CDS quer demissão de chefe do Exército e explicações do ministro sobre Tancos

02-08-2018
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Partido de Assunção Cristas defende que general Rovisco Duarte "não tem condições para continuar no cargo". Vai pedir uma audição parlamentar urgente de Azeredo Lopes

O CDS-PP declarou esta terça-feira que o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) "não tem condições para continuar no cargo" e anunciou ir requerer a audição parlamentar urgente do ministro da Defesa sobre a polémica com material militar roubado de Tancos.

Diz em relação a si próprio - 'não sei o que estou aqui a fazer' -, pois é exatamente esse o problema. Não sabe o que está a fazer. Por essa mesma razão, consideramos que o general CEME não tem condições para continuar no cargo. Por isso mesmo, decidimos também requerer com caráter de urgência que o ministro da Defesa venha cá esclarecer como foi possível dar garantias de que as armas, munições, explosivos perigosos tinham sido recuperados quando o CEME nos diz hoje que não dá essa mesma garantia", disse o deputado António Carlos Monteiro.

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O parlamentar centrista falava aos jornalistas após a terceira audição do dia da comissão parlamentar de Defesa Nacional, com o CEME, depois de reuniões para ouvir as secretárias-gerais do Sistema de Informações e da Segurança Interna.

O deputado do CDS-PP referia-se à frase do general Rovisco Duarte - "com frontalidade, não sei o que estou aqui a fazer" -, para justificar o facto de não ter novidades a acrescentar face a anteriores testemunhos no parlamento sobre o assunto.

Para António Carlos Monteiro há uma "contradição evidente entre as garantias que foram dadas ao povo português de que aquele material tinha sido recuperado e alguém que diz que não pode dar garantias".

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O deputado do CDS-PP anunciou ainda outro requerimento para solicitar ao Ministério Público a lista de material roubado em Tancos em junho de 2017 e recuperado na Chamusca em outubro de 2017, elaborada pela Polícia Judiciária Militar e entregue Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

Sobre a possibilidade de vir a propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito aos factos em causa, António Carlos Monteiro disse que o CDS-PP está a "ponderar seriamente", mas remeteu uma decisão para "momento oportuno", para já, depois da audição do Ministro da Defesa.

Partido de Assunção Cristas defende que general Rovisco Duarte "não tem condições para continuar no cargo". Vai pedir uma audição parlamentar urgente de Azeredo Lopes

O CDS-PP declarou esta terça-feira que o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) "não tem condições para continuar no cargo" e anunciou ir requerer a audição parlamentar urgente do ministro da Defesa sobre a polémica com material militar roubado de Tancos.

Diz em relação a si próprio - 'não sei o que estou aqui a fazer' -, pois é exatamente esse o problema. Não sabe o que está a fazer. Por essa mesma razão, consideramos que o general CEME não tem condições para continuar no cargo. Por isso mesmo, decidimos também requerer com caráter de urgência que o ministro da Defesa venha cá esclarecer como foi possível dar garantias de que as armas, munições, explosivos perigosos tinham sido recuperados quando o CEME nos diz hoje que não dá essa mesma garantia", disse o deputado António Carlos Monteiro.

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O parlamentar centrista falava aos jornalistas após a terceira audição do dia da comissão parlamentar de Defesa Nacional, com o CEME, depois de reuniões para ouvir as secretárias-gerais do Sistema de Informações e da Segurança Interna.

O deputado do CDS-PP referia-se à frase do general Rovisco Duarte - "com frontalidade, não sei o que estou aqui a fazer" -, para justificar o facto de não ter novidades a acrescentar face a anteriores testemunhos no parlamento sobre o assunto.

Para António Carlos Monteiro há uma "contradição evidente entre as garantias que foram dadas ao povo português de que aquele material tinha sido recuperado e alguém que diz que não pode dar garantias".

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O deputado do CDS-PP anunciou ainda outro requerimento para solicitar ao Ministério Público a lista de material roubado em Tancos em junho de 2017 e recuperado na Chamusca em outubro de 2017, elaborada pela Polícia Judiciária Militar e entregue Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

Sobre a possibilidade de vir a propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito aos factos em causa, António Carlos Monteiro disse que o CDS-PP está a "ponderar seriamente", mas remeteu uma decisão para "momento oportuno", para já, depois da audição do Ministro da Defesa.

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