Ministro diz ter todas as condições para se manter no cargo

20-12-2017
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O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, considerou esta segunda-feira que continua a ter todas as condições para se manter no cargo e no Governo.

A garantia do ministro foi dada no final de uma audição na Comissão do Trabalho e da Segurança Social, onde foi ouvido durante três horas, a pedido do PS, sobre o caso Raríssimas.

Questionado pelos jornalistas no final da audição sobre se sente que "mantém todas as condições para continuar à frente deste cargo e no Governo", Vieira da Silva respondeu apenas: "obviamente que sinto".

Sobre a audição, o ministro disse que "serviu para esclarecer tudo o que foi sendo dito ao longo desta semana" sobre a Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, que já levou à demissão do então secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado e da presidente da instituição Paula Brito e Costa.

"Julgo que esclareci tudo o que havia para esclarecer. Como disse antes estava tranquilo, continuo tranquilo. Não estou tranquilo com esta situação do ponto de vista da instituição em causa e da fragilização que constitui para aquelas respostas", frisou o ministro.

"É a nossa prioridade, estamos a trabalhar nisso, temos lá gente todo o dia e toda a noite para que aquelas respostas que são dirigidas a pessoas muito frágeis, com problemas muito sérios não sejam postas em causa pela crise que se abriu", adiantou Vieira da Silva, que disse esperar que a situação seja "rapidamente resolvida".

Durante a audição, o ministro disse estar "muito preocupado" com o impacto desta crise no setor social. "Defendo o papel estratégico do setor social e a confirmarem-se os factos denunciados isto será uma ferida séria no setor social", sublinhou.

Sobre se ficou fragilizados por ter sido vice-presidente da assembleia-geral da Raríssimas, o ministro disse que não. "Todos conhecemos a quantidade de personalidade públicas que se disponibilizaram em diversos momentos para contribuir para aquele projeto de respostas sociais. São inúmeros os acordos, os prémios que aquela instituição recebeu e que têm na base esse conjunto de vontades", afirmou aos jornalistas.

"Dado tratar-se de um cargo não executivo, dados os nomes das pessoas que faziam parte dos órgãos dirigentes e conhecendo, mesmo que à distância, o trabalho e a natureza daquela instituição, achei que era um dever cívico, mais do que um direito, que também o é, apoiar aquela instituição e foi isso que fiz", adiantou Vieira da Silva.

Na audiência, o ministro foi acusado pelo deputado centrista António Carlos Monteiro de ter assinado um protocolo entre a Raríssimas e a sua congénere sueca Agrenska, mostrando mesmo uma fotografia do ministro a escrever junto aos responsáveis das duas associações.

O ministro esclareceu que não assinou nenhum protocolo entre a Raríssimas e a Agrenska, tendo sido distribuído aos jornalistas o protocolo assinado entre as associações que mostra que foi assinado apenas por Paula Brito e Costa e Anders Olauson. "Não me competia, nem me podia competir subscrever um protocolo que era entre duas entidades privadas", disse aos jornalistas.

Uma reportagem divulgada em 9 de dezembro pela TVI deu conta de alegadas irregularidades nas contas da Raríssimas, tendo apresentado documentos que colocam a agora ex-presidente da associação, Paula Brito e Costa, como suspeita de utilizar fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.

Entre as irregularidades apontadas, conta-se a compra de vestidos de alta costura, de bens alimentares caros e o pagamento de deslocações, apesar de ter um carro de alta gama pago pela Raríssimas. Além disso Paula Brito e Costa terá também beneficiado de um salário de três mil euros, de 1.300 euros em ajudas de custos e de um Plano Poupança Reforma que rondava os 800 euros mensais.

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, considerou esta segunda-feira que continua a ter todas as condições para se manter no cargo e no Governo.

A garantia do ministro foi dada no final de uma audição na Comissão do Trabalho e da Segurança Social, onde foi ouvido durante três horas, a pedido do PS, sobre o caso Raríssimas.

Questionado pelos jornalistas no final da audição sobre se sente que "mantém todas as condições para continuar à frente deste cargo e no Governo", Vieira da Silva respondeu apenas: "obviamente que sinto".

Sobre a audição, o ministro disse que "serviu para esclarecer tudo o que foi sendo dito ao longo desta semana" sobre a Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, que já levou à demissão do então secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado e da presidente da instituição Paula Brito e Costa.

"Julgo que esclareci tudo o que havia para esclarecer. Como disse antes estava tranquilo, continuo tranquilo. Não estou tranquilo com esta situação do ponto de vista da instituição em causa e da fragilização que constitui para aquelas respostas", frisou o ministro.

"É a nossa prioridade, estamos a trabalhar nisso, temos lá gente todo o dia e toda a noite para que aquelas respostas que são dirigidas a pessoas muito frágeis, com problemas muito sérios não sejam postas em causa pela crise que se abriu", adiantou Vieira da Silva, que disse esperar que a situação seja "rapidamente resolvida".

Durante a audição, o ministro disse estar "muito preocupado" com o impacto desta crise no setor social. "Defendo o papel estratégico do setor social e a confirmarem-se os factos denunciados isto será uma ferida séria no setor social", sublinhou.

Sobre se ficou fragilizados por ter sido vice-presidente da assembleia-geral da Raríssimas, o ministro disse que não. "Todos conhecemos a quantidade de personalidade públicas que se disponibilizaram em diversos momentos para contribuir para aquele projeto de respostas sociais. São inúmeros os acordos, os prémios que aquela instituição recebeu e que têm na base esse conjunto de vontades", afirmou aos jornalistas.

"Dado tratar-se de um cargo não executivo, dados os nomes das pessoas que faziam parte dos órgãos dirigentes e conhecendo, mesmo que à distância, o trabalho e a natureza daquela instituição, achei que era um dever cívico, mais do que um direito, que também o é, apoiar aquela instituição e foi isso que fiz", adiantou Vieira da Silva.

Na audiência, o ministro foi acusado pelo deputado centrista António Carlos Monteiro de ter assinado um protocolo entre a Raríssimas e a sua congénere sueca Agrenska, mostrando mesmo uma fotografia do ministro a escrever junto aos responsáveis das duas associações.

O ministro esclareceu que não assinou nenhum protocolo entre a Raríssimas e a Agrenska, tendo sido distribuído aos jornalistas o protocolo assinado entre as associações que mostra que foi assinado apenas por Paula Brito e Costa e Anders Olauson. "Não me competia, nem me podia competir subscrever um protocolo que era entre duas entidades privadas", disse aos jornalistas.

Uma reportagem divulgada em 9 de dezembro pela TVI deu conta de alegadas irregularidades nas contas da Raríssimas, tendo apresentado documentos que colocam a agora ex-presidente da associação, Paula Brito e Costa, como suspeita de utilizar fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.

Entre as irregularidades apontadas, conta-se a compra de vestidos de alta costura, de bens alimentares caros e o pagamento de deslocações, apesar de ter um carro de alta gama pago pela Raríssimas. Além disso Paula Brito e Costa terá também beneficiado de um salário de três mil euros, de 1.300 euros em ajudas de custos e de um Plano Poupança Reforma que rondava os 800 euros mensais.

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