Mário Nogueira pressiona BE e PCP: se votarem contra a direita estão a fazer um “favor” a Costa

23-05-2019
marcar artigo

Mário Nogueira considera que seria um erro de palmatória que Bloco de Esquerda e PCP chumbassem as "salvaguardas financeiras" que a direita exige para avançar com a contagem integral do tempo de carreira dos professores que esteve congelado. Para o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), os partidos à esquerda do PS estariam, na verdade, a fazer um "favor" a António Costa.

“Percebemos as posições que os partidos têm em votar aqueles critérios, mas também pretendemos que os partidos percebam que, se não deixarem passar a proposta, o que estão a fazer é um favor a um Governo que quer apagar aos professores seis anos e meio“, começou por dizer Mário Nogueira, à SIC Notícias. Antes de acrescentar: “Aquilo que nós esperamos é que, confirmando as suas posições, a esquerda não acabe por impedir que a recuperação se dê".

Depois da ameaça de demissão de António Costa, PSD e CDS decidiram recuar e fazer da sustentabilidade das contas públicas (presente e futura) uma condição sine qua non para a contagem integral dos 9 anos, 4 meses e 18 dias — ideia que, na comissão parlamentar em que foi votado o diploma, acabou por cair, precisamente, por falta de entendimento entre esquerda e direita. Recuperado este "travão", qualquer diploma só será aprovado se Bloco e PCP, eles próprios, cederem.

Ora, isso dificilmente acontecerá. Tal como o Expresso explica aqui, Bloco de Esquerda e PCP consideram essas condições inaceitáveis e não alinharão com o recuo de sociais-democratas e democratas-cristãos. Por outras palavras: os apelos de Mário Nogueira cairão em saco roto.

Mário Nogueira considera que seria um erro de palmatória que Bloco de Esquerda e PCP chumbassem as "salvaguardas financeiras" que a direita exige para avançar com a contagem integral do tempo de carreira dos professores que esteve congelado. Para o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), os partidos à esquerda do PS estariam, na verdade, a fazer um "favor" a António Costa.

“Percebemos as posições que os partidos têm em votar aqueles critérios, mas também pretendemos que os partidos percebam que, se não deixarem passar a proposta, o que estão a fazer é um favor a um Governo que quer apagar aos professores seis anos e meio“, começou por dizer Mário Nogueira, à SIC Notícias. Antes de acrescentar: “Aquilo que nós esperamos é que, confirmando as suas posições, a esquerda não acabe por impedir que a recuperação se dê".

Depois da ameaça de demissão de António Costa, PSD e CDS decidiram recuar e fazer da sustentabilidade das contas públicas (presente e futura) uma condição sine qua non para a contagem integral dos 9 anos, 4 meses e 18 dias — ideia que, na comissão parlamentar em que foi votado o diploma, acabou por cair, precisamente, por falta de entendimento entre esquerda e direita. Recuperado este "travão", qualquer diploma só será aprovado se Bloco e PCP, eles próprios, cederem.

Ora, isso dificilmente acontecerá. Tal como o Expresso explica aqui, Bloco de Esquerda e PCP consideram essas condições inaceitáveis e não alinharão com o recuo de sociais-democratas e democratas-cristãos. Por outras palavras: os apelos de Mário Nogueira cairão em saco roto.

marcar artigo