- Jornalismo e Comunicação

25-03-2019
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Um apelo que me chega, via Diana Andringa: "Os jornalistas e outros trabalhadores da Redacção do Porto da revista «Notícias Magazine» necessitam da nossa solidariedade. Não só pelo legítimo direito à manutenção dos seus postos de trabalho, mas sobretudo porque temem - e com razão - os efeitos negativos do encerramento desta estrutura no Porto. Está a decorrer uma iniciativa com expressão pública de apoio à manutenção daquela Redacção, através da assinatura do manifesto transcrito abaixo, que já foi subscrito por personalidades como o Governador Civil do Porto, Bispo do Porto, Agustina Bessa Luís, Manoel de Oliveira, Júlio Resende, Amândio Alves, Fernando Lanhas, Teresa Lago, Sobrinho Simões, Alexandre Quintanilha, Eunice Muñoz, Vasco Gonçalves, Bispo resignatário de Setúbal, Paulo Mendo e Francisco Louçã". No texto do Manifesto diz-se, nomeadamente: "Certos de que o futuro se constrói na diversidade, na pluralidade, também geográficas, a liquidação de uma presença e acção descentralizadas, agora no plano jornalístico, configuraria uma decisão a contraciclo do que a realidade nacional exige, um silenciamento em prejuízo do Norte. Esta não é a hora de opções concentracionárias, agravadoras de macrocefalia endémica, antes de reforço e abertura a estruturações, acções e protagonismos descentralizados. Os media têm responsabilidades sociais, culturais e éticas face aos públicos e regiões que servem, não podendo, não devendo, no desvario imediatista de arquitecturas financeiras, romper cadeias de relação; pontes de confiança paulatinamente urdidas, impor ausência, onde e quando, acrescida, se requer presença. Trair relações de confiança, também na Informação, tem custos: expressos em prejuízo para os órgãos que assim procedem; traduzidos em mais isolamento, ostracismo agravado para as populações e as geografias objectivamente segregadas".

Um apelo que me chega, via Diana Andringa: "Os jornalistas e outros trabalhadores da Redacção do Porto da revista «Notícias Magazine» necessitam da nossa solidariedade. Não só pelo legítimo direito à manutenção dos seus postos de trabalho, mas sobretudo porque temem - e com razão - os efeitos negativos do encerramento desta estrutura no Porto. Está a decorrer uma iniciativa com expressão pública de apoio à manutenção daquela Redacção, através da assinatura do manifesto transcrito abaixo, que já foi subscrito por personalidades como o Governador Civil do Porto, Bispo do Porto, Agustina Bessa Luís, Manoel de Oliveira, Júlio Resende, Amândio Alves, Fernando Lanhas, Teresa Lago, Sobrinho Simões, Alexandre Quintanilha, Eunice Muñoz, Vasco Gonçalves, Bispo resignatário de Setúbal, Paulo Mendo e Francisco Louçã". No texto do Manifesto diz-se, nomeadamente: "Certos de que o futuro se constrói na diversidade, na pluralidade, também geográficas, a liquidação de uma presença e acção descentralizadas, agora no plano jornalístico, configuraria uma decisão a contraciclo do que a realidade nacional exige, um silenciamento em prejuízo do Norte. Esta não é a hora de opções concentracionárias, agravadoras de macrocefalia endémica, antes de reforço e abertura a estruturações, acções e protagonismos descentralizados. Os media têm responsabilidades sociais, culturais e éticas face aos públicos e regiões que servem, não podendo, não devendo, no desvario imediatista de arquitecturas financeiras, romper cadeias de relação; pontes de confiança paulatinamente urdidas, impor ausência, onde e quando, acrescida, se requer presença. Trair relações de confiança, também na Informação, tem custos: expressos em prejuízo para os órgãos que assim procedem; traduzidos em mais isolamento, ostracismo agravado para as populações e as geografias objectivamente segregadas".

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