MARCELO É OBSTÁCULO À REGIONALIZAÇÃO ...!

11-04-2019
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Costa não crê em avanço da regionalização "nos mandatos" de Marcelo

Convém conhecer a história de como fracassou o anterior referendo à regionalização e qual o quadro que o então líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, criou para que o processo possa um dia ser retomado", disse o primeiro-ministro em entrevista ao Porto Canal.

O primeiro-ministro, António Costa, declarou na passada sexta-feira não acreditar que a regionalização avance significativamente "nos mandatos do atual Presidente da República", argumentando que perante a "posição histórica" de Marcelo Rebelo de Sousa deve evitar-se esse "tema fraturante".

"Não creio que nos mandatos do atual Presidente da República o processo avance significativamente. Convém conhecer a história de como fracassou o anterior referendo à regionalização e qual o quadro que o então líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, criou para que o processo possa um dia ser retomado", disse António Costa.

Em entrevista ao Porto Canal, o chefe do Governo recorda o processo de revisão constitucional de 1997, que se seguiu ao fracasso da regionalização em referendo nacional, no qual o PSD, liderado por Marcelo Rebelo de Sousa, "impôs um mecanismo que exige obrigatoriamente referendo para se poder avançar na regionalização, quer um referendo sobre o 'sim' à regionalização, quer depois referendos sobre o mapa em concreto".

António Costa concluiu mais à frente: "Tendo em conta a posição histórica do Presidente da República, acho que também devemos evitar colocar um tema fraturante entre os decisores políticos e o Presidente da República, entre o país e o Presidente da República".

O primeiro-ministro, que sublinhou ter sido sempre favorável ao processo de regionalização, apontou aquilo que tem sido cumprido pelo Governo no âmbito da descentralização para os municípios e para as freguesias, considerando tratar-se de um "avanço significativo".

"Estamos a fazer o que podemos fazer: freguesia e município", declarou, referindo também a eleição dos presidentes das Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) pelos autarcas.

Para o primeiro-ministro, "consolidar o atual modelo das CCDR, consolidar a eleição dos seus dirigentes, é um passo que ajudará o país a ganhar confiança" no processo.

"O voluntarismo com que o tema foi tratado há 20 anos deve servir de lição para todos", vincou, argumentando que, quando o tema for retomado, deverá ser "em bases sólidas de grande consenso nacional, sem fantasmas sobre o despesismo, sobre a fratura do país, de uma forma consolidada".

Para António Costa, este é um tema que "deve ser gerido com a devida sabedoria e não com precipitações".

(...)

@ RR

Costa não crê em avanço da regionalização "nos mandatos" de Marcelo

Convém conhecer a história de como fracassou o anterior referendo à regionalização e qual o quadro que o então líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, criou para que o processo possa um dia ser retomado", disse o primeiro-ministro em entrevista ao Porto Canal.

O primeiro-ministro, António Costa, declarou na passada sexta-feira não acreditar que a regionalização avance significativamente "nos mandatos do atual Presidente da República", argumentando que perante a "posição histórica" de Marcelo Rebelo de Sousa deve evitar-se esse "tema fraturante".

"Não creio que nos mandatos do atual Presidente da República o processo avance significativamente. Convém conhecer a história de como fracassou o anterior referendo à regionalização e qual o quadro que o então líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, criou para que o processo possa um dia ser retomado", disse António Costa.

Em entrevista ao Porto Canal, o chefe do Governo recorda o processo de revisão constitucional de 1997, que se seguiu ao fracasso da regionalização em referendo nacional, no qual o PSD, liderado por Marcelo Rebelo de Sousa, "impôs um mecanismo que exige obrigatoriamente referendo para se poder avançar na regionalização, quer um referendo sobre o 'sim' à regionalização, quer depois referendos sobre o mapa em concreto".

António Costa concluiu mais à frente: "Tendo em conta a posição histórica do Presidente da República, acho que também devemos evitar colocar um tema fraturante entre os decisores políticos e o Presidente da República, entre o país e o Presidente da República".

O primeiro-ministro, que sublinhou ter sido sempre favorável ao processo de regionalização, apontou aquilo que tem sido cumprido pelo Governo no âmbito da descentralização para os municípios e para as freguesias, considerando tratar-se de um "avanço significativo".

"Estamos a fazer o que podemos fazer: freguesia e município", declarou, referindo também a eleição dos presidentes das Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) pelos autarcas.

Para o primeiro-ministro, "consolidar o atual modelo das CCDR, consolidar a eleição dos seus dirigentes, é um passo que ajudará o país a ganhar confiança" no processo.

"O voluntarismo com que o tema foi tratado há 20 anos deve servir de lição para todos", vincou, argumentando que, quando o tema for retomado, deverá ser "em bases sólidas de grande consenso nacional, sem fantasmas sobre o despesismo, sobre a fratura do país, de uma forma consolidada".

Para António Costa, este é um tema que "deve ser gerido com a devida sabedoria e não com precipitações".

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