Votar no CDS é “um sinal contra os extremismos na Europa”, diz Nuno Melo

22-05-2019
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Um dia depois da sondagem do Expresso/SIC ter mostrado que o CDS está a par da CDU com 8% das intenções de voto e abaixo do Bloco de Esquerda (9%), Nuno Melo apela ao voto no partido como “um sinal contra os extremismos na Europa”. “Seria uma boa demonstração de tolerância e espírito democrático o CDS ter mais votos que o Bloco e o PCP”, afirmou o cabeça de lista centrista esta manhã, após uma visita ao mercado municipal de Ovar.

“Acho importante que quando se vota num país democrático como Portugal, um partido como o CDS, defensor do essencial da União Europeia, tenha mais votos do que quem na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu defende regimes de extrema-esquerda como o norte-coreano, cubano ou venezuelano. Ou como quem, nas festas do Avante!, faz discursos com murais da revolução bolchevique por trás. Quando se combatem os extremismos, temos de ter noção que também estão cá”, acusou.

No mercado municipal de Ovar, no distrito de Aveiro, Nuno Melo esteve acompanhado por Mota Soares, número dois da lista, e os deputados João Almeida e António Carlos Monteiro. “A mota ficou e veio o Soares”, disse o número dois para uma das clientes da praça que se meteu com ele e o elogiou. “Grande equipa!”, gritou outro. Mas também houve quem criticasse a confusão. “Onde é que eu me fui meter!”, lamentava-se uma senhora enquanto puxava o trolley das compras. “É melhor deixar passar primeiro a procissão.”

Melo defende que o combate aos extremismos “não pode ficar por retórica ou um crivo à extrema direita, como se a extrema esquerda não fosse tão má como a extrema-direita”.

Questionado pelos jornalistas sobre se não reduziu já as expectativas para estas eleições, tendo em conta que se apresenta como alternativa ao PS mas que apela para ficar acima do BE e PCP, Melo diz que está a ser “realista”.

Apesar de admitir esse lado “real”, o cabeça de lista do CDS também lembra que, na Europa, o panorama para os grandes partidos está a mudar. “Em democracia, os votos não são de ninguém. Quem estiver atento ao cenário na Europa, percebe que não há partidos perpétuos, nem partidos donos da vontade dos outros. Quem avalie o que se passa em França, Itália, Grécia, Espanha ou Alemanha, encontra partidos que alternaram durante décadas no poder e que agora estão a desaparecer por vontade dos mesmos povos que lhes deram confiança.”

O mesmo, acredita o centrista, se passa a nível nacional. “Quem acha que, em Portugal, os votos são perpétuos e que os partidos, só por o serem, têm o direito garantido às vitórias, deve olhar para os ventos da História, porque isso pode mudar. E quando tiver de mudar, o CDS será provavelmente um sinal dessa mudança.”

Um dia depois da sondagem do Expresso/SIC ter mostrado que o CDS está a par da CDU com 8% das intenções de voto e abaixo do Bloco de Esquerda (9%), Nuno Melo apela ao voto no partido como “um sinal contra os extremismos na Europa”. “Seria uma boa demonstração de tolerância e espírito democrático o CDS ter mais votos que o Bloco e o PCP”, afirmou o cabeça de lista centrista esta manhã, após uma visita ao mercado municipal de Ovar.

“Acho importante que quando se vota num país democrático como Portugal, um partido como o CDS, defensor do essencial da União Europeia, tenha mais votos do que quem na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu defende regimes de extrema-esquerda como o norte-coreano, cubano ou venezuelano. Ou como quem, nas festas do Avante!, faz discursos com murais da revolução bolchevique por trás. Quando se combatem os extremismos, temos de ter noção que também estão cá”, acusou.

No mercado municipal de Ovar, no distrito de Aveiro, Nuno Melo esteve acompanhado por Mota Soares, número dois da lista, e os deputados João Almeida e António Carlos Monteiro. “A mota ficou e veio o Soares”, disse o número dois para uma das clientes da praça que se meteu com ele e o elogiou. “Grande equipa!”, gritou outro. Mas também houve quem criticasse a confusão. “Onde é que eu me fui meter!”, lamentava-se uma senhora enquanto puxava o trolley das compras. “É melhor deixar passar primeiro a procissão.”

Melo defende que o combate aos extremismos “não pode ficar por retórica ou um crivo à extrema direita, como se a extrema esquerda não fosse tão má como a extrema-direita”.

Questionado pelos jornalistas sobre se não reduziu já as expectativas para estas eleições, tendo em conta que se apresenta como alternativa ao PS mas que apela para ficar acima do BE e PCP, Melo diz que está a ser “realista”.

Apesar de admitir esse lado “real”, o cabeça de lista do CDS também lembra que, na Europa, o panorama para os grandes partidos está a mudar. “Em democracia, os votos não são de ninguém. Quem estiver atento ao cenário na Europa, percebe que não há partidos perpétuos, nem partidos donos da vontade dos outros. Quem avalie o que se passa em França, Itália, Grécia, Espanha ou Alemanha, encontra partidos que alternaram durante décadas no poder e que agora estão a desaparecer por vontade dos mesmos povos que lhes deram confiança.”

O mesmo, acredita o centrista, se passa a nível nacional. “Quem acha que, em Portugal, os votos são perpétuos e que os partidos, só por o serem, têm o direito garantido às vitórias, deve olhar para os ventos da História, porque isso pode mudar. E quando tiver de mudar, o CDS será provavelmente um sinal dessa mudança.”

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