CDS-PP quer eleições antecipadas em Santo Tirso. PSD contra autoproclamação sem esclarecimentos de vice-presidente arguido

04-06-2019
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Ricardo Rossi, líder da concelhia do CDS de Santo Tirso, defende que o até agora nº 2 do executivo municipal, Alberto Costa, não tem condições políticas para assumir a presidência do município, enquanto se mantiver como arguido na investigação Dennis. “É de louvar a renúncia de Joaquim Couto e entendemos que os restantes eleitos da lista do PS na Câmara de Santo Tirso, em solidariedade com o cabeça de lista, deviam fazer o mesmo”, afirma Ricardo Rossi, sublinhando que o hoje nomeado novo presidente já deveria ter suspendido o mandato em dezembro, quando foi constituído arguido.

O líder centrista diz que, no partido, não se confundem planos judiciais e políticos, mas refere que “é inegável” que a Operação Teia, bem como as suspeitas que recaem sobre Alberto Costa na investigação Dennis, prejudicam os tirsenses, além de ser “eticamente reprovável” que tenha sido empossado, esta segunda-feira, sem “que a questão tenha sido comunicada e esclarecida junto dos vereadores da oposição e deputados municipais de todas as forças políticas”.

Apesar de o PS ter a maioria absoluta no executivo, o CDS-PP vai pedir ao presidente da Assembleia Municipal, eleito pelo PS e onde os socialistas têm também maioria absoluta, eleições intercalares, ponderando ainda a apresentação de uma moção de censura ao executivo. “Esta não é uma crise judicial, mas sim política, e é na política através da legitimidade de voto que esta crise tem de ser resolvida”, adiantou em comunicado a concelhia logo após Joaquim Couto ter renunciado ao mandato.

Ao Expresso, Rossi adverte que a posição do partido é a da presunção de inocência quer o presidente da Câmara cessante, como do do sucessor “autoproclamado”, mas que, face aos processos judiciais em curso, o atual executivo não reúne “as mínimas condições de continuar a governar o concelho”.

Embora também seja crítico da pressa e da forma como o nº 2 sucedeu ao ainda detido presidente da Câmara de Santo Tirso, o presidente do PSD de Santo Tirso,José Pedro Miranda, espera pelas medidas de coação, que esta segunda-feira deverão ser anunciadas pelo Tribunal de Instrução Criminal, para que o partido tome uma decisão definitiva.

“O caso da investigação Teia é chocante ou no mínimo grave, tanto mais que o agora novo presidente também é arguido num processo muito complicado”, sustenta o líder laranja local. Embora também diga que até prova judicial em contrário ambos são inocentes, José Pedro Miranda diz não ter dúvida que existe uma “enorme fragilidade política” a nível autárquico. “O concelho está politicamente enlameado, razão pela qual o PSD defende uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal”, afiança, argumentando que se houve este desfecho, ou seja, a detenção de Joaquim e Manuel Couto, as autoridades policiais terão indícios de alguma coisa. “Não atuam sem consciência. É de extrema importância que se esclareça tudo ao detalhe”, disse José Pedro Miranda após a buscas à Câmara de Santo Tirso e à detenção do autarca.

Este domingo, a seguir ter tomado conhecimento da renúncia ao mandato do presidente da Câmara Municipal Joaquim Couto, com efeitos imediatos, também a deputada e candidata do PSD à ao município em 2017, Andreia Neto, alertou no Facebook que se ”imponha a prestação de esclarecimentos completos e claros dos motivos que determinaram esta renúncia”.

“Assim, no exercício do meu mandato como primeira eleita do PSD na Câmara de Santo Tirso, vou solicitar imediatamente a marcação urgente de uma reunião de câmara pública, a fim de também nesta sede serem prestadas todas as explicações, bem como debatido o presente e o futuro próximo da Câmara de Santo Tirso”, avançou ainda Andreia Neto.

Jaime Toga, o deputado e membro da direção nacional do PCP, partido com um deputado municipal eleito na Câmara de Santo Tirso, refere que face à Lei portuguesa, não há impedimento legal que iniba Alberto Costa de assumir a presidência , embora afirme que se estivesse no lugar do até agora vice-presidente da autarquia “suspenderia o mandato até ao cabal esclarecimento” do processo em que é arguido.

“Não por uma questão legal, já que face à lei não lhe está vedado o exercício de cargos públicos, mas por um motivo ético”, afirma o dirigente comunista.

Ricardo Rossi, líder da concelhia do CDS de Santo Tirso, defende que o até agora nº 2 do executivo municipal, Alberto Costa, não tem condições políticas para assumir a presidência do município, enquanto se mantiver como arguido na investigação Dennis. “É de louvar a renúncia de Joaquim Couto e entendemos que os restantes eleitos da lista do PS na Câmara de Santo Tirso, em solidariedade com o cabeça de lista, deviam fazer o mesmo”, afirma Ricardo Rossi, sublinhando que o hoje nomeado novo presidente já deveria ter suspendido o mandato em dezembro, quando foi constituído arguido.

O líder centrista diz que, no partido, não se confundem planos judiciais e políticos, mas refere que “é inegável” que a Operação Teia, bem como as suspeitas que recaem sobre Alberto Costa na investigação Dennis, prejudicam os tirsenses, além de ser “eticamente reprovável” que tenha sido empossado, esta segunda-feira, sem “que a questão tenha sido comunicada e esclarecida junto dos vereadores da oposição e deputados municipais de todas as forças políticas”.

Apesar de o PS ter a maioria absoluta no executivo, o CDS-PP vai pedir ao presidente da Assembleia Municipal, eleito pelo PS e onde os socialistas têm também maioria absoluta, eleições intercalares, ponderando ainda a apresentação de uma moção de censura ao executivo. “Esta não é uma crise judicial, mas sim política, e é na política através da legitimidade de voto que esta crise tem de ser resolvida”, adiantou em comunicado a concelhia logo após Joaquim Couto ter renunciado ao mandato.

Ao Expresso, Rossi adverte que a posição do partido é a da presunção de inocência quer o presidente da Câmara cessante, como do do sucessor “autoproclamado”, mas que, face aos processos judiciais em curso, o atual executivo não reúne “as mínimas condições de continuar a governar o concelho”.

Embora também seja crítico da pressa e da forma como o nº 2 sucedeu ao ainda detido presidente da Câmara de Santo Tirso, o presidente do PSD de Santo Tirso,José Pedro Miranda, espera pelas medidas de coação, que esta segunda-feira deverão ser anunciadas pelo Tribunal de Instrução Criminal, para que o partido tome uma decisão definitiva.

“O caso da investigação Teia é chocante ou no mínimo grave, tanto mais que o agora novo presidente também é arguido num processo muito complicado”, sustenta o líder laranja local. Embora também diga que até prova judicial em contrário ambos são inocentes, José Pedro Miranda diz não ter dúvida que existe uma “enorme fragilidade política” a nível autárquico. “O concelho está politicamente enlameado, razão pela qual o PSD defende uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal”, afiança, argumentando que se houve este desfecho, ou seja, a detenção de Joaquim e Manuel Couto, as autoridades policiais terão indícios de alguma coisa. “Não atuam sem consciência. É de extrema importância que se esclareça tudo ao detalhe”, disse José Pedro Miranda após a buscas à Câmara de Santo Tirso e à detenção do autarca.

Este domingo, a seguir ter tomado conhecimento da renúncia ao mandato do presidente da Câmara Municipal Joaquim Couto, com efeitos imediatos, também a deputada e candidata do PSD à ao município em 2017, Andreia Neto, alertou no Facebook que se ”imponha a prestação de esclarecimentos completos e claros dos motivos que determinaram esta renúncia”.

“Assim, no exercício do meu mandato como primeira eleita do PSD na Câmara de Santo Tirso, vou solicitar imediatamente a marcação urgente de uma reunião de câmara pública, a fim de também nesta sede serem prestadas todas as explicações, bem como debatido o presente e o futuro próximo da Câmara de Santo Tirso”, avançou ainda Andreia Neto.

Jaime Toga, o deputado e membro da direção nacional do PCP, partido com um deputado municipal eleito na Câmara de Santo Tirso, refere que face à Lei portuguesa, não há impedimento legal que iniba Alberto Costa de assumir a presidência , embora afirme que se estivesse no lugar do até agora vice-presidente da autarquia “suspenderia o mandato até ao cabal esclarecimento” do processo em que é arguido.

“Não por uma questão legal, já que face à lei não lhe está vedado o exercício de cargos públicos, mas por um motivo ético”, afirma o dirigente comunista.

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