A Essência da Pólvora: Triângulo das Bermudas à Portuguesa

09-09-2019
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OS IMPERTINENTES Pereiras (mais exactamente os ministros Silva Pereira e Rui Pereira) têm que dar explicações ao país, não bastando para isso juntar a sua negligência à sua incompetência, ou andar a passar a bola, de cá para lá, como se andássemos no recreio. Depois do mal explicado acontecimento com o Número de Eleitor, o qual deixou não sei quantos milhares de eleitores sem possibilidade de votar nas eleições presidenciais, os números totais deste acto eleitoral não batem certo, isto é, 1,17% (113.247 inscritos) da população portuguesa, com direito a voto, desapareceu entre os resultados provisórios e definitivos, ao passo que 1,35% (60.448 cidadãos) dos votantes, perderam-se pelo caminho e não se sabe onde foram parar. Como o deixou bem sublinhado o deputado do PCP, António Filipe, caso as eleições tivessem sido legislativas, era garantido que esta aberração, teria tido reflexo nos resultados e na distribuição de deputados. Como isto ainda não é a república dos ananazes, vamos aguardar por mais esclarecimentos dos senhores Pereiras. O problema tanto pode ser mais uma infeliz ocorrência com o sistema informático do MAI, uma “coisa” demasiado SIMPLEX para as exigências, ou então, também podemos estar na presença de uma espécie de triângulo das Bermudas, bem isósceles e à portuguesa.


OS IMPERTINENTES Pereiras (mais exactamente os ministros Silva Pereira e Rui Pereira) têm que dar explicações ao país, não bastando para isso juntar a sua negligência à sua incompetência, ou andar a passar a bola, de cá para lá, como se andássemos no recreio. Depois do mal explicado acontecimento com o Número de Eleitor, o qual deixou não sei quantos milhares de eleitores sem possibilidade de votar nas eleições presidenciais, os números totais deste acto eleitoral não batem certo, isto é, 1,17% (113.247 inscritos) da população portuguesa, com direito a voto, desapareceu entre os resultados provisórios e definitivos, ao passo que 1,35% (60.448 cidadãos) dos votantes, perderam-se pelo caminho e não se sabe onde foram parar. Como o deixou bem sublinhado o deputado do PCP, António Filipe, caso as eleições tivessem sido legislativas, era garantido que esta aberração, teria tido reflexo nos resultados e na distribuição de deputados. Como isto ainda não é a república dos ananazes, vamos aguardar por mais esclarecimentos dos senhores Pereiras. O problema tanto pode ser mais uma infeliz ocorrência com o sistema informático do MAI, uma “coisa” demasiado SIMPLEX para as exigências, ou então, também podemos estar na presença de uma espécie de triângulo das Bermudas, bem isósceles e à portuguesa.

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