Operação Marquês: Costa invoca separação entre justiça e política para “não comentar”

10-11-2017
marcar artigo

O primeiro-ministro, António Costa, recusou-se, esta quinta-feira, a comentar a acusação de 31 crimes imputada ao antigo líder socialista José Sócrates, invocando separação entre justiça e política e observando que cabe agora à defesa apresentar a sua versão da verdade.

António Costa respondia a uma questão sobre a Operação Marquês, após ter estado reunido com o coordenador da Comissão Técnica Independente que analisou o incêndio de Pedrógão Grande, João Guerreiro.

Confrontado com o facto de o ex-primeiro-ministro José Sócrates ter sido acusado de 31 crimes, no âmbito da Operação Marquês, António Costa afirmou: "Como tenho dito, à justiça o que é da justiça e à política o que é da política".

"Houve uma fase do processo que está concluída, a fase de inquérito. Agora cabe à defesa falar, apresentar a sua versão da verdade, requerer ou não instrução, seguir ou não para julgamento", disse.

O primeiro-ministro apenas acrescentou que o processo seguirá os seus termos.

"E eu continuarei sem comentar, como é próprio de um primeiro-ministro, que não deve comentar o que vai acontecendo nos diferentes domínios judiciais", vincou António Costa.

O primeiro-ministro, António Costa, recusou-se, esta quinta-feira, a comentar a acusação de 31 crimes imputada ao antigo líder socialista José Sócrates, invocando separação entre justiça e política e observando que cabe agora à defesa apresentar a sua versão da verdade.

António Costa respondia a uma questão sobre a Operação Marquês, após ter estado reunido com o coordenador da Comissão Técnica Independente que analisou o incêndio de Pedrógão Grande, João Guerreiro.

Confrontado com o facto de o ex-primeiro-ministro José Sócrates ter sido acusado de 31 crimes, no âmbito da Operação Marquês, António Costa afirmou: "Como tenho dito, à justiça o que é da justiça e à política o que é da política".

"Houve uma fase do processo que está concluída, a fase de inquérito. Agora cabe à defesa falar, apresentar a sua versão da verdade, requerer ou não instrução, seguir ou não para julgamento", disse.

O primeiro-ministro apenas acrescentou que o processo seguirá os seus termos.

"E eu continuarei sem comentar, como é próprio de um primeiro-ministro, que não deve comentar o que vai acontecendo nos diferentes domínios judiciais", vincou António Costa.

marcar artigo