PUXAPALAVRA

14-03-2019
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Nos anos 30 do século passado, a Europa conheceu vários regimes conservadores e ditatoriais. Foi a época do Fascismo e do Nazismo.

Na Itália, Mussolini impunha

o Fascismo.

Na Alemanha, Hitler impunha

o Nazismo.

Em Portugal, Salazar impunha o Estado Novo, um regime inspirado nos ideais fascistas de Mussolini, mas sem os exageros da violência nazi.

O regime salazarista impôs-se através de um aparelho repressivo que fortalecia e perpetuava a sua acção, combatendo toda a contestação.

Deste aparelho repressivo fazia parte a PIDE, polícia política do regime, apoiada numa vasta rede de informadores que fiscalizava, amedrontava a população e prendia os opositores.

O destino dos opositores eram as prisões do regime espalhadas pelo país e nas colónias, onde aqueles eram torturados física e psicologicamente, quando não assassinados.

O Forte de Peniche, durante o Estado Novo, converteu-se numa prisão politica de alta segurança.

Álvaro Cunhal

Joaquim Gomes

Carlos Costa

Jaime Serra

Francisco Miguel

José Carlos

Guilherme Carvalho

Pedro Soares

Rogério de Carvalho

Francisco Martins Rodrigues

E muitos outros…

A 3 de Janeiro de 1960, deu-se a espectacular “Fuga de Peniche", protagonizada por prisioneiros comunistas como Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.

A operação foi organizada internamente por uma comissão de presos e no exterior, por outros dirigentes comunistas.

Na data combinada, ao final da tarde, um automóvel parou em frente ao Forte, com o porta-bagagens aberto. Esse era o sinal combinado para que, no interior da prisão, se soubesse que, no exterior, estava tudo a postos para a fuga.

O carcereiro foi neutralizado com o emprego de uma anestesia e, com a ajuda de um sentinela – o guarda José Alves – que fazia parte do plano de fuga, os prisioneiros atravessaram o espaço mais exposto do percurso.

Do piso superior desceram para o piso inferior com o recurso a uma árvore. Aqui correram para o pano exterior da muralha que desceram com o auxílio de uma corda feita com lençóis, até alcançarem o fosso exterior.

Depois tiveram que saltar um muro para chegar à vila, onde se encontravam à sua espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.

Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge, em São João do Estoril, onde ficou a viver clandestinamente durante algum tempo.

Em 1931, com 17 anos, aderiu ao Partido Comunista Português. Estudava então na Faculdade de Direito de Lisboa.

As suas primeiras tarefas partidárias foram ligadas à Liga dos Amigos da URSS, ao Socorro Vermelho Internacional e aos Grupos de Defesa Académica.

Em 1934, foi eleito pelos estudantes de Lisboa seu representante no Senado Universitário.

Teve a seu cargo a reorganização da Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas (FJCP) em Lisboa.

Em 1935, foi eleito Secretário-Geral das Juventudes Comunistas e participou no IV Congresso da Internacional Juvenil Comunista, em Moscovo.

Começava então a sua vida clandestina .

Em1936, passou a integrar o Comité Central do Partido Comunista Português.

Depois do derrube do regime, a 25 de Abril de 1974, a Prisão de Peniche foi utilizada como abrigo para os retornados das ex-colónias portuguesas da África que regressaram a Portugal quando se deu a descolonização.

A cadeia do Aljube foi uma prisão situada na freguesia da Sé, na cidade de Lisboa, Portugal.

O estabelecimento prisional recebia presos comuns até o início da década de 1930, quando passou a ser lugar de reclusão de presos políticos do Estado Novo.

O cárcere foi fechado em Agosto de 1965.

Escritor português, acusado de defender ideias subversivas, foi preso pela PIDE e colocado na prisão do Aljube.

Seria libertado em Fevereiro de 1940.

Várias vezes nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, tornou-se um dos mais conhecidos autores portugueses do século XX.

Em 1961, publicou a peça de teatro Felizmente Há Luar , distinguida com o Grande Prémio de Teatro.

Foi proibida a representação da peça pela Censura. Só viria a ser representada em 1978 no Teatro Nacional.

Foi preso em 1967 pela PIDE, no Aljube, após a publicação das suas peças de teatro.

“ Há homens que obrigam outros homens a reverem-se por dentro…

Luís de Sttau Monteiro

Começou a ser utilizada como prisão politica em 1936.

As condições físicas eram mais toleráveis do que no Aljube, embora existissem celas subterrâneas de castigo.

Um irónico acontecimento ocorrido nesta prisão foi a fuga de oito detidos, todos altos funcionários do PCP .

Albertina Diogo

Albina Pato

Aida Magro

Aida Paula

António Manuel

Fernanda Tomás

Hermínio Inácio

Joaquim Gorjão Duarte

José Magro

Julieta Gândara

Luísa Paula

Marcos Rolo Antunes

Mário Henriques

Manuel M. Felizardo

Maria Eugénia Varela Gomes

Mateus Branco

Natália David

Nuno Teotónio Pereira

Piedade Gomes

Virgínia Moura

Vítor Serra Lopes

No dia 4 de Dezembro de 1961, oito militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros.

Realizada em poucos segundos e apenas com recursos do interior da prisão, tratou-se de uma das mais audaciosas fugas dos cárceres fascistas.

Com os 8 homens dentro do carro, este

arranca em direcção ao portão principal,

que não resiste ao embate e cede.

Dez segundos depois, o carro está

fora da prisão e ruma à auto-estrada,

sob os disparos da GNR.

Chegados a Lisboa, a viatura é

abandonada e os seus ocupantes

refugiam-se em casas seguras.

1925 - Nasce em Évora, a 18 de Dezembro, filha e neta de militares.

1949 - O desejo de trabalhar com operários, leva-a para uma fábrica de cortiça no Seixal, mas a experiência é decepcionante devido às limitações impostas ao seu trabalho como assistente social.

1951 - Casa com o Capitão João Varela Gomes, com quem tem quatro filhos :

Paulo, João António, Maria Eugénia e Maria da Luz.

1956 – Dirige o Serviço Social do Hospital de Santa Maria, que é obrigada a abandonar, dois anos depois, devido a um processo disciplinar, por motivos políticos.

1958 - Participa activamente na Campanha eleitoral de Humberto Delgado.

1959 - Envolve-se directamente na Revolta da Sé e acompanha de perto o julgamento e a prisão dos implicados.

Permanece presa, em Caxias até 1963.

1963 – É libertada. Liga-se à Frente Patriótica de Libertação Nacional, integrando uma célula onde estava também Jorge Sampaio, entre outros.

1964 – É presente como ré, ao lado do marido, no julgamento dos implicados de Beja. É condenada a dezoito meses de prisão, enquanto João Varela Gomes é condenado a seis anos.

Logo que alcançou a liberdade, passou a dedicar todas as suas energias à causa dos presos políticos.

Funda, com outras personalidades de oposição, a CNSPP (Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos).

1969 - Participa na Campanha Eleitoral pelas listas da CDE e, um ano depois, é novamente presa por uma semana.

1973 - Participa na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional. No final de um comício na Sociedade Nacional de Belas Artes, é brutalmente espancada pela policia de choque, juntamente com a filha mais nova.

A Colónia Penal do Tarrafal, situada no lugar de Chão Bom do concelho do Tarrafal, na ilha de Santiago (Cabo Verde), foi criada pelo Governo português do Estado Novo em 1936.

Em 18 de Outubro de 1936 partiram de Lisboa os primeiros 152 detidos , entre os quais se contavam os participantes na revolta de 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande, e marinheiros que se tinham amotinado a bordo de um navio de guerra no Tejo.

O Campo do Tarrafal ou Campo de Concentração do Tarrafal, como ficou conhecido, começou a funcionar em 29 de Outubro de 1936, com a chegada dos primeiros prisioneiros.

O campo do Tarrafal foi inspirado nos campos de concentração nazis, que Hitler nessa altura começava a montar na Alemanha.

No Tarrafal não havia câmaras de gás, como nos campos de concentração nazis, mas os presos eram submetidos a um regime de morte lenta - por isso ficou conhecido como o «Campo da Morte Lenta».

O Campo do Tarrafal encerrou em 1954, tendo sido reactivado em 1961, sob a denominação de Campo do Chão Bom, para receber prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.

« Na Achada Grande do Tarrafal montou o governo fascista o campo de concentração. Na Achada Grande há pântanos, mosquitos e paludismo. Era a zona mais temida pela gente de Cabo Verde. Na ilha que o mar guardava melhor que o arame farpado e as armas dos carcereiros, o mosquito seria um executor discreto.

Sem possibilidade de ferver a água inquinada, sem mosquiteiros, sem medicamentos, com má alimentação, trabalhos forçados, espancamentos, semanas na « frigideira », todas as resistências orgânicas se desmoronavam abrindo caminho fácil ao paludismo.»

«As mortes dos antifascistas no Tarrafal foram premeditadas. Tão claro era o objectivo que o director do Campo não o escondeu. Afirmou-o para que todos os presos soubessem a que estavam destinados.»

“ Quem vem para o Tarrafal, vem para morrer…”

Bento Gonçalves

Joaquim Amaro

Francisco Miguel

Jaime de Sousa

Sérgio Vilarigues

Joaquim Montes

Manuel da Costa

António Guerra

Joaquim Marreiros

Bento António Gonçalves nasceu a 2 de Março de1902, em Trás-os-Montes, e morreu em 1942 , no campo de concentração do Tarrafal, vitima de biliosa.

Bento viria a filiar-se no PCP em 1928.

Em 1935 foi preso no Arsenal da Marinha.

Em 1936 foi enviado para o Tarrafal

Sérgio Vilarigues, militante comunista, foi um dos poucos sobreviventes do campo de concentração do Tarrafal.

Integrou o grupo dos primeiros

presos enviados para o Tarrafal

em 1936.

Saiu do Tarrafal em 1940.

A frigideira era uma caixa de cimento com uma forma rectangular.

O tecto era uma placa de betão. Uma parede dividia-a interiormente em 2 celas quase quadradas.

Cada uma tinha uma porta de ferro.

O percurso de uma parede a outra de cada cela era de 4 passos.

Estava exposta ao sol de manhã à noite.

A luz e o ar entravam com muita dificuldade pelos buracos na porta e em cima pela abertura junto ao tecto.

«O sol batia na porta de ferro e o calor ia-se tornando sempre mais difícil de suportar. Íamos tirando a roupa, mas o suor corria incessantemente.»

A frigideira teria capacidade para dois ou três presos por cela.

«Chegámos a ser doze numa área de nove metros quadrados.»

« Lá dentro era um forno .»

FRANCISCO JOSÉ PEREIRA

PEDRO DE MATOS FILIPE

FRANCISCO DOMINGOS QUINTAS

RAFAEL TOBIAS

AUGUSTO DA COSTA

CANDIDO ALVES BARJA

ABILIO AUGUSTO BELCHIOR

FRANCISCO ESTEVES

ARNALDO SIMÕES JANUÁRIO

ALFREDO CALDEIRA

FERNANDO ALCOBIA

JAIME DE SOUSA

ALBINO COELHO

MÁRIO DOS SANTOS CASTELHANO

JACINTO FARIA VILAÇA

CASIMIRO FERR EIRA

ALBINO ANTÓNIO CARVALHO

ANTÓNIO OLIVEIRA E SILVA

ERNESTO JOSÉ RIBEIRO

JOÃO DINIS

HENRIQUE VALE DOMINGUES

BENTO ANTÓNIO GONÇALVES

DAMÁSIO MARTINS PEREIRA

ANTÓNIO JESUS BRANCO

PAULO JOSÉ DIAS

JOAQUIM MONTES

EDMUNDO GONÇALVES

MANUEL ALVES DOS REIS

MANUEL DA COSTA

JOAQUIM MARREIROS

ANTÓNIO GUERRA

FRANCISCO NASCIMENTO GOMES

A 26 de Janeiro de 1954, o Campo de Concentração do Tarrafal foi encerrado.

Em 1962, o Campo de Concentração do Tarrafal foi reaberto, desta vez destinado aos patriotas dos movimentos de libertação das colónias portuguesas, capturados na Guerra Colonial.

Hoje, existe no local, o Museu da Resistência destinado a preservar a memória dos tempos em que não havia liberdade.

O Estado Novo foi derrubado no dia 25 de Abril.

Os presos políticos foram libertados, pondo fim a anos de perseguições. Membros da resistência antifascista regressaram a Portugal.

A reconquista da liberdade de expressão percorreu as páginas dos jornais, a rádio e a televisão.

Abria-se o caminho para o regime democrático .

MARQUES, A. H. de Oliveira, História de Portugal, das origens ao renascimento , Vol. I. Lisboa, 9 ed. Palas Editores, 1982.

MAGRO, José, Cartas da Prisão (1 Vida Prisional), Edições Avante, 1975.

http://www.youtube.com/watch?v=2HyjaBR-O0A

http://mariamarcelino.tripod.com/migueltorga.htm

http://purl.pt/13860/1/miguel-torga.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_torga

http://www.dorl.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=535&Itemid=64

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuga_de_Peniche

http://www.citi.pt/cultura/politica/25_de_abril/

http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=Biblioteca

http://www.youtube.com/watch?v=DQTZKaeOygs

http://www.youtube.com/watch?v=blaxcWTqffE

http://www.pcp.pt/avante/20020307/475t1.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Sttau_Monteiro

http://mariamarcelino.tripod.com/sttaumonteiro.htm

Diogo Cambeiro nº 13

Francisco Cambeiro nº 15

Ricardo Moita nº 29

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Nos anos 30 do século passado, a Europa conheceu vários regimes conservadores e ditatoriais. Foi a época do Fascismo e do Nazismo.

Na Itália, Mussolini impunha

o Fascismo.

Na Alemanha, Hitler impunha

o Nazismo.

Em Portugal, Salazar impunha o Estado Novo, um regime inspirado nos ideais fascistas de Mussolini, mas sem os exageros da violência nazi.

O regime salazarista impôs-se através de um aparelho repressivo que fortalecia e perpetuava a sua acção, combatendo toda a contestação.

Deste aparelho repressivo fazia parte a PIDE, polícia política do regime, apoiada numa vasta rede de informadores que fiscalizava, amedrontava a população e prendia os opositores.

O destino dos opositores eram as prisões do regime espalhadas pelo país e nas colónias, onde aqueles eram torturados física e psicologicamente, quando não assassinados.

O Forte de Peniche, durante o Estado Novo, converteu-se numa prisão politica de alta segurança.

Álvaro Cunhal

Joaquim Gomes

Carlos Costa

Jaime Serra

Francisco Miguel

José Carlos

Guilherme Carvalho

Pedro Soares

Rogério de Carvalho

Francisco Martins Rodrigues

E muitos outros…

A 3 de Janeiro de 1960, deu-se a espectacular “Fuga de Peniche", protagonizada por prisioneiros comunistas como Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.

A operação foi organizada internamente por uma comissão de presos e no exterior, por outros dirigentes comunistas.

Na data combinada, ao final da tarde, um automóvel parou em frente ao Forte, com o porta-bagagens aberto. Esse era o sinal combinado para que, no interior da prisão, se soubesse que, no exterior, estava tudo a postos para a fuga.

O carcereiro foi neutralizado com o emprego de uma anestesia e, com a ajuda de um sentinela – o guarda José Alves – que fazia parte do plano de fuga, os prisioneiros atravessaram o espaço mais exposto do percurso.

Do piso superior desceram para o piso inferior com o recurso a uma árvore. Aqui correram para o pano exterior da muralha que desceram com o auxílio de uma corda feita com lençóis, até alcançarem o fosso exterior.

Depois tiveram que saltar um muro para chegar à vila, onde se encontravam à sua espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.

Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge, em São João do Estoril, onde ficou a viver clandestinamente durante algum tempo.

Em 1931, com 17 anos, aderiu ao Partido Comunista Português. Estudava então na Faculdade de Direito de Lisboa.

As suas primeiras tarefas partidárias foram ligadas à Liga dos Amigos da URSS, ao Socorro Vermelho Internacional e aos Grupos de Defesa Académica.

Em 1934, foi eleito pelos estudantes de Lisboa seu representante no Senado Universitário.

Teve a seu cargo a reorganização da Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas (FJCP) em Lisboa.

Em 1935, foi eleito Secretário-Geral das Juventudes Comunistas e participou no IV Congresso da Internacional Juvenil Comunista, em Moscovo.

Começava então a sua vida clandestina .

Em1936, passou a integrar o Comité Central do Partido Comunista Português.

Depois do derrube do regime, a 25 de Abril de 1974, a Prisão de Peniche foi utilizada como abrigo para os retornados das ex-colónias portuguesas da África que regressaram a Portugal quando se deu a descolonização.

A cadeia do Aljube foi uma prisão situada na freguesia da Sé, na cidade de Lisboa, Portugal.

O estabelecimento prisional recebia presos comuns até o início da década de 1930, quando passou a ser lugar de reclusão de presos políticos do Estado Novo.

O cárcere foi fechado em Agosto de 1965.

Escritor português, acusado de defender ideias subversivas, foi preso pela PIDE e colocado na prisão do Aljube.

Seria libertado em Fevereiro de 1940.

Várias vezes nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, tornou-se um dos mais conhecidos autores portugueses do século XX.

Em 1961, publicou a peça de teatro Felizmente Há Luar , distinguida com o Grande Prémio de Teatro.

Foi proibida a representação da peça pela Censura. Só viria a ser representada em 1978 no Teatro Nacional.

Foi preso em 1967 pela PIDE, no Aljube, após a publicação das suas peças de teatro.

“ Há homens que obrigam outros homens a reverem-se por dentro…

Luís de Sttau Monteiro

Começou a ser utilizada como prisão politica em 1936.

As condições físicas eram mais toleráveis do que no Aljube, embora existissem celas subterrâneas de castigo.

Um irónico acontecimento ocorrido nesta prisão foi a fuga de oito detidos, todos altos funcionários do PCP .

Albertina Diogo

Albina Pato

Aida Magro

Aida Paula

António Manuel

Fernanda Tomás

Hermínio Inácio

Joaquim Gorjão Duarte

José Magro

Julieta Gândara

Luísa Paula

Marcos Rolo Antunes

Mário Henriques

Manuel M. Felizardo

Maria Eugénia Varela Gomes

Mateus Branco

Natália David

Nuno Teotónio Pereira

Piedade Gomes

Virgínia Moura

Vítor Serra Lopes

No dia 4 de Dezembro de 1961, oito militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros.

Realizada em poucos segundos e apenas com recursos do interior da prisão, tratou-se de uma das mais audaciosas fugas dos cárceres fascistas.

Com os 8 homens dentro do carro, este

arranca em direcção ao portão principal,

que não resiste ao embate e cede.

Dez segundos depois, o carro está

fora da prisão e ruma à auto-estrada,

sob os disparos da GNR.

Chegados a Lisboa, a viatura é

abandonada e os seus ocupantes

refugiam-se em casas seguras.

1925 - Nasce em Évora, a 18 de Dezembro, filha e neta de militares.

1949 - O desejo de trabalhar com operários, leva-a para uma fábrica de cortiça no Seixal, mas a experiência é decepcionante devido às limitações impostas ao seu trabalho como assistente social.

1951 - Casa com o Capitão João Varela Gomes, com quem tem quatro filhos :

Paulo, João António, Maria Eugénia e Maria da Luz.

1956 – Dirige o Serviço Social do Hospital de Santa Maria, que é obrigada a abandonar, dois anos depois, devido a um processo disciplinar, por motivos políticos.

1958 - Participa activamente na Campanha eleitoral de Humberto Delgado.

1959 - Envolve-se directamente na Revolta da Sé e acompanha de perto o julgamento e a prisão dos implicados.

Permanece presa, em Caxias até 1963.

1963 – É libertada. Liga-se à Frente Patriótica de Libertação Nacional, integrando uma célula onde estava também Jorge Sampaio, entre outros.

1964 – É presente como ré, ao lado do marido, no julgamento dos implicados de Beja. É condenada a dezoito meses de prisão, enquanto João Varela Gomes é condenado a seis anos.

Logo que alcançou a liberdade, passou a dedicar todas as suas energias à causa dos presos políticos.

Funda, com outras personalidades de oposição, a CNSPP (Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos).

1969 - Participa na Campanha Eleitoral pelas listas da CDE e, um ano depois, é novamente presa por uma semana.

1973 - Participa na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional. No final de um comício na Sociedade Nacional de Belas Artes, é brutalmente espancada pela policia de choque, juntamente com a filha mais nova.

A Colónia Penal do Tarrafal, situada no lugar de Chão Bom do concelho do Tarrafal, na ilha de Santiago (Cabo Verde), foi criada pelo Governo português do Estado Novo em 1936.

Em 18 de Outubro de 1936 partiram de Lisboa os primeiros 152 detidos , entre os quais se contavam os participantes na revolta de 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande, e marinheiros que se tinham amotinado a bordo de um navio de guerra no Tejo.

O Campo do Tarrafal ou Campo de Concentração do Tarrafal, como ficou conhecido, começou a funcionar em 29 de Outubro de 1936, com a chegada dos primeiros prisioneiros.

O campo do Tarrafal foi inspirado nos campos de concentração nazis, que Hitler nessa altura começava a montar na Alemanha.

No Tarrafal não havia câmaras de gás, como nos campos de concentração nazis, mas os presos eram submetidos a um regime de morte lenta - por isso ficou conhecido como o «Campo da Morte Lenta».

O Campo do Tarrafal encerrou em 1954, tendo sido reactivado em 1961, sob a denominação de Campo do Chão Bom, para receber prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.

« Na Achada Grande do Tarrafal montou o governo fascista o campo de concentração. Na Achada Grande há pântanos, mosquitos e paludismo. Era a zona mais temida pela gente de Cabo Verde. Na ilha que o mar guardava melhor que o arame farpado e as armas dos carcereiros, o mosquito seria um executor discreto.

Sem possibilidade de ferver a água inquinada, sem mosquiteiros, sem medicamentos, com má alimentação, trabalhos forçados, espancamentos, semanas na « frigideira », todas as resistências orgânicas se desmoronavam abrindo caminho fácil ao paludismo.»

«As mortes dos antifascistas no Tarrafal foram premeditadas. Tão claro era o objectivo que o director do Campo não o escondeu. Afirmou-o para que todos os presos soubessem a que estavam destinados.»

“ Quem vem para o Tarrafal, vem para morrer…”

Bento Gonçalves

Joaquim Amaro

Francisco Miguel

Jaime de Sousa

Sérgio Vilarigues

Joaquim Montes

Manuel da Costa

António Guerra

Joaquim Marreiros

Bento António Gonçalves nasceu a 2 de Março de1902, em Trás-os-Montes, e morreu em 1942 , no campo de concentração do Tarrafal, vitima de biliosa.

Bento viria a filiar-se no PCP em 1928.

Em 1935 foi preso no Arsenal da Marinha.

Em 1936 foi enviado para o Tarrafal

Sérgio Vilarigues, militante comunista, foi um dos poucos sobreviventes do campo de concentração do Tarrafal.

Integrou o grupo dos primeiros

presos enviados para o Tarrafal

em 1936.

Saiu do Tarrafal em 1940.

A frigideira era uma caixa de cimento com uma forma rectangular.

O tecto era uma placa de betão. Uma parede dividia-a interiormente em 2 celas quase quadradas.

Cada uma tinha uma porta de ferro.

O percurso de uma parede a outra de cada cela era de 4 passos.

Estava exposta ao sol de manhã à noite.

A luz e o ar entravam com muita dificuldade pelos buracos na porta e em cima pela abertura junto ao tecto.

«O sol batia na porta de ferro e o calor ia-se tornando sempre mais difícil de suportar. Íamos tirando a roupa, mas o suor corria incessantemente.»

A frigideira teria capacidade para dois ou três presos por cela.

«Chegámos a ser doze numa área de nove metros quadrados.»

« Lá dentro era um forno .»

FRANCISCO JOSÉ PEREIRA

PEDRO DE MATOS FILIPE

FRANCISCO DOMINGOS QUINTAS

RAFAEL TOBIAS

AUGUSTO DA COSTA

CANDIDO ALVES BARJA

ABILIO AUGUSTO BELCHIOR

FRANCISCO ESTEVES

ARNALDO SIMÕES JANUÁRIO

ALFREDO CALDEIRA

FERNANDO ALCOBIA

JAIME DE SOUSA

ALBINO COELHO

MÁRIO DOS SANTOS CASTELHANO

JACINTO FARIA VILAÇA

CASIMIRO FERR EIRA

ALBINO ANTÓNIO CARVALHO

ANTÓNIO OLIVEIRA E SILVA

ERNESTO JOSÉ RIBEIRO

JOÃO DINIS

HENRIQUE VALE DOMINGUES

BENTO ANTÓNIO GONÇALVES

DAMÁSIO MARTINS PEREIRA

ANTÓNIO JESUS BRANCO

PAULO JOSÉ DIAS

JOAQUIM MONTES

EDMUNDO GONÇALVES

MANUEL ALVES DOS REIS

MANUEL DA COSTA

JOAQUIM MARREIROS

ANTÓNIO GUERRA

FRANCISCO NASCIMENTO GOMES

A 26 de Janeiro de 1954, o Campo de Concentração do Tarrafal foi encerrado.

Em 1962, o Campo de Concentração do Tarrafal foi reaberto, desta vez destinado aos patriotas dos movimentos de libertação das colónias portuguesas, capturados na Guerra Colonial.

Hoje, existe no local, o Museu da Resistência destinado a preservar a memória dos tempos em que não havia liberdade.

O Estado Novo foi derrubado no dia 25 de Abril.

Os presos políticos foram libertados, pondo fim a anos de perseguições. Membros da resistência antifascista regressaram a Portugal.

A reconquista da liberdade de expressão percorreu as páginas dos jornais, a rádio e a televisão.

Abria-se o caminho para o regime democrático .

MARQUES, A. H. de Oliveira, História de Portugal, das origens ao renascimento , Vol. I. Lisboa, 9 ed. Palas Editores, 1982.

MAGRO, José, Cartas da Prisão (1 Vida Prisional), Edições Avante, 1975.

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http://mariamarcelino.tripod.com/migueltorga.htm

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http://www.dorl.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=535&Itemid=64

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuga_de_Peniche

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http://www.youtube.com/watch?v=blaxcWTqffE

http://www.pcp.pt/avante/20020307/475t1.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Sttau_Monteiro

http://mariamarcelino.tripod.com/sttaumonteiro.htm

Diogo Cambeiro nº 13

Francisco Cambeiro nº 15

Ricardo Moita nº 29

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