CDS-PP: Concelhia de Lisboa

13-09-2019
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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje, com a abstenção do PSD, o relatório de gestão e demonstração financeiras de 2007, que revela um taxa de execução do plano de actividades de apenas 43 por cento.O documento foi votado favoravelmente apenas pelo PS, os votos contra do PCP e PEV e a abstenção do PSD (em maioria na AML), BE e CDS-PP.O vereador das Finanças, Cardoso da Silva (PS), destacou que apesar de abranger três gestões diferentes - PSD, comissão executiva e PS/BE - o relatório reflecte já medidas adoptadas no plano de saneamento financeiro.A dívida a curto prazo aumentou 51,4 milhões de euros, as dívidas a terceiros diminuíram 15,5 milhões de euros e a dívida bancária decresceu 42,5 milhões de euros, frisou Cardoso da Silva.O passivo da Câmara atingia quase os 1,4 mil milhões de euros, a 31 de Dezembro de 2007.A diminuição dos gastos com pessoal, que estava orçada em 254 milhões de euros e se situou em 242 milhões de euros, foi outro dado salientado pelo vereador das Finanças."Fizemos recuar a despesa com pessoal pela primeira vez em 30 anos, para valores de 2005", disse.O deputado municipal do PSD Vasco Valdez salientou que o documento reflecte três gestões diferentes e a "predominância de constrangimentos financeiros que fez com a Câmara olhasse mais para si própria e se recentrasse".Vasco Valdez referiu que o relatório revela uma quebra de 10 por cento nas transferências para as juntas de freguesia bem como uma "quebra muito significativa de receitas de capital".O deputado social-democrata reteve ainda com "preocupação" o nível de absentismo dos trabalhadores da autarquia, o qual atingiu os 11 por cento.O deputado comunista Feliciano David defendeu, por seu lado, que "o relatório de gestão revelou que os problemas da cidade se agravaram e a situação financeira não melhorou", acrescentando que as taxas de execução são "irrisórias", "as mais baixas de sempre"."O passivo teve um acréscimo de 119 milhões de euros, atingindo 1.380 milhões e a Câmara apresentou, pela primeira vez, resultados negativos em consequência do aumento das provisões para riscos e encargos", afirmou.O líder da bancada do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa, sublinhou que "o que se trata é de apreciar as contas em 2007", independentemente de estar de acordo "com o que foi feito na Câmara"."O Bloco opôs-se a muitos projectos e propostas das três administrações ao longo de 2007", sustentou.O líder da bancada do CDS-PP, José Rui Roque, referiu que o relatório "revela uma capacidade de execução baixíssima"."A redução de custos com pessoal é uma evidência e um bom sinal", salientou igualmente o deputado democrata-cristão.A Assembleia aprovou ainda a realização de um concurso público para as iluminações de Natal, bem como a isenção de taxas municipais das actividades de publicidade e animação que vierem a ser realizadas pelo vencedor do concurso.Segundo o vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello (PS), trata-se de uma forma das iluminações de Natal se "pagarem a si próprias, com a atribuição de publicidade aos promotores".A realização do concurso foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, PS e BE, os votos contra do PCP e PEV e a abstenção do CDS-PP.A isenção de taxas foi aprovada com os votos favoráveis do PSD e PS e os votos contra do PCP, PEV, BE e CDS-PP.in Lusa

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje, com a abstenção do PSD, o relatório de gestão e demonstração financeiras de 2007, que revela um taxa de execução do plano de actividades de apenas 43 por cento.O documento foi votado favoravelmente apenas pelo PS, os votos contra do PCP e PEV e a abstenção do PSD (em maioria na AML), BE e CDS-PP.O vereador das Finanças, Cardoso da Silva (PS), destacou que apesar de abranger três gestões diferentes - PSD, comissão executiva e PS/BE - o relatório reflecte já medidas adoptadas no plano de saneamento financeiro.A dívida a curto prazo aumentou 51,4 milhões de euros, as dívidas a terceiros diminuíram 15,5 milhões de euros e a dívida bancária decresceu 42,5 milhões de euros, frisou Cardoso da Silva.O passivo da Câmara atingia quase os 1,4 mil milhões de euros, a 31 de Dezembro de 2007.A diminuição dos gastos com pessoal, que estava orçada em 254 milhões de euros e se situou em 242 milhões de euros, foi outro dado salientado pelo vereador das Finanças."Fizemos recuar a despesa com pessoal pela primeira vez em 30 anos, para valores de 2005", disse.O deputado municipal do PSD Vasco Valdez salientou que o documento reflecte três gestões diferentes e a "predominância de constrangimentos financeiros que fez com a Câmara olhasse mais para si própria e se recentrasse".Vasco Valdez referiu que o relatório revela uma quebra de 10 por cento nas transferências para as juntas de freguesia bem como uma "quebra muito significativa de receitas de capital".O deputado social-democrata reteve ainda com "preocupação" o nível de absentismo dos trabalhadores da autarquia, o qual atingiu os 11 por cento.O deputado comunista Feliciano David defendeu, por seu lado, que "o relatório de gestão revelou que os problemas da cidade se agravaram e a situação financeira não melhorou", acrescentando que as taxas de execução são "irrisórias", "as mais baixas de sempre"."O passivo teve um acréscimo de 119 milhões de euros, atingindo 1.380 milhões e a Câmara apresentou, pela primeira vez, resultados negativos em consequência do aumento das provisões para riscos e encargos", afirmou.O líder da bancada do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa, sublinhou que "o que se trata é de apreciar as contas em 2007", independentemente de estar de acordo "com o que foi feito na Câmara"."O Bloco opôs-se a muitos projectos e propostas das três administrações ao longo de 2007", sustentou.O líder da bancada do CDS-PP, José Rui Roque, referiu que o relatório "revela uma capacidade de execução baixíssima"."A redução de custos com pessoal é uma evidência e um bom sinal", salientou igualmente o deputado democrata-cristão.A Assembleia aprovou ainda a realização de um concurso público para as iluminações de Natal, bem como a isenção de taxas municipais das actividades de publicidade e animação que vierem a ser realizadas pelo vencedor do concurso.Segundo o vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello (PS), trata-se de uma forma das iluminações de Natal se "pagarem a si próprias, com a atribuição de publicidade aos promotores".A realização do concurso foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, PS e BE, os votos contra do PCP e PEV e a abstenção do CDS-PP.A isenção de taxas foi aprovada com os votos favoráveis do PSD e PS e os votos contra do PCP, PEV, BE e CDS-PP.in Lusa

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