Transformação Digital do Papel ou de Processos de Negócio?

26-08-2017
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Atualmente uma das modas a que mais assistimos, no mercado empresarial, é o uso das palavras “Transformação Digital” em tudo o que toque em Sistemas de Informação. É bom que se diga que não é um novo conceito, mas ganhou recentemente um grande hype de marketing pela pressão de se garantir agilidade, resultante da cada vez maior competitividade empresarial.

Até aqui tudo bem… O problema está no facto de se usar erradamente o conceito “Transformação Digital” em projetos onde simplesmente se desmaterializa “papel”, mantendo-se exatamente todo o processo existente. Por isso, há que clarificar que muitos dos projetos são de “Transformação Digital do Papel”, pois quem lidera o projeto, ou quem o patrocina, está congelado no conceito do processo existente.

Para um negócio tradicional não é fácil ultrapassar as barreiras da estrutura orgânica existente, nem do “sempre se fez assim” ou do quero é “uma base de dados” para guardar o que estava em papel! Muitos destes projetos falham desde logo, pois os utilizadores, colaboradores e clientes desse processo, identificam que demoram mais tempo com a aplicação informática que foram obrigados a usar para carregar dados em formulários, do que antes no uso de papel. Antes processavam facilmente e tinham os processos “na sua cabeça” e organizados em dossiês nos arquivos. Conclusão, a receita usada em muitos projetos de Sistemas de Informação continua a ser a de “onde está o papel, mudar para uma base de dados e põem-se uns formulários”.

A Transformação Digital é muito mais do que a desmaterialização do papel; é um modelo que permite retirar atividades que deixaram de ser desnecessárias, quer pela evolução do negócio, quer pela existência de tecnologias capazes de automatizar essas atividades, fazendo-se de outra forma mais simples e melhor, reduzindo o custo (e já não é só o TCO – Total Cost of Ownership, mas o COGS – Cost of Goods Sold). Sempre com o objetivo de acelerar o negócio.

Um processo correto de Transformação Digital começa “numa folha em branco”, sem qualquer constrangimento sobre “o que existe”, nem sobre qualquer tecnologia. Transformar digitalmente uma empresa é fundir a empresa com novos modelos de negócio, que podem inclusive ser disruptivos com os usados até então.

Para os negócios tradicionais, não é fácil de facto ultrapassar os seus “receios” internos de mudança. A rápida evolução das necessidades dos clientes tem feito crescer novas oportunidades de negócio, onde as startups acabam por ter a vantagem de não ter “lastro”, nem “pesos” para gerir/alterar. É aqui que o papel dos líderes fortes e visionárias é diferenciador. Aqueles que compreendam que devem identificar quem são os talentos internos aptos a executar essa visão, conseguirão ter maiores possibilidades de vencer nos seus mercados.

Já não é de hoje que sabemos que as empresas “tradicionais” têm de estar em constante inovação, mas a velocidade é tanta que implica mais do que isso. Implica acrescentar processos de Transformação Digital, pois a inovação incremental pode não ser suficiente, isto é, são necessárias algumas revoluções de forma contínua. Não é fácil, longe disso, mas é essencial que não se embrenhem na “Transformação Digital do Papel”.

Atualmente uma das modas a que mais assistimos, no mercado empresarial, é o uso das palavras “Transformação Digital” em tudo o que toque em Sistemas de Informação. É bom que se diga que não é um novo conceito, mas ganhou recentemente um grande hype de marketing pela pressão de se garantir agilidade, resultante da cada vez maior competitividade empresarial.

Até aqui tudo bem… O problema está no facto de se usar erradamente o conceito “Transformação Digital” em projetos onde simplesmente se desmaterializa “papel”, mantendo-se exatamente todo o processo existente. Por isso, há que clarificar que muitos dos projetos são de “Transformação Digital do Papel”, pois quem lidera o projeto, ou quem o patrocina, está congelado no conceito do processo existente.

Para um negócio tradicional não é fácil ultrapassar as barreiras da estrutura orgânica existente, nem do “sempre se fez assim” ou do quero é “uma base de dados” para guardar o que estava em papel! Muitos destes projetos falham desde logo, pois os utilizadores, colaboradores e clientes desse processo, identificam que demoram mais tempo com a aplicação informática que foram obrigados a usar para carregar dados em formulários, do que antes no uso de papel. Antes processavam facilmente e tinham os processos “na sua cabeça” e organizados em dossiês nos arquivos. Conclusão, a receita usada em muitos projetos de Sistemas de Informação continua a ser a de “onde está o papel, mudar para uma base de dados e põem-se uns formulários”.

A Transformação Digital é muito mais do que a desmaterialização do papel; é um modelo que permite retirar atividades que deixaram de ser desnecessárias, quer pela evolução do negócio, quer pela existência de tecnologias capazes de automatizar essas atividades, fazendo-se de outra forma mais simples e melhor, reduzindo o custo (e já não é só o TCO – Total Cost of Ownership, mas o COGS – Cost of Goods Sold). Sempre com o objetivo de acelerar o negócio.

Um processo correto de Transformação Digital começa “numa folha em branco”, sem qualquer constrangimento sobre “o que existe”, nem sobre qualquer tecnologia. Transformar digitalmente uma empresa é fundir a empresa com novos modelos de negócio, que podem inclusive ser disruptivos com os usados até então.

Para os negócios tradicionais, não é fácil de facto ultrapassar os seus “receios” internos de mudança. A rápida evolução das necessidades dos clientes tem feito crescer novas oportunidades de negócio, onde as startups acabam por ter a vantagem de não ter “lastro”, nem “pesos” para gerir/alterar. É aqui que o papel dos líderes fortes e visionárias é diferenciador. Aqueles que compreendam que devem identificar quem são os talentos internos aptos a executar essa visão, conseguirão ter maiores possibilidades de vencer nos seus mercados.

Já não é de hoje que sabemos que as empresas “tradicionais” têm de estar em constante inovação, mas a velocidade é tanta que implica mais do que isso. Implica acrescentar processos de Transformação Digital, pois a inovação incremental pode não ser suficiente, isto é, são necessárias algumas revoluções de forma contínua. Não é fácil, longe disso, mas é essencial que não se embrenhem na “Transformação Digital do Papel”.

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