Maria de Belém. Discurso de PR pode servir outra solução governativa

02-12-2015
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A candidata presidencial disse que Cavaco Silva “estabeleceu as balizas em relação àquilo que é indispensável assegurar, que é o cumprimento das nossas obrigações internacionais”

A candidata presidencial Maria de Belém disse esta sexta-feira, em Santarém, que o discurso do Presidente da República na tomada de posse do Governo estabeleceu "as balizas" para este executivo, mas também pode servir para "uma outra solução governativa".

Maria de Belém, que falou aos jornalistas durante uma visita ao pavilhão do artesanato no Festival Nacional de Gastronomia, em Santarém, sublinhou a "opinião unânime" dos comentadores de que hoje "se assistiu a uma discrepação relativamente ao discurso anterior", quando Cavaco Silva indigitou Pedro Passos Coelho para formar Governo.

"O senhor Presidente da República estabeleceu as balizas em relação àquilo que é indispensável assegurar, que é o cumprimento das nossas obrigações internacionais, seja ao nível da União Europeia, seja ao nível de tratados internacionais mais alargados", afirmou.

A candidata salientou ainda que, após a tomada de posse do Governo ocorrida esta sexta-feira, o processo "transita agora para a esfera de competência" da Assembleia da República, "como é próprio e adequado", devendo ser encarado "sem crispação, com normalidade e tranquilidade".

Maria de Belém reafirmou o seu entendimento de que a Constituição da República define "o programa de ação do Presidente da República" e "fornece o guião para situações desta natureza".

"Neste momento estamos a cumprir esse guião. Tivemos a nomeação do Primeiro-Ministro pelo Presidente da República e agora temos a transição da apreciação do programa do Governo para a Assembleia da República, como é próprio de uma democracia parlamentar, portanto penso que está tudo a caminhar na sequência adequada e normal, dentro do espaço que é correto e adequado", declarou.

Maria de Belém reafirmou igualmente o seu entendimento de que, no contexto atual, "um Governo de gestão introduziria dificuldades acrescidas, designadamente no cumprimento das regras de apresentação de um orçamento", tendo em conta as regras do tratado orçamental, pelo que é "de todo indesejável".

Quanto às negociações do PS com os partidos à esquerda, a candidata afirmou não valer a pena discutir o que "não é do conhecimento público".

Além da visita ao Festival Nacional de Gastronomia, onde irá jantar, Maria de Belém visitou, durante a tarde, a empresa JJ Louro, a maior empregadora do concelho, no âmbito do contacto "com as realidades locais" que tem vindo a realizar, fazendo à noite, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, uma apresentação da sua candidatura, que, segundo o presidente da distrital socialista de Santarém, António Gameiro, contará com a presença da grande maioria de presidentes de câmara eleitos pelo PS na região.

A candidata presidencial disse que Cavaco Silva “estabeleceu as balizas em relação àquilo que é indispensável assegurar, que é o cumprimento das nossas obrigações internacionais”

A candidata presidencial Maria de Belém disse esta sexta-feira, em Santarém, que o discurso do Presidente da República na tomada de posse do Governo estabeleceu "as balizas" para este executivo, mas também pode servir para "uma outra solução governativa".

Maria de Belém, que falou aos jornalistas durante uma visita ao pavilhão do artesanato no Festival Nacional de Gastronomia, em Santarém, sublinhou a "opinião unânime" dos comentadores de que hoje "se assistiu a uma discrepação relativamente ao discurso anterior", quando Cavaco Silva indigitou Pedro Passos Coelho para formar Governo.

"O senhor Presidente da República estabeleceu as balizas em relação àquilo que é indispensável assegurar, que é o cumprimento das nossas obrigações internacionais, seja ao nível da União Europeia, seja ao nível de tratados internacionais mais alargados", afirmou.

A candidata salientou ainda que, após a tomada de posse do Governo ocorrida esta sexta-feira, o processo "transita agora para a esfera de competência" da Assembleia da República, "como é próprio e adequado", devendo ser encarado "sem crispação, com normalidade e tranquilidade".

Maria de Belém reafirmou o seu entendimento de que a Constituição da República define "o programa de ação do Presidente da República" e "fornece o guião para situações desta natureza".

"Neste momento estamos a cumprir esse guião. Tivemos a nomeação do Primeiro-Ministro pelo Presidente da República e agora temos a transição da apreciação do programa do Governo para a Assembleia da República, como é próprio de uma democracia parlamentar, portanto penso que está tudo a caminhar na sequência adequada e normal, dentro do espaço que é correto e adequado", declarou.

Maria de Belém reafirmou igualmente o seu entendimento de que, no contexto atual, "um Governo de gestão introduziria dificuldades acrescidas, designadamente no cumprimento das regras de apresentação de um orçamento", tendo em conta as regras do tratado orçamental, pelo que é "de todo indesejável".

Quanto às negociações do PS com os partidos à esquerda, a candidata afirmou não valer a pena discutir o que "não é do conhecimento público".

Além da visita ao Festival Nacional de Gastronomia, onde irá jantar, Maria de Belém visitou, durante a tarde, a empresa JJ Louro, a maior empregadora do concelho, no âmbito do contacto "com as realidades locais" que tem vindo a realizar, fazendo à noite, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, uma apresentação da sua candidatura, que, segundo o presidente da distrital socialista de Santarém, António Gameiro, contará com a presença da grande maioria de presidentes de câmara eleitos pelo PS na região.

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