CDS acusa Exército de enviar informações “truncadas” sobre Tancos ao Parlamento

28-01-2019
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Os relatórios que descrevem o que aconteceu em Tancos no dia em que as armas desapareceram chegaram ao Parlamento "truncados", tendo parte das informações que constavam dos documentos sido "ocultada". A acusação parte do CDS, que tem insistido com o Exército para que a informação seja entregue na sua totalidade aos deputados.

Ao Expresso, o deputado democrata-cristão António Carlos Monteiro explica que, depois de o partido ter requerido os relatórios do oficial de dia que "descrevem os factos do assalto", constatou que tudo o que diz respeito às comunicações que este oficial fez - "com quem falou, do que falou" - foi retirado dos documentos que chegaram à Assembleia da República. "Os documentos que recebemos foram truncados. Ocultaram todas as comunicações que fez no dia em que descobriu o assalto", acusa.

O CDS insiste agora que o Estado-Maior do Exército, a quem as informações foram pedidas, deve entregar os relatórios completos aos deputados. Mas, de acordo com a informação a que já teve acesso, aponta desde já falhas de segurança em Tancos. No dia em que as armas desapareceram, explica, "eram oito militares na escala, mas naquela noite só estavam seis". Para mais, "não foram realizadas as rondas nem pelos soldados, nem pelo sargento, nem pelo oficial de dia". Essas rondas poderiam ser feitas a pé ou de carro, mas "o veículo não estava lá", indica o deputado.

Estas revelações indicam, para o CDS, que a comissão de inquérito sobre o que aconteceu em Tancos - pedida pelo partido de Assunção Cristas - terá mais responsabilidades para apurar, desde logo as dos oficiais que estavam de serviço, mas também responsabilidades políticas. O trabalho da comissão prossegue esta tarde, com a audição do coronel João Paulo Almeida, que era o comandante responsável pela segurança no dia do assalto.

Os relatórios que descrevem o que aconteceu em Tancos no dia em que as armas desapareceram chegaram ao Parlamento "truncados", tendo parte das informações que constavam dos documentos sido "ocultada". A acusação parte do CDS, que tem insistido com o Exército para que a informação seja entregue na sua totalidade aos deputados.

Ao Expresso, o deputado democrata-cristão António Carlos Monteiro explica que, depois de o partido ter requerido os relatórios do oficial de dia que "descrevem os factos do assalto", constatou que tudo o que diz respeito às comunicações que este oficial fez - "com quem falou, do que falou" - foi retirado dos documentos que chegaram à Assembleia da República. "Os documentos que recebemos foram truncados. Ocultaram todas as comunicações que fez no dia em que descobriu o assalto", acusa.

O CDS insiste agora que o Estado-Maior do Exército, a quem as informações foram pedidas, deve entregar os relatórios completos aos deputados. Mas, de acordo com a informação a que já teve acesso, aponta desde já falhas de segurança em Tancos. No dia em que as armas desapareceram, explica, "eram oito militares na escala, mas naquela noite só estavam seis". Para mais, "não foram realizadas as rondas nem pelos soldados, nem pelo sargento, nem pelo oficial de dia". Essas rondas poderiam ser feitas a pé ou de carro, mas "o veículo não estava lá", indica o deputado.

Estas revelações indicam, para o CDS, que a comissão de inquérito sobre o que aconteceu em Tancos - pedida pelo partido de Assunção Cristas - terá mais responsabilidades para apurar, desde logo as dos oficiais que estavam de serviço, mas também responsabilidades políticas. O trabalho da comissão prossegue esta tarde, com a audição do coronel João Paulo Almeida, que era o comandante responsável pela segurança no dia do assalto.

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