"Geringonça" deixa professores sozinhos na luta pelas progressões na carreira

18-11-2018
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O Governo anunciou esta segunda-feira que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço prestado durante o período de congelamento para efeitos de progressão. Os partidos que sustentam o Executivo de António Costa no Parlamento criticam a decisão, à semelhança dos sindicatos, mas por enquanto vão esperar para ver o que acontece, avança o jornal “Público”.

A falta de acordo entre os sindicatos e o Governo levou a um extremar de posições. Os 23 sindicatos dos professores exigem que seja contabilizado todo o tempo que os professores trabalharam durante o período de congelamento, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias. Já o Governo mostrou-se disponível para contabilizar apenas dois anos, nove meses e 18 dias. Mas nem isso será tido em conta.

À saída da reunião, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou aos jornalistas que, na prática, “vai ficar tudo como estava”. “O Governo deu um passo, mas os sindicatos não deram nenhum. Nesse sentido, não há condições para negociar com as estruturas sindicais”, afirmou.

Em reação ao sucedido, o Bloco de Esquerda (BE) diz que “o Governo está a exercer uma chantagem negocial” e lembra que existe uma resolução no Parlamento, aprovada com o voto favorável do PS, que exige que seja tido em conta o tempo integral prestado durante o congelamento. “Essa é uma decisão do Parlamento” e o BE vai ficar “à espera de que o Governo cumpra o que foi aprovado”.

Também o Partido Comunista Português (PCP) garante que vai questionar o Governo sobre este tema. “Na prática, o Governo está a assumir que se prepara para não cumprir a lei do Orçamento do Estado, o que é gravíssimo”, afirma a deputada comunista Ana Mesquita.

O Governo anunciou esta segunda-feira que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço prestado durante o período de congelamento para efeitos de progressão. Os partidos que sustentam o Executivo de António Costa no Parlamento criticam a decisão, à semelhança dos sindicatos, mas por enquanto vão esperar para ver o que acontece, avança o jornal “Público”.

A falta de acordo entre os sindicatos e o Governo levou a um extremar de posições. Os 23 sindicatos dos professores exigem que seja contabilizado todo o tempo que os professores trabalharam durante o período de congelamento, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias. Já o Governo mostrou-se disponível para contabilizar apenas dois anos, nove meses e 18 dias. Mas nem isso será tido em conta.

À saída da reunião, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou aos jornalistas que, na prática, “vai ficar tudo como estava”. “O Governo deu um passo, mas os sindicatos não deram nenhum. Nesse sentido, não há condições para negociar com as estruturas sindicais”, afirmou.

Em reação ao sucedido, o Bloco de Esquerda (BE) diz que “o Governo está a exercer uma chantagem negocial” e lembra que existe uma resolução no Parlamento, aprovada com o voto favorável do PS, que exige que seja tido em conta o tempo integral prestado durante o congelamento. “Essa é uma decisão do Parlamento” e o BE vai ficar “à espera de que o Governo cumpra o que foi aprovado”.

Também o Partido Comunista Português (PCP) garante que vai questionar o Governo sobre este tema. “Na prática, o Governo está a assumir que se prepara para não cumprir a lei do Orçamento do Estado, o que é gravíssimo”, afirma a deputada comunista Ana Mesquita.

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