André Silva admite “registo de geringonça” por parte do PAN

10-07-2019
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André Silva, líder do partido e único deputado no Parlamento português do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) na Assembleia da República, garante que está disponível para negociar um eventual apoio parlamentar ao governo que vencer as eleições legislativas marcadas para 6 de outubro deste ano.O porta voz do partido ecologista reagiu desta forma às declarações de António Costa, secretário-geral do PS, que enfatizou a "excelente relação" dos socialistas com o PAN e referiu que a relação de "grande proximidade pode continuar" após as próximas legislativas."Um partido político serve para ocupar uma posição de poder ou para influenciar o poder. E esse é o papel do PAN neste momento, como os portugueses têm visto ao longo destes quatro anos. E é aquilo que queremos continuar a fazer, com mais força e mais expressão. Influenciar quem está no poder, quem ganha as eleições, num registo de geringonça, nunca num registo de Governo", afirmou André Silva, em entrevista à SIC Notícias, a pretexto da entrada deste partido numa eventual solução de apoio a um futuro Executivo.O PAN mais do que duplicou nas eleições europeias do passado domingo os votos que tinha obtido nas legislativas de 2015, passando de aproximadamente 75 mil para 165 mil votos, e destacou-se como a sexta força política mais votada.O partido elegeu também pela primeira vez um eurodeputado, Francisco Guerreiro.Com a conclusão, esta terça-feira, da contagem dos votos para as eleições europeias de domingo, foram também oficialmente fechados os resultados dos diferentes partidos. O PS venceu as eleições com 33,38% e elegeu nove eurodeputados, enquanto o PSD ficou com 21,94% e seis mandatos.Pedro Marques, Maria Manuel Leitão Marques, Pedro Silva Pereira, Margarida Marques, André Bradford, Sara Cerdas, Carlos Zorrinho, Isabel Santos e Manuel Pizarro são os nove eurodeputados do PS.Paulo Rangel, Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho, Álvaro Amaro e Cláudia Aguiar são os seis sociais-democratas que vão sentar-se no Parlamento Europeu.A terceira força política mais votada no domingo foi o Bloco de Esquerda, que, com 9,82% dos votos, elegeu Marisa Matias e José Gusmão. Em quarto lugar ficou a CDU, com 6,88% e dois eurodeputados eleitos: João Ferreira e Sandra Pereira.O CDS-PP reelegeu Nuno Melo, com 6,19% dos votos, e o PAN, com 5,08%, leva pela primeira vez um deputado para o Parlamento Europeu: no caso, Francisco Guerreiro.

André Silva, líder do partido e único deputado no Parlamento português do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) na Assembleia da República, garante que está disponível para negociar um eventual apoio parlamentar ao governo que vencer as eleições legislativas marcadas para 6 de outubro deste ano.O porta voz do partido ecologista reagiu desta forma às declarações de António Costa, secretário-geral do PS, que enfatizou a "excelente relação" dos socialistas com o PAN e referiu que a relação de "grande proximidade pode continuar" após as próximas legislativas."Um partido político serve para ocupar uma posição de poder ou para influenciar o poder. E esse é o papel do PAN neste momento, como os portugueses têm visto ao longo destes quatro anos. E é aquilo que queremos continuar a fazer, com mais força e mais expressão. Influenciar quem está no poder, quem ganha as eleições, num registo de geringonça, nunca num registo de Governo", afirmou André Silva, em entrevista à SIC Notícias, a pretexto da entrada deste partido numa eventual solução de apoio a um futuro Executivo.O PAN mais do que duplicou nas eleições europeias do passado domingo os votos que tinha obtido nas legislativas de 2015, passando de aproximadamente 75 mil para 165 mil votos, e destacou-se como a sexta força política mais votada.O partido elegeu também pela primeira vez um eurodeputado, Francisco Guerreiro.Com a conclusão, esta terça-feira, da contagem dos votos para as eleições europeias de domingo, foram também oficialmente fechados os resultados dos diferentes partidos. O PS venceu as eleições com 33,38% e elegeu nove eurodeputados, enquanto o PSD ficou com 21,94% e seis mandatos.Pedro Marques, Maria Manuel Leitão Marques, Pedro Silva Pereira, Margarida Marques, André Bradford, Sara Cerdas, Carlos Zorrinho, Isabel Santos e Manuel Pizarro são os nove eurodeputados do PS.Paulo Rangel, Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho, Álvaro Amaro e Cláudia Aguiar são os seis sociais-democratas que vão sentar-se no Parlamento Europeu.A terceira força política mais votada no domingo foi o Bloco de Esquerda, que, com 9,82% dos votos, elegeu Marisa Matias e José Gusmão. Em quarto lugar ficou a CDU, com 6,88% e dois eurodeputados eleitos: João Ferreira e Sandra Pereira.O CDS-PP reelegeu Nuno Melo, com 6,19% dos votos, e o PAN, com 5,08%, leva pela primeira vez um deputado para o Parlamento Europeu: no caso, Francisco Guerreiro.

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