À esquerda e à direita, ‘manifs’ no Parlamento separadas por corredor central

10-11-2015
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Manifestantes contra e a favor da moção de censura estão concentrados em lados opostos em frente à Assembleia da República. Líderes parlamentares do PSD e do CDS já sairam à rua para agradecer o apoio

À imagem do que se passa do lado de dentro, o cenário frente à Assembleia da República espelha esta tarde a divisão entre a esquerda e a direita, com a realização de duas manifestações em simultâneo: uma de apoio ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, contra a moção de rejeição anunciada pelo PS e outra, organizada pela CGTP, a favor da queda da coligação PSD/CDS.

Em grupos opostos, separados pelo corredor central definido pela escadaria do Parlamento - à frente da qual não está ninguém - os manifestantes vão gritando palavras de ordem, mas sem comunicação entre si.

Segundo um elemento da polícia, que não precisou ao Expresso qual o dispositivo enviado para o local, não há nenhum incidente a assinalar, com as concentrações a decorrerem “normalmente”.

Do lado dos manifestantes que apoiam o Governo ouve-se mais barulho. As pessoas pedem eleições, entoando palavras de ordem como “Não à moção de rejeição” e ouve-se também cantar o hino nacional.

Para agradecer o apoio, os líderes parlamentares do PSD e do CDS, Luís Montenegro e Nuno Magalhães, deslocaram-se entretanto junto dos manifestantes. Estiveram acompanhados pelos deputados Marco António Costa, também vice-presidente do PSD, e António Carlos Monteiro, secretário-geral do CDS.

Correspondendo aos pedidos insistentes, o primeiro-ministro e o vice-primeiro ministro, Passos Coelho e Paulo Portas, assomaram à varanda do palácio de S. Bento, acenando.

Rita Pinho, advogada, explica porque está presente: “É inaceitável um Governo que assenta numa mentira. O PCP é um partido antidemocrático, que não muda desde 1919 e que não merece confiança”.

Não longe dela, um grupo de quatro mulheres fala em “manobra palaciana” e atribuem a moção de censura à “sede de poder de António Costa”.

CGTP espera “número significativo” de manifestantes

Do outro lado, ainda com muita gente a juntar-se ao grupo, o som ambiente fica por conta de Zeca Afonso. Há menos palavras de ordem, por enquanto, e, em termos de presenças, também é “ainda cedo para adiantar números”, diz Mário Miguel, um elemnto da organização:. “O protesto está a começar”, dizia, cerca das 14h.

Outro membro da CGTP, Jorge Antunes, adianta apenas que “um conjunto significativo” de autocarros está quase a chegar. Acrescenta que “todos os sindicatos e afiliados da central sindical estarão presentes” e sublinha o objetivo da concentração. “Não viemos para arranjar problemas, mas para marcar presença na despedida do Governo”.

Há muita gente a acenar lenços brancos. Entre os manifestantes, Abigail Maia, aposentada, diz ser uma vítima “deste Governo”. A sua empresa faliu emn 2011 e, apesar de não ser filiada em nenhum partido, confirma que esteve presente em todas as manifestações contra a coligação.

Manifestantes contra e a favor da moção de censura estão concentrados em lados opostos em frente à Assembleia da República. Líderes parlamentares do PSD e do CDS já sairam à rua para agradecer o apoio

À imagem do que se passa do lado de dentro, o cenário frente à Assembleia da República espelha esta tarde a divisão entre a esquerda e a direita, com a realização de duas manifestações em simultâneo: uma de apoio ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, contra a moção de rejeição anunciada pelo PS e outra, organizada pela CGTP, a favor da queda da coligação PSD/CDS.

Em grupos opostos, separados pelo corredor central definido pela escadaria do Parlamento - à frente da qual não está ninguém - os manifestantes vão gritando palavras de ordem, mas sem comunicação entre si.

Segundo um elemento da polícia, que não precisou ao Expresso qual o dispositivo enviado para o local, não há nenhum incidente a assinalar, com as concentrações a decorrerem “normalmente”.

Do lado dos manifestantes que apoiam o Governo ouve-se mais barulho. As pessoas pedem eleições, entoando palavras de ordem como “Não à moção de rejeição” e ouve-se também cantar o hino nacional.

Para agradecer o apoio, os líderes parlamentares do PSD e do CDS, Luís Montenegro e Nuno Magalhães, deslocaram-se entretanto junto dos manifestantes. Estiveram acompanhados pelos deputados Marco António Costa, também vice-presidente do PSD, e António Carlos Monteiro, secretário-geral do CDS.

Correspondendo aos pedidos insistentes, o primeiro-ministro e o vice-primeiro ministro, Passos Coelho e Paulo Portas, assomaram à varanda do palácio de S. Bento, acenando.

Rita Pinho, advogada, explica porque está presente: “É inaceitável um Governo que assenta numa mentira. O PCP é um partido antidemocrático, que não muda desde 1919 e que não merece confiança”.

Não longe dela, um grupo de quatro mulheres fala em “manobra palaciana” e atribuem a moção de censura à “sede de poder de António Costa”.

CGTP espera “número significativo” de manifestantes

Do outro lado, ainda com muita gente a juntar-se ao grupo, o som ambiente fica por conta de Zeca Afonso. Há menos palavras de ordem, por enquanto, e, em termos de presenças, também é “ainda cedo para adiantar números”, diz Mário Miguel, um elemnto da organização:. “O protesto está a começar”, dizia, cerca das 14h.

Outro membro da CGTP, Jorge Antunes, adianta apenas que “um conjunto significativo” de autocarros está quase a chegar. Acrescenta que “todos os sindicatos e afiliados da central sindical estarão presentes” e sublinha o objetivo da concentração. “Não viemos para arranjar problemas, mas para marcar presença na despedida do Governo”.

Há muita gente a acenar lenços brancos. Entre os manifestantes, Abigail Maia, aposentada, diz ser uma vítima “deste Governo”. A sua empresa faliu emn 2011 e, apesar de não ser filiada em nenhum partido, confirma que esteve presente em todas as manifestações contra a coligação.

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