Dequê? André Silva veio para ficar

21-08-2016
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O pior pesadelo de um adepto de futebol é ter vários jogos que quer ver marcados para a mesma hora. Sim, o Paços-Sporting acabou antes do Porto-Estoril começar, mas entretanto também começou o Brasil-Alemanha, final do torneio olímpico, noutro canal. A sorte de estar numa redação à hora de um jogo é que há inúmeras televisões umas ao lado das outras, por isso enquanto o Porto ia engonhando no Dragão, deu para ver o golão de livre direto de Neymar no Maracanã. Marcou e gritou: "Eu estou aqui".

Ele estava no Brasil, tal como Ronaldo já esteve em Madrid e em Portugal a dizer o mesmo, e a nossa Telma Monteiro também, ainda de que forma ligeiramente diferente: "Eu vim para ficar".

Aos 84 minutos do Porto-Estoril, quando André Silva marcou o golo que decidiu o jogo, não consta que tenha gritado nada (bom, nada que possamos escrever aqui para manter alguma decência), mas bem podia ter dito a quem de direito que está no Porto - e, em breve, na seleção nacional - para ficar.

Marcou hoje, na 2ª jornada da Liga, marcou contra a Roma, no play-off da Liga dos Campeões, marcou contra o Rio Ave, na 1ª jornada da Liga, marcou contra o Braga (duas vezes), na final da Taça de Portugal, e marcou contra o Boavista, na última jornada da época passada.

Já são cinco jogos consecutivos a marcar e, esta noite, a fazer esquecer a infelicidade com Laurent Depoitre (Dequê?, perguntarão os portistas mais crentes em André Silva), que depois de não ter podido jogar na Champions, por não poder ser inscrito, também não pôde jogar hoje, desta vez por lesão.

A verdade é que foi o miúdo de 20 anos a salvar um jogo que parecia condenado ao empate, não por inépcia portista, uma vez que a partida só teve um sentido, mas devido a uma grande exibição do veterano-ainda-com-cara-de-imberbe Moreira, que defendeu quase tudo.

FRANCISCO LEONG/Getty

Esta noite novamente disposto em 4-3-3, o Porto surgiu com várias novidades no onze: Layún no lugar de Alex (suspenso), Rúben Neves no lugar de Danilo e Otávio no lugar de André André, com Varela a aparecer no corredor.

Apesar da infelicidade na concretização, o Porto foi sempre superior, até porque o Estoril, fechado num 4-5-1 que deixava apenas Matheus na frente, pouco mais fez do que defender - na 1ª parte, chegou ao cúmulo de rematar quase do meio-campo para tentar surpreender Casillas.

Só que Moreira foi defendendo - a trave também ajudou - e os portistas foram vendo a vida a andar para trás, especialmente numa semana que se prevê dura: primeiro com a 2ª mão do play-off da Liga dos Campeões, em Roma, na terça-feira, e depois com o primeiro 'clássico' da época, em Alvalade, no domingo.

Valeu o novo abono da equipa, com um grande cabeceamento para golo depois de um cruzamento perfeito de Layún, algo que já tinha acontecido uns minutos antes, mas nessa altura Sérgio Oliveira não aproveitou. Aproveitou André Silva. O avançado que veio para ficar.

O pior pesadelo de um adepto de futebol é ter vários jogos que quer ver marcados para a mesma hora. Sim, o Paços-Sporting acabou antes do Porto-Estoril começar, mas entretanto também começou o Brasil-Alemanha, final do torneio olímpico, noutro canal. A sorte de estar numa redação à hora de um jogo é que há inúmeras televisões umas ao lado das outras, por isso enquanto o Porto ia engonhando no Dragão, deu para ver o golão de livre direto de Neymar no Maracanã. Marcou e gritou: "Eu estou aqui".

Ele estava no Brasil, tal como Ronaldo já esteve em Madrid e em Portugal a dizer o mesmo, e a nossa Telma Monteiro também, ainda de que forma ligeiramente diferente: "Eu vim para ficar".

Aos 84 minutos do Porto-Estoril, quando André Silva marcou o golo que decidiu o jogo, não consta que tenha gritado nada (bom, nada que possamos escrever aqui para manter alguma decência), mas bem podia ter dito a quem de direito que está no Porto - e, em breve, na seleção nacional - para ficar.

Marcou hoje, na 2ª jornada da Liga, marcou contra a Roma, no play-off da Liga dos Campeões, marcou contra o Rio Ave, na 1ª jornada da Liga, marcou contra o Braga (duas vezes), na final da Taça de Portugal, e marcou contra o Boavista, na última jornada da época passada.

Já são cinco jogos consecutivos a marcar e, esta noite, a fazer esquecer a infelicidade com Laurent Depoitre (Dequê?, perguntarão os portistas mais crentes em André Silva), que depois de não ter podido jogar na Champions, por não poder ser inscrito, também não pôde jogar hoje, desta vez por lesão.

A verdade é que foi o miúdo de 20 anos a salvar um jogo que parecia condenado ao empate, não por inépcia portista, uma vez que a partida só teve um sentido, mas devido a uma grande exibição do veterano-ainda-com-cara-de-imberbe Moreira, que defendeu quase tudo.

FRANCISCO LEONG/Getty

Esta noite novamente disposto em 4-3-3, o Porto surgiu com várias novidades no onze: Layún no lugar de Alex (suspenso), Rúben Neves no lugar de Danilo e Otávio no lugar de André André, com Varela a aparecer no corredor.

Apesar da infelicidade na concretização, o Porto foi sempre superior, até porque o Estoril, fechado num 4-5-1 que deixava apenas Matheus na frente, pouco mais fez do que defender - na 1ª parte, chegou ao cúmulo de rematar quase do meio-campo para tentar surpreender Casillas.

Só que Moreira foi defendendo - a trave também ajudou - e os portistas foram vendo a vida a andar para trás, especialmente numa semana que se prevê dura: primeiro com a 2ª mão do play-off da Liga dos Campeões, em Roma, na terça-feira, e depois com o primeiro 'clássico' da época, em Alvalade, no domingo.

Valeu o novo abono da equipa, com um grande cabeceamento para golo depois de um cruzamento perfeito de Layún, algo que já tinha acontecido uns minutos antes, mas nessa altura Sérgio Oliveira não aproveitou. Aproveitou André Silva. O avançado que veio para ficar.

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