Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal que todos anseiam ouvir

23-05-2019
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Economia Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal que todos anseiam ouvir Jose Sena Goulao Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp Messenger Messenger Email Mais Linkedin Pinterest Link: 27.02.2019 18h43 A comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos aprovou esta quarta-feira audições a Carlos Costa e a Vítor Constâncio. O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, será ouvido no âmbito da comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD debaixo de um escrutínio político intenso, a pouco mais de um ano do fim do seu mandato. Carlos Costa foi nomeado governador do Banco de Portugal (BdP) no verão de 2010 e reconduzido em 2015, mas atualmente, segundo o líder parlamentar do PS, Carlos César, em declarações à TSF, "todos anseiam" pelo fim do seu mandato, "provavelmente até o próprio". Enquanto governador, já lidou com os efeitos da nacionalização do BPN, esteve na tomada de medidas de resolução do BES e do Banif, e não escapou às críticas do atual Governo. Em 14 de abril de 2016, no âmbito na resolução de problemas no Banif, o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, acusou Carlos Costa de ter cometido uma "falha de informação grave", ao ter omitido que pediu ao Banco Central Europeu (BCE) para limitar o financiamento do banco madeirense. Algo reiterado pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, mas que Carlos Costa retorquiu, dizendo que só não informou o Governo porque "não podia". No âmbito da auditoria da EY à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), da qual Carlos Costa foi administrador, entre abril de 2004 e setembro de 2006, o tom crítico sobre o governador voltou à agenda partidária. As opiniões negativas sobre Carlos Costa fizeram-se ouvir da esquerda à direita: o Bloco de Esquerda, em 11 de fevereiro deste ano, pediu a exoneração do governador, hipótese que o CDS-PP não excluiu. BE pede exoneração do governador Já o PS, na voz de Carlos César, considerou o pedido precipitado, mas classificou o desempenho de Carlos Costa como "marcado pela passividade". António Leitão Amaro, do PSD, disse que para o partido "não há intocáveis", apesar de não concordar com o pedido de exoneração. Em particular, estará na mira dos deputados a alegada participação do governador, como membro do Conselho de Administração da CGD, "em pelo menos quatro reuniões do Conselho Alargado de Crédito" do banco público, "nas quais foram aprovados empréstimos a devedores problemáticos" identificados na auditoria da EY, de acordo com a revista Sábado de 7 de fevereiro. Em reação, o governador informou que comunicou ao Conselho de Administração do BdP a "sua intenção de não participar nas decisões do Banco de Portugal decorrentes das conclusões" da auditoria da EY à Caixa Geral de Depósitos, acrescentando em 11 de fevereiro que o "pedido de escusa" tinha já sido apresentado em 6 de novembro de 2018. Mais tarde, em entrevista à SIC, em 19 de fevereiro, disse que não participou em nenhum Conselho Alargado de Crédito relativo aos "25 grandes créditos que geraram imparidades para a Caixa". Carlos Costa nega ter participado na decisão dos créditos ruinosos à CGD Carlos Costa disse que exerceu funções na CGD como "responsável pelas áreas de marketing e internacional da instituição" e que durante esse período "não teve responsabilidades nas áreas de crédito, risco, acompanhamento de clientes ou de controlo e auditoria interna". Nestas funções, o hoje governador foi responsável pelo plano de expansão da Caixa em Espanha e presidente do BNU Macau. Num terceiro esclarecimento, em 15 de fevereiro, numa reação a uma notícia do Jornal Económico que dava conta da sua participação na aprovação do crédito de 194 milhões de euros a Vale do Lobo, explicou que as férias que passou no empreendimento não suscitam "qualquer conflito de interesses", uma vez que as pagou, e que "o financiamento da CGD a Vale do Lobo teve a aprovação final numa reunião do Conselho Alargado de Crédito que não contou com a presença do governador. "Na entrevista à SIC, Carlos Costa reiterou a ideia e esclareceu que apenas participou numa reunião anterior, em que foram decididas as condições em que o banco eventualmente emprestaria dinheiro a um futuro investidor no empreendimento. Já em 2011, o jornal Correio da Manhã noticiava a compra de um monte no Alentejo a Armando Vara, ex-ministro condenado por tráfico de influência e seu colega na administração da Caixa Geral de Depósitos. Sobre Vara, Carlos Costa disse à SIC que não é seu amigo e que fez a compra porque os "serviços da Caixa identificaram a oportunidade", ficando a saber depois que o comprou por uns milhares de euros acima do que inicialmente era pedido pela empresa imobiliária. O percurso de Carlos Costa Para além das suas funções no banco público, em Portugal foi diretor-geral do Banco Comercial Português (BCP) entre 2000 e março de 2004, e na Europa vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) entre outubro de 2006 e maio de 2010. Também na Europa, foi chefe de gabinete do comissário europeu João de Deus Pinheiro, entre 1993 e 1999, com responsabilidade nas políticas de "Comunicação, Cultura e Audiovisual", entre 1993 e 1994, e de cooperação da União Europeia (UE) com os países de África, Caraíbas e Pacífico, entre 1995 e 1999. Antes de exercer estas funções, tinha já trabalhado como coordenador dos Assuntos Económicos e Financeiros na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, da qual foi membro do Comité de Política Económica entre 1986 e 1992. Nasceu em 3 de novembro de 1949, em Cesar, Oliveira de Azeméis, e é licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto (FEP). No mundo académico, foi assistente da FEP entre 1973 e 1986, docente do curso de pós-graduação do Centro de Estudos Europeus da Universidade Católica do Porto (1986-2000), e professor convidado na Universidade de Aveiro. Entre 1988 e 1992, integrou o Conselho Superior para a Reforma do Sistema Financeiro, que foi base da reforma legislativa do sistema financeiro português, e foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio, em 2006. Nos seus discursos públicos é frequente usar metafóras: já comparou o sistema financeiro ao sanguíneo ("porque é que vou intervir sobre um coágulo que está a bloquear uma artéria? O problema é que morre o doente (se não o fizer). Portanto, tenho que intervir"), e ilustrou a relação do sistema de supervisão bancário com a economia ("temos uma perna que funciona bem (BCE) e outra que não funciona tão bem (a perna económica) , não se resolve o problema partindo a perna que funciona bem, resolve-se o problema reforçando a perna que não funciona tão bem"). A comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos aprovou hoje as audições propostas ao governador do Banco de Portugal e ao anterior, Vítor Constâncio, indicaram fontes da comissão à Lusa. As audições deverão decorrer nos dias 12, 13 e 14 de março, respetivamente. O governador do BdP garantiu estar "totalmente disponível, como sempre esteve, para prestar todos os esclarecimentos que a Assembleia da República entender necessários". Lusa Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp Messenger Messenger Email Mais Linkedin Pinterest Link: Relacionados Economia Parlamento trava exoneração do governador do Banco de Portugal PS e PSD chumbaram o diploma. 3:37 Economia Carlos Costa nega ter participado na decisão dos créditos ruinosos à CGD Declarações do governador do Banco de Portugal em entrevista à SIC. 19:20 Opinião "As Causas" de José Miguel Júdice No espaço de comentário semanal de José Miguel Júdice na Edição da Noite, os temas em análise foram a entrevista de Carlos Costa à SIC, a questão da saúde e a saúde do PS, o futuro da economia europeia e portuguesa, as eleições europeias e legislativas e a moção de censura do CDS ao Governo. 24:15 Opinião A análise à entrevista de Carlos Costa à SIC A entrevista do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, à SIC esteve em análise na Edição da Noite desta terça-feira. Em estúdio estiveram Pedro Cruz, João Vieira Pereira e Nicolau Santos. 28:28 Economia A entrevista na íntegra a Carlos Costa Veja ou reveja na íntegra os esclarecimentos dados pelo governador do Banco de Portugal, numa entrevista conduzida por José Gomes Ferreira, no Jornal da Noite da SIC. 3:16 Opinião "Carlos Costa é o pior governador do Banco de Portugal desde 1974" Entrevista do governador à SIC em análise na Edição da Noite. 0:41 Economia "Não participei nos 25 grandes créditos que geraram perdas para a CGD" Carlos Costa numa entrevista conduzida pelo jornalista José Gomes Ferreira. 1:43 Economia Governador do Banco de Portugal confirma férias em Vale do Lobo Carlos Costa afirma que não há conflito de interesses. 1:15 Economia "Todos anseiam pelo fim do mandato de Carlos Costa, até o próprio" O líder parlamentar do PS criticou esta quarta-feira o governador do Banco de Portugal. 1:58 Economia Governo deverá manter governador do Banco de Portugal O Governo não deverá avançar com a exoneração de Carlos Costa dada a demora do processo que só poderia estar concluído já depois do final do mandato. Na Homepage Reportagem Especial SIC foi à procura de tudo o que está em nome de Berardo Reportagem na íntegra 22.05.2019 às 21h40 Luís Manso EM DESTAQUE Assalto em Tancos Costa garante que só soube do memorando de Tancos no dia da demissão do ministro 22.05.2019 às 19h39 0:59 Primeiro-ministro responde ao Parlamento por carta a propósito do roubo em Tancos 0:43 Cristas acusa António Costa de "ter tudo menos honestidade e frontalidade políticas" 1:16 Desporto Wendel conduzia em contramão e sem carta portuguesa 22.05.2019 às 20h23 Wendel diz-se arrependido após ser detido por conduzir sem carta 1:58 Os pormenores da detenção de Wendel 8:55 Contas Poupança Quarta-Feira no Jornal da Noite Como deixar de pagar (ou pagar o menos possível) comissões aos bancos 22.05.2019 às 21h47 País Professora ficou com mais de 6 mil euros de viagem de estudo 22.05.2019 às 19h16 Brexit Ministra britânica demite-se e aumenta pressão sobre Theresa May 22.05.2019 às 20h56 2:24 Crise política no Reino Unido acentua-se na véspera das europeias 0:54 Proposta de May "é pouco mais do que uma versão reformulada do acordo três vezes rejeitado" Mundo Falsa psiquiatra roubou pacientes durante duas décadas 22.05.2019 às 19h31 SIC Notícias Mundo Cadela abatida para ser enterrada com a dona 22.05.2019 às 19h42 SIC Notícias 4:41 Futuro Hoje Terça-feira no Jornal da Noite Um telemóvel com uma câmara diferente 22.05.2019 às 22h00 ELEIÇÕES EUROPEIAS 2:13 Europeias 2019 PS disponível a construir "coligações dos que defendem uma Europa unida e de progresso" 22.05.2019 às 20h39 2:09 Europeias 2019 "António Costa tem dois amores que em nada são iguais"  22.05.2019 às 20h47 2:36 Europeias 2019 Marcelo preocupado com abstenção devido ao aumento de emigrantes eleitores 22.05.2019 às 20h44 1:53 Europeias 2019 Marisa Matias critica aproximação de Costa à direita europeia 22.05.2019 às 20h25 1:52 Europeias 2019 João Ferreira desvaloriza sondagens 22.05.2019 às 20h42 1:54 Europeias 2019 Candidato do CDS diz que deplora o Bloco de Esquerda 22.05.2019 às 19h44 2:02 Europeias 2019 Paulo Sande diz que forma de fazer campanha tem de mudar 22.05.2019 às 19h50 1:32 Europeias 2019 A mensagem dos jovens para os eurodeputados 22.05.2019 às 20h50 1:49 Afinal, em que dia é que são as europeias? 1:31 As principais preocupações dos jovens com a Europa Europeias 2019 O que precisa de saber para votar nestas eleições europeias 14.05.2019 às 10h00 Catarina Solano de Almeida e José Meireles Europeias 2019 Uma "bússola eleitoral" ajuda-o a decidir o voto nas europeias 17.05.2019 às 10h00 SIC Notícias 1:00 Europeias 2019 Um minuto de campanha Alguns dos momentos captados pela equipa da SIC durante a campanha às europeias. 22.05.2019 às 20h58 Últimas Mais Artigos A carregar...

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Enquanto governador, já lidou com os efeitos da nacionalização do BPN, esteve na tomada de medidas de resolução do BES e do Banif, e não escapou às críticas do atual Governo. Em 14 de abril de 2016, no âmbito na resolução de problemas no Banif, o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, acusou Carlos Costa de ter cometido uma "falha de informação grave", ao ter omitido que pediu ao Banco Central Europeu (BCE) para limitar o financiamento do banco madeirense. Algo reiterado pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, mas que Carlos Costa retorquiu, dizendo que só não informou o Governo porque "não podia". No âmbito da auditoria da EY à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), da qual Carlos Costa foi administrador, entre abril de 2004 e setembro de 2006, o tom crítico sobre o governador voltou à agenda partidária. As opiniões negativas sobre Carlos Costa fizeram-se ouvir da esquerda à direita: o Bloco de Esquerda, em 11 de fevereiro deste ano, pediu a exoneração do governador, hipótese que o CDS-PP não excluiu. BE pede exoneração do governador Já o PS, na voz de Carlos César, considerou o pedido precipitado, mas classificou o desempenho de Carlos Costa como "marcado pela passividade". António Leitão Amaro, do PSD, disse que para o partido "não há intocáveis", apesar de não concordar com o pedido de exoneração. Em particular, estará na mira dos deputados a alegada participação do governador, como membro do Conselho de Administração da CGD, "em pelo menos quatro reuniões do Conselho Alargado de Crédito" do banco público, "nas quais foram aprovados empréstimos a devedores problemáticos" identificados na auditoria da EY, de acordo com a revista Sábado de 7 de fevereiro. Em reação, o governador informou que comunicou ao Conselho de Administração do BdP a "sua intenção de não participar nas decisões do Banco de Portugal decorrentes das conclusões" da auditoria da EY à Caixa Geral de Depósitos, acrescentando em 11 de fevereiro que o "pedido de escusa" tinha já sido apresentado em 6 de novembro de 2018. Mais tarde, em entrevista à SIC, em 19 de fevereiro, disse que não participou em nenhum Conselho Alargado de Crédito relativo aos "25 grandes créditos que geraram imparidades para a Caixa". Carlos Costa nega ter participado na decisão dos créditos ruinosos à CGD Carlos Costa disse que exerceu funções na CGD como "responsável pelas áreas de marketing e internacional da instituição" e que durante esse período "não teve responsabilidades nas áreas de crédito, risco, acompanhamento de clientes ou de controlo e auditoria interna". Nestas funções, o hoje governador foi responsável pelo plano de expansão da Caixa em Espanha e presidente do BNU Macau. Num terceiro esclarecimento, em 15 de fevereiro, numa reação a uma notícia do Jornal Económico que dava conta da sua participação na aprovação do crédito de 194 milhões de euros a Vale do Lobo, explicou que as férias que passou no empreendimento não suscitam "qualquer conflito de interesses", uma vez que as pagou, e que "o financiamento da CGD a Vale do Lobo teve a aprovação final numa reunião do Conselho Alargado de Crédito que não contou com a presença do governador. "Na entrevista à SIC, Carlos Costa reiterou a ideia e esclareceu que apenas participou numa reunião anterior, em que foram decididas as condições em que o banco eventualmente emprestaria dinheiro a um futuro investidor no empreendimento. Já em 2011, o jornal Correio da Manhã noticiava a compra de um monte no Alentejo a Armando Vara, ex-ministro condenado por tráfico de influência e seu colega na administração da Caixa Geral de Depósitos. Sobre Vara, Carlos Costa disse à SIC que não é seu amigo e que fez a compra porque os "serviços da Caixa identificaram a oportunidade", ficando a saber depois que o comprou por uns milhares de euros acima do que inicialmente era pedido pela empresa imobiliária. O percurso de Carlos Costa Para além das suas funções no banco público, em Portugal foi diretor-geral do Banco Comercial Português (BCP) entre 2000 e março de 2004, e na Europa vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) entre outubro de 2006 e maio de 2010. Também na Europa, foi chefe de gabinete do comissário europeu João de Deus Pinheiro, entre 1993 e 1999, com responsabilidade nas políticas de "Comunicação, Cultura e Audiovisual", entre 1993 e 1994, e de cooperação da União Europeia (UE) com os países de África, Caraíbas e Pacífico, entre 1995 e 1999. 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