Lesados do BES obrigam segurança a intervir na campanha do PS

22-05-2019
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É um clássico nas campanhas eleitorais, que costuma deixar os seguranças nervosos. António Costa estava a chegar a Coimbra, esta sexta-feira à tarde, para uma arruada com Pedro Marques, quando a confusão se instalou com um pequeno grupo de lesados do BES. Antes mesmo da comitiva chegar, um dos manifestantes disfarçado com uma t-shirt de apoio ao Partido Socialista, terá sido identificado e alegadamente ameaçado por um elemento ligado à estrutura da campanha.

Quando António Costa chegou, houve gritos e confusão, os seguranças arrastaram pelo menos dois manifestantes (um homem e uma mulher), mas outra mulher, com rosas na mão conseguiu furar e interpelar o primeiro-ministro. De seguida, outro idoso - mas sem as t-shirts - também abordou Anónio Costa.

Disfarçados de militantes socialistas, os manifestantes acabaram por chegar pelo menos quatro vezes perto do primeiro-ministro. O caso acabou por ser resolvido sem incidentes a registar. De acordo com o que o Expresso apurou, não houve qualquer detenção.

Em declarações aos jornalistas, António Costa recordou o esforço de negociação do Governo nesta matéria. “Se 99% aceitam uma solução que, obviamente, não resolve todos os problemas, mas que procura mitigar o prejuízo sofrido, e houve 1% que não aceitou, eu respeito. Há obviamente outras vias que estão abertas”, disse.

Ainda sobre a contestação social de que o Governo tem sido alvo, nomeadamente no que respeita aos professores, o socialista desvalorizou "Também há jornalistas que não votam em mim, advogados... É natural em democracia. Cada um vota em quem deseja Ganhar por 100% não está no meu horizonte por mais optimista que me mantenha."

É um clássico nas campanhas eleitorais, que costuma deixar os seguranças nervosos. António Costa estava a chegar a Coimbra, esta sexta-feira à tarde, para uma arruada com Pedro Marques, quando a confusão se instalou com um pequeno grupo de lesados do BES. Antes mesmo da comitiva chegar, um dos manifestantes disfarçado com uma t-shirt de apoio ao Partido Socialista, terá sido identificado e alegadamente ameaçado por um elemento ligado à estrutura da campanha.

Quando António Costa chegou, houve gritos e confusão, os seguranças arrastaram pelo menos dois manifestantes (um homem e uma mulher), mas outra mulher, com rosas na mão conseguiu furar e interpelar o primeiro-ministro. De seguida, outro idoso - mas sem as t-shirts - também abordou Anónio Costa.

Disfarçados de militantes socialistas, os manifestantes acabaram por chegar pelo menos quatro vezes perto do primeiro-ministro. O caso acabou por ser resolvido sem incidentes a registar. De acordo com o que o Expresso apurou, não houve qualquer detenção.

Em declarações aos jornalistas, António Costa recordou o esforço de negociação do Governo nesta matéria. “Se 99% aceitam uma solução que, obviamente, não resolve todos os problemas, mas que procura mitigar o prejuízo sofrido, e houve 1% que não aceitou, eu respeito. Há obviamente outras vias que estão abertas”, disse.

Ainda sobre a contestação social de que o Governo tem sido alvo, nomeadamente no que respeita aos professores, o socialista desvalorizou "Também há jornalistas que não votam em mim, advogados... É natural em democracia. Cada um vota em quem deseja Ganhar por 100% não está no meu horizonte por mais optimista que me mantenha."

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