EDP: Analistas estimam tombo de 14% do EBITDA

21-03-2019
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A estimativa mais elevada coloca o EBITDA da EDP em 2018 nos 3.500 milhões de euros, enquanto a estimativa mais baixa situa-se nos 3.305 milhões. Em 2017, a companhia registou EBITDA de 3.990 milhões de euros, um crescimento de 6% face a 2016.

A estimativa para 2018 está em linha com as previsões da EDP. Este resultado é influenciado positivamente pelo desempenho das energias renováveis no quarto trimestre de 2018 e pela recuperação do real face ao euro na reta final do ano passado, segundo uma apresentação da EDP aos investidores divulgada no início do ano.

De acordo com a EDP, o lucro líquido não recorrente deverá recuar para um valor entre os 500 milhões e 600 milhões de euros, tendo a conta a provisão feita devido aos cortes aplicados pelo Governo de António Costa no valor de 285 milhões de euros, principalmente relacionados com a alegada sobrecompensação da EDP quanto ao cálculo do coeficiente de disponibilidade verificado nas centrais que operavam em regime de CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual).

Estes cortes vão ter um impacto de 195 milhões de euros ao nível do lucro líquido, estima a elétrica. Já o lucro líquido recorrente deverá atingir os 800 milhões de euros, prevê a empresa de António Mexia.

Em relação às estimativas dos analistas sobre os lucros, o consenso aponta para uma média de 748 milhões de euros, mas a EDP esclarece que apenas dois dos 17 analistas tiveram em conta o impacto negativo do corte de 285 milhões de euros.

Nos resultados já divulgados de participadas do grupo EDP, os lucros registaram subidas de dois dígitos. A EDP Brasil fechou 2018 com o melhor resultado de sempre. A elétrica atingiu lucros de 1,265 mil milhões de reais (290 milhões de euros), mais 108% face a 2017. A EDP Renováveis, por seu turno, registou um aumento de 14%, para 313 milhões de euros.

Só estas duas operações pesam mais de metade do EBITDA do grupo:_a EDP Brasil 17% e a Renováveis 39%.

A estimativa mais elevada coloca o EBITDA da EDP em 2018 nos 3.500 milhões de euros, enquanto a estimativa mais baixa situa-se nos 3.305 milhões. Em 2017, a companhia registou EBITDA de 3.990 milhões de euros, um crescimento de 6% face a 2016.

A estimativa para 2018 está em linha com as previsões da EDP. Este resultado é influenciado positivamente pelo desempenho das energias renováveis no quarto trimestre de 2018 e pela recuperação do real face ao euro na reta final do ano passado, segundo uma apresentação da EDP aos investidores divulgada no início do ano.

De acordo com a EDP, o lucro líquido não recorrente deverá recuar para um valor entre os 500 milhões e 600 milhões de euros, tendo a conta a provisão feita devido aos cortes aplicados pelo Governo de António Costa no valor de 285 milhões de euros, principalmente relacionados com a alegada sobrecompensação da EDP quanto ao cálculo do coeficiente de disponibilidade verificado nas centrais que operavam em regime de CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual).

Estes cortes vão ter um impacto de 195 milhões de euros ao nível do lucro líquido, estima a elétrica. Já o lucro líquido recorrente deverá atingir os 800 milhões de euros, prevê a empresa de António Mexia.

Em relação às estimativas dos analistas sobre os lucros, o consenso aponta para uma média de 748 milhões de euros, mas a EDP esclarece que apenas dois dos 17 analistas tiveram em conta o impacto negativo do corte de 285 milhões de euros.

Nos resultados já divulgados de participadas do grupo EDP, os lucros registaram subidas de dois dígitos. A EDP Brasil fechou 2018 com o melhor resultado de sempre. A elétrica atingiu lucros de 1,265 mil milhões de reais (290 milhões de euros), mais 108% face a 2017. A EDP Renováveis, por seu turno, registou um aumento de 14%, para 313 milhões de euros.

Só estas duas operações pesam mais de metade do EBITDA do grupo:_a EDP Brasil 17% e a Renováveis 39%.

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