental de outubro, Pedro Siza Vieira afirmou ter "funções peculiares", incluindo a "coordenação de departamentos", tendo duas áreas sob sua tutela: valorização do Interior e o programa Capitalizar.

Acabou por ser o primeiro "dossier" a motivar mais perguntas dos deputados, incluindo do PCP e do BE, que têm um acordo parlamentar com o PS para viabilizar o Governo.

O PSD, através do deputado António Lima Costa, acusou o Governo de pouco ou nada fazer para acabar com a "doença bipolar" de Portugal, com "o país do Web summit a despejar turistas" e outro país, o interior, "deprimido".

"Dois terços do território nacional está entregue a si próprio", afirmou o deputado social-democrata, que disse que o ministério de Siza Vieira é vazio, acusando ainda o Governo de preparar-se para retirar dinheiros do interior para projetos em Lisboa e Porto.

"Ministério fantasma" foi a expressão usada por Helder Amaral, do CDS-PP, para caracterizar o ministério de Pedro Siza Vieira, dado ser difícil não concordar com "generalidades".

O ministro, claro, discordou das acusações de vazio e afirmou que tem "funções peculiares" de "coordenação de vários departamentos", cabendo-lhe a ele unir os pontos das várias "medidas interministeriais".

O Bloco de Esquerda, através de Heitor de Sousa, chegou a desafiar o Governo a acabar com as portagens nas autoestradas do Interior e o deputado do PCP João Ramos responsabilizou o PS pelas políticas que resultaram na desertificação do país, além do PSD e do CDS em sucessivos governos.

João Ramos chegou a sugerir que o executivo acompanhasse as medidas para o interior por um quadro que pudesse ter uma quantificação das verbas de investimento previstas.

O debate na especialidade do Orçamento do Estado de 2018, por ministério, termina esta semana.

O prazo para a entrega de propostas de alteração termina na sexta-feira e a votação final global está agendada para 27 de novembro.

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