Pires de Lima elogia recuo de Cristas: “Não há maior virtude num líder do que saber ouvir”

23-05-2019
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"Não há maior virtude num líder do que saber ouvir". É assim que António Pires de Lima, centrista e ex-ministro da Economia, reage à decisão do seu partido de recuar na votação da contagem de serviço dos professores.

A reação do ex-governante, feita em declarações ao Expresso, não surge por acaso: na edição semanal do Expresso publicada este sábado, Pires de Lima assumia a "desilusão" com a decisão tomada pelo CDS de ficar na fotografia com os partidos de esquerda para aprovar uma medida que o Governo jura ter um impacto orçamental incomportável. "Estou dececionado e que não haja ilusões: ou se está com os contribuintes, ou se está com Mário Nogueira. E mais não quero dizer, para não perturbar a campanha do CDS para as europeias", lamentava então.

Já este domingo, o CDS cedeu à pressão e decidiu anunciar a sua posição final sobre o assunto: em votação final global, fará depender o seu voto favorável da aprovação das condições que tinha querido impor para a recontagem - e que foram chumbadas pela esquerda na especialidade. Ou seja, só se condicionantes como a situação económica do país ficarem inscritas na lei é que o CDS aprova definitivamente a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo congelado.

Pires de Lima deu voz a uma insatisfação muito mais vasta: deste quinta-feira, quando a Comissão de Educação e Ciência votou na especialidade a polémica lei, que as reações no seio do partidos se multiplicam. E não são boas. O CDS teve de se apressar e ensaiar várias explicações para o seu voto, tendo mesmo, no sábado, dirigido uma nota explicativa aos seus militantes em que tentava "desmascarar" o que dizia ser uma "fantochada" do Governo, horas depois de António Costa ter ameaçado com a demissão do Executivo.

Resta agora a saber se Rui Rio, que falará ainda este domingo sobre o assunto, tomará a mesma posição que o CDS. Se assim for, ficará em risco a aprovação da contagem de serviço dos professores - assim como a crise política que vem sendo anunciada pelo Governo.

"Não há maior virtude num líder do que saber ouvir". É assim que António Pires de Lima, centrista e ex-ministro da Economia, reage à decisão do seu partido de recuar na votação da contagem de serviço dos professores.

A reação do ex-governante, feita em declarações ao Expresso, não surge por acaso: na edição semanal do Expresso publicada este sábado, Pires de Lima assumia a "desilusão" com a decisão tomada pelo CDS de ficar na fotografia com os partidos de esquerda para aprovar uma medida que o Governo jura ter um impacto orçamental incomportável. "Estou dececionado e que não haja ilusões: ou se está com os contribuintes, ou se está com Mário Nogueira. E mais não quero dizer, para não perturbar a campanha do CDS para as europeias", lamentava então.

Já este domingo, o CDS cedeu à pressão e decidiu anunciar a sua posição final sobre o assunto: em votação final global, fará depender o seu voto favorável da aprovação das condições que tinha querido impor para a recontagem - e que foram chumbadas pela esquerda na especialidade. Ou seja, só se condicionantes como a situação económica do país ficarem inscritas na lei é que o CDS aprova definitivamente a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo congelado.

Pires de Lima deu voz a uma insatisfação muito mais vasta: deste quinta-feira, quando a Comissão de Educação e Ciência votou na especialidade a polémica lei, que as reações no seio do partidos se multiplicam. E não são boas. O CDS teve de se apressar e ensaiar várias explicações para o seu voto, tendo mesmo, no sábado, dirigido uma nota explicativa aos seus militantes em que tentava "desmascarar" o que dizia ser uma "fantochada" do Governo, horas depois de António Costa ter ameaçado com a demissão do Executivo.

Resta agora a saber se Rui Rio, que falará ainda este domingo sobre o assunto, tomará a mesma posição que o CDS. Se assim for, ficará em risco a aprovação da contagem de serviço dos professores - assim como a crise política que vem sendo anunciada pelo Governo.

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