Projeto que define atos dos médicos veterinários requer "enquadramento"

12-12-2017
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"Entendemos que o problema base é o enquadramento da proposta de lei. Temos um reino animal vastíssimo, [portanto], o universo é demasiado grande para ser considerado neste documento", considerou José Calheiros da APA, numa audiência na comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

Para o representante dos aquacultores "é necessário que as formas de regulamentar a atividade e os profissionais evoluam".

"Pretendemos que a proposta permita que as empresas escolham os melhores profissionais para trabalhar nas suas empresas, [para que] não sejamos regidos por uma lei que nos obriga a escolher uma determinada classe para uma determinada função", sublinhou.

Por sua vez, Jorge Camarneiro, também da APA, defendeu que a proposta deve ter em conta que o setor da aquacultura em Portugal "é bastante embrionário".

"A esmagadora maioria das explorações vive com base nos seus proprietários e não tem condições para encarar o que resultaria desta proposta", referiu.

Jorge Camarneiro disse ainda que "o simples manuseamento dos animais" ficaria comprometido.

"Todos os dias há dois ou três peixes que morrem nas explorações. O normal é amanhar e ver o que aconteceu a estes animais, [no entanto], este projeto de lei prevê que quem fizesse isso e não fosse veterinário podia levar uma coima até aos 40 mil euros", exemplificou.

Durante a audição, o deputado do PSD António Ventura considerou que era importante "encontrar um grupo restrito para trabalhar o diploma", tendo em conta todos os contributos recebidos pela associação.

Já a deputada do PS Ana Passos tranquilizou os representantes, afirmando que serão feitas as correções necessárias para "satisfazer o máximo possível" as preocupações apresentadas.

Por sua vez, Carlos Matias do BE classificou alguns aspetos da proposta como "ridículos".

"Como é que se passa uma certidão de óbito de uma abelha?", questionou.

A deputada do CDS Patrícia Fonseca, solicitou que a APA fizesse chegar à comissão as propostas concretas de alteração ao documento.

João Ramos do PCP disse que é importante fazer a definição dos atos médicos, garantido que o grupo parlamentar está disponível para trabalhar nesse sentido.

Em resposta às intervenções dos deputados da comissão parlamentar, a APA defendeu que pretende que a lei torne ágil a produção animal e o trabalho dos profissionais, garantindo e salvaguardando o bem-estar e a segurança.

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Para o representante dos aquacultores "é necessário que as formas de regulamentar a atividade e os profissionais evoluam".

"Pretendemos que a proposta permita que as empresas escolham os melhores profissionais para trabalhar nas suas empresas, [para que] não sejamos regidos por uma lei que nos obriga a escolher uma determinada classe para uma determinada função", sublinhou.

Por sua vez, Jorge Camarneiro, também da APA, defendeu que a proposta deve ter em conta que o setor da aquacultura em Portugal "é bastante embrionário".

"A esmagadora maioria das explorações vive com base nos seus proprietários e não tem condições para encarar o que resultaria desta proposta", referiu.

Jorge Camarneiro disse ainda que "o simples manuseamento dos animais" ficaria comprometido.

"Todos os dias há dois ou três peixes que morrem nas explorações. O normal é amanhar e ver o que aconteceu a estes animais, [no entanto], este projeto de lei prevê que quem fizesse isso e não fosse veterinário podia levar uma coima até aos 40 mil euros", exemplificou.

Durante a audição, o deputado do PSD António Ventura considerou que era importante "encontrar um grupo restrito para trabalhar o diploma", tendo em conta todos os contributos recebidos pela associação.

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Por sua vez, Carlos Matias do BE classificou alguns aspetos da proposta como "ridículos".

"Como é que se passa uma certidão de óbito de uma abelha?", questionou.

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Em resposta às intervenções dos deputados da comissão parlamentar, a APA defendeu que pretende que a lei torne ágil a produção animal e o trabalho dos profissionais, garantindo e salvaguardando o bem-estar e a segurança.

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