CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-07-2018
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A Câmara de Lisboa decidiu hoje dar um parecer favorável ao estudo prévio do projeto de adaptação dos pisos térreos e torreões do Terreiro do Paço, onde a Frente Tejo quer instalar restaurantes e uma galeria/livraria.A Sociedade Frente Tejo propõe alterar os usos na ala nascente (espaços atualmente ocupados pelo Ministério das Finanças e respetivo torreão), com a maior parte do piso térreo ocupado por três restaurantes, uma galeria de exposições/livraria e o espaço Montra Portugal, que inclui o Centro de Interpretação do Terreiro do Paço.A emissão do parecer foi aprovada com a abstenção de toda a oposição (PSD, CDS e PCP).O PSD mostrou-se satisfeito por haver uma intervenção na praça, mas a vereadora Mafalda Barros considerou não ter sido disponibilizada toda a documentação técnica necessária a uma apreciação.O presidente da autarquia, António Costa (PS), referiu que o estudo prévio nem tinha obrigatoriamente de ir a reunião do executivo, tendo a sua discussão sido uma “gentileza” da Frente Tejo: “Temos de nos pronunciar sobre os usos propostos, a arquitetura não está em causa.”António Carlos Monteiro, do CDS, questionou o motivo de estarem previstos apenas quatro restaurantes “enormes”, quando o espaço podia ser ocupado por mais restaurantes, mais pequenos. Além disso, apontou, “não está resolvida a acessibilidade para deficientes”.Por sua vez, Miguel Tiago (PCP) disse não ter grandes objeções contra a proposta, mas sublinhou que a densidade sugerida “levanta algumas dúvidas” sobre qual será o papel da autarquia e que possibilidades de intervenção haverá para “salvaguardar a nobreza do espaço”.Segundo a proposta, na área onde será instalado o centro de interpretação é proposta a demolição de duas paredes, obra a que, apesar das reservas colocadas pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), a Direcção Municipal de Conservação e Reabilitação Urbana deu luz verde.Etiquetas: António Carlos Monteiro, CML, Lisboa, Terreiro do Paço

A Câmara de Lisboa decidiu hoje dar um parecer favorável ao estudo prévio do projeto de adaptação dos pisos térreos e torreões do Terreiro do Paço, onde a Frente Tejo quer instalar restaurantes e uma galeria/livraria.A Sociedade Frente Tejo propõe alterar os usos na ala nascente (espaços atualmente ocupados pelo Ministério das Finanças e respetivo torreão), com a maior parte do piso térreo ocupado por três restaurantes, uma galeria de exposições/livraria e o espaço Montra Portugal, que inclui o Centro de Interpretação do Terreiro do Paço.A emissão do parecer foi aprovada com a abstenção de toda a oposição (PSD, CDS e PCP).O PSD mostrou-se satisfeito por haver uma intervenção na praça, mas a vereadora Mafalda Barros considerou não ter sido disponibilizada toda a documentação técnica necessária a uma apreciação.O presidente da autarquia, António Costa (PS), referiu que o estudo prévio nem tinha obrigatoriamente de ir a reunião do executivo, tendo a sua discussão sido uma “gentileza” da Frente Tejo: “Temos de nos pronunciar sobre os usos propostos, a arquitetura não está em causa.”António Carlos Monteiro, do CDS, questionou o motivo de estarem previstos apenas quatro restaurantes “enormes”, quando o espaço podia ser ocupado por mais restaurantes, mais pequenos. Além disso, apontou, “não está resolvida a acessibilidade para deficientes”.Por sua vez, Miguel Tiago (PCP) disse não ter grandes objeções contra a proposta, mas sublinhou que a densidade sugerida “levanta algumas dúvidas” sobre qual será o papel da autarquia e que possibilidades de intervenção haverá para “salvaguardar a nobreza do espaço”.Segundo a proposta, na área onde será instalado o centro de interpretação é proposta a demolição de duas paredes, obra a que, apesar das reservas colocadas pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), a Direcção Municipal de Conservação e Reabilitação Urbana deu luz verde.Etiquetas: António Carlos Monteiro, CML, Lisboa, Terreiro do Paço

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