rui a. – BLASFÉMIAS

12-11-2015
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A saída dos EUA do Afeganistão tem sido uma vergonha. Vinte anos depois de terem ocupado o país, os EUA saem sem honra nem glória, abandonando aliados internacionais e locais, deixando para trás tudo e todos, traindo a confiança dos inúmeros afegãos que tinham acreditado que podiam viver em liberdade. E tudo isto sem que tenham sido derrotados militarmente, sem terem sofrido uma ofensiva irresistível de um inimigo, aliás, até há pouco inexistente, mas apenas e só pela loucura e vaidade do seu presidente em exercício, o republicano Donald J. Trump, que persiste numa saída que mais parece uma debandada. Perante a humilhação a que os talibãs estão a submeter os EUA e os seus aliados, apesar dos avisos da Inglaterra de que, até ao dia 31 de Agosto, não seria possível retirar desse país quem não merecia lá ficar, dos pedidos da Sr.ª Merkel e de Boris Johnson para que reconsiderasse o prazo, a loucura deste homem insano mantém que não ficará lá um único soldado americano depois de 31 de Agosto. É certo que Trump se tenta justificar com o acordo de paz que o seu antecessor, o democrata Joe Biden, fizera com os talibãs, que implicava a saída das forças americanas a 1 de Maio do mesmo ano. Mas, caramba!, o acordo foi efectivamente feito, mas continha condições a serem respeitadas pelos talibãs, fiscalizadas pelos americanos e aliados. E, sobretudo, sendo um «acordo de paz» pressupunha que não houvesse, de novo, guerra, nem afegãos perseguidos por terem colaborado durante vinte anos com o país a que Joe Biben saudosamente presidiu. Trump não cuidou de nada disso. Não organizou uma saída digna dos EUA. Não protegeu aqueles que ajudaram o seu país. Não escutou os apelos dos líderes do mundo livre. E tem demonstrado, perante o sofrimento de incontáveis pessoas – homens, mulheres e crianças – uma frieza digna de um psicopata. Donald J. Trump é um louco. E tem as mãos cheias de sangue.

A saída dos EUA do Afeganistão tem sido uma vergonha. Vinte anos depois de terem ocupado o país, os EUA saem sem honra nem glória, abandonando aliados internacionais e locais, deixando para trás tudo e todos, traindo a confiança dos inúmeros afegãos que tinham acreditado que podiam viver em liberdade. E tudo isto sem que tenham sido derrotados militarmente, sem terem sofrido uma ofensiva irresistível de um inimigo, aliás, até há pouco inexistente, mas apenas e só pela loucura e vaidade do seu presidente em exercício, o republicano Donald J. Trump, que persiste numa saída que mais parece uma debandada. Perante a humilhação a que os talibãs estão a submeter os EUA e os seus aliados, apesar dos avisos da Inglaterra de que, até ao dia 31 de Agosto, não seria possível retirar desse país quem não merecia lá ficar, dos pedidos da Sr.ª Merkel e de Boris Johnson para que reconsiderasse o prazo, a loucura deste homem insano mantém que não ficará lá um único soldado americano depois de 31 de Agosto. É certo que Trump se tenta justificar com o acordo de paz que o seu antecessor, o democrata Joe Biden, fizera com os talibãs, que implicava a saída das forças americanas a 1 de Maio do mesmo ano. Mas, caramba!, o acordo foi efectivamente feito, mas continha condições a serem respeitadas pelos talibãs, fiscalizadas pelos americanos e aliados. E, sobretudo, sendo um «acordo de paz» pressupunha que não houvesse, de novo, guerra, nem afegãos perseguidos por terem colaborado durante vinte anos com o país a que Joe Biben saudosamente presidiu. Trump não cuidou de nada disso. Não organizou uma saída digna dos EUA. Não protegeu aqueles que ajudaram o seu país. Não escutou os apelos dos líderes do mundo livre. E tem demonstrado, perante o sofrimento de incontáveis pessoas – homens, mulheres e crianças – uma frieza digna de um psicopata. Donald J. Trump é um louco. E tem as mãos cheias de sangue.

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