à tona do vento

10-04-2019
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Domingo, 13.

Estranho a adesão do luminoso Alexandre
Quintanilha ao programa de António Costa. Penso pelo que li no Público, que ele
está a ser um pouco ingénuo ao acreditar nas premissas que o actual homem forte
dos socialistas oferece. Eu se fosse a ele não ia por aí. Ia lá atrás às razões
e aos modos que o levaram ao lugar. Porque a natureza humana não se apresenta
aos soluços, ela é um todo indivisível. O espectáculo do derrube de António
Seguro, a falta de ética, o poder a qualquer preço, incluindo a impreparação, toda
a argumentação que como um tractor levou na dianteira o esforço do seu
antecessor, a sua honestidade, a aprendizagem, o percurso dificílimo na altura,
a dignidade como o atravessou, foi liquidada numa penada como se Seguro não
fosse ninguém e o seu trabalho uma inutilidade que em nada contribuiu para
Portugal, para os portuenses e para o próprio Partido Socialista. Melhor fora,
se me é consentido afirmar, que ele se dedicasse à quotidiana vigilância, ao
parecer apaixonado e desvinculativo do caldo partidário, a escrever e a
incentivar a sociedade, a exercer a lúcida orientação pessoal como até aqui tem
feito.

Domingo, 13.

Estranho a adesão do luminoso Alexandre
Quintanilha ao programa de António Costa. Penso pelo que li no Público, que ele
está a ser um pouco ingénuo ao acreditar nas premissas que o actual homem forte
dos socialistas oferece. Eu se fosse a ele não ia por aí. Ia lá atrás às razões
e aos modos que o levaram ao lugar. Porque a natureza humana não se apresenta
aos soluços, ela é um todo indivisível. O espectáculo do derrube de António
Seguro, a falta de ética, o poder a qualquer preço, incluindo a impreparação, toda
a argumentação que como um tractor levou na dianteira o esforço do seu
antecessor, a sua honestidade, a aprendizagem, o percurso dificílimo na altura,
a dignidade como o atravessou, foi liquidada numa penada como se Seguro não
fosse ninguém e o seu trabalho uma inutilidade que em nada contribuiu para
Portugal, para os portuenses e para o próprio Partido Socialista. Melhor fora,
se me é consentido afirmar, que ele se dedicasse à quotidiana vigilância, ao
parecer apaixonado e desvinculativo do caldo partidário, a escrever e a
incentivar a sociedade, a exercer a lúcida orientação pessoal como até aqui tem
feito.

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