servir o porto

04-11-2018
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O que o Manuel Sampaio Pimentel diz será verdade? Se é...Margens da crise: O exemploManuel Sampaio Pimentel - Vereador CM Porto (Grande Porto) 05-03-2010Pedro Abrunhosa é, goste-se ou não, um caso de sucesso em Portugal. Uns gabam-lhe a careca reluzente, outros a excentricidade das lunetas, uns apreciam-lhe a veia poética, outros, o tom de voz.Do cartão de visita constam, ainda, alguns mimos desferidos em português vicentino ao, então, PM, hoje PR, e outros tantos ‘actos heróicos de coragem extrema’ que tiveram o pico da intensidade melodramática no seu acorrentamento às grades do Coliseu do Porto.Por tudo isto, admito eu, lembrou-se o PS de Sócrates no Porto (PSSP) que tamanho talento havia de ser aproveitado. Um homem assim, de tão vastos recursos, decerto daria, também, cartas na política, terão pensado.E assim, Elisa Ferreira e o seu ‘dream team’, nas palavras da ex-candidata à Câmara e actual usufrutuária de uma gamela em Bruxelas, integraram como um dos seus, o autor da música: ‘O que vai ser de mim’. Pois!..A música, de forma premonitória, começava assim: ‘Prometeram-me um futuro/ E eu sem querer acreditei, / Comprar a vida sem juros /, Ser dono do Cristo-Rei. / Vou usar jeans e gravata / E um Ferrari amarelo, / Um dia vou ser político / Ou talvez super-modelo.’O PSSP realizou-lhe o sonho e Abrunhosa é político. Acompanhado por uma equipa de um altruísmo inquestionável no tocante ao serviço que se propunha fazer em prol da cidade, de imediato deixou um aviso em tom de ameaça: ‘Não deixarei que a AM do Porto’ – órgão para o qual se candidatou e foi eleito – ‘seja uma assembleia de marionetas.’O ‘dream team’, para além de Elisa, era constituído por Teixeira dos Santos, Correia Fernandes, Manuela Vieira, Alexandre Quintanilha, Teresa Lago e, entre outros, pelo autor da inquietante pergunta: ‘E eu e tu o que é que temos que fazer?’Elisa, tendo percebido desde muito cedo que a derrota era inevitável não perdeu tempo a responder e esclareceu Abrunhosa que, quanto a ela, ficaria por Bruxelas.Teixeira dos Santos, por seu lado, não hesitou manter-se pelo Terreiro do Paço, renunciando de imediato ao mandato de deputado municipal.Perante esta debandada esperava-se que o PSSP, apesar de desfalcado, retribuísse em serviço público o crédito que a população lhe houvera depositado em votos. E o que é que se vê?Na Assembleia Municipal, Teresa Lago, número dois do PSSP, falta com frequência e o cantor que não queria uma AM de marionetas não compareceu, sequer, a metade das sessões. Acresce que, tendo sido eleito pela Assembleia como seu representante no Conselho Municipal de Segurança, Abrunhosa optou por ignorá-lo, faltando à sua primeira e, até agora, única reunião.No Executivo o panorama é semelhante. Desde a sua tomada de posse, apenas, o Arq. Correia Fernandes não faltou ao compromisso. Manuela Vieira e Alexandre Quintanilha, eleitos directamente, compareceram em apenas metade das sessões.Começa a ganhar sustentação a tese de que, para ‘os artistas convidados’, os cargos para os quais foram eleitos se estão a tornar num fardo difícil de suportar. Não sei quantos votos trouxeram ao PS mas o incómodo que o seu procedimento está a provocar em muitos socialistas terá, seguramente, consequências.É que, como dizia Albert Schweitzer: ‘Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.’ E, como se pode constatar, também no Porto, o PS de Sócrates é um exemplo...a não seguir!


O que o Manuel Sampaio Pimentel diz será verdade? Se é...Margens da crise: O exemploManuel Sampaio Pimentel - Vereador CM Porto (Grande Porto) 05-03-2010Pedro Abrunhosa é, goste-se ou não, um caso de sucesso em Portugal. Uns gabam-lhe a careca reluzente, outros a excentricidade das lunetas, uns apreciam-lhe a veia poética, outros, o tom de voz.Do cartão de visita constam, ainda, alguns mimos desferidos em português vicentino ao, então, PM, hoje PR, e outros tantos ‘actos heróicos de coragem extrema’ que tiveram o pico da intensidade melodramática no seu acorrentamento às grades do Coliseu do Porto.Por tudo isto, admito eu, lembrou-se o PS de Sócrates no Porto (PSSP) que tamanho talento havia de ser aproveitado. Um homem assim, de tão vastos recursos, decerto daria, também, cartas na política, terão pensado.E assim, Elisa Ferreira e o seu ‘dream team’, nas palavras da ex-candidata à Câmara e actual usufrutuária de uma gamela em Bruxelas, integraram como um dos seus, o autor da música: ‘O que vai ser de mim’. Pois!..A música, de forma premonitória, começava assim: ‘Prometeram-me um futuro/ E eu sem querer acreditei, / Comprar a vida sem juros /, Ser dono do Cristo-Rei. / Vou usar jeans e gravata / E um Ferrari amarelo, / Um dia vou ser político / Ou talvez super-modelo.’O PSSP realizou-lhe o sonho e Abrunhosa é político. Acompanhado por uma equipa de um altruísmo inquestionável no tocante ao serviço que se propunha fazer em prol da cidade, de imediato deixou um aviso em tom de ameaça: ‘Não deixarei que a AM do Porto’ – órgão para o qual se candidatou e foi eleito – ‘seja uma assembleia de marionetas.’O ‘dream team’, para além de Elisa, era constituído por Teixeira dos Santos, Correia Fernandes, Manuela Vieira, Alexandre Quintanilha, Teresa Lago e, entre outros, pelo autor da inquietante pergunta: ‘E eu e tu o que é que temos que fazer?’Elisa, tendo percebido desde muito cedo que a derrota era inevitável não perdeu tempo a responder e esclareceu Abrunhosa que, quanto a ela, ficaria por Bruxelas.Teixeira dos Santos, por seu lado, não hesitou manter-se pelo Terreiro do Paço, renunciando de imediato ao mandato de deputado municipal.Perante esta debandada esperava-se que o PSSP, apesar de desfalcado, retribuísse em serviço público o crédito que a população lhe houvera depositado em votos. E o que é que se vê?Na Assembleia Municipal, Teresa Lago, número dois do PSSP, falta com frequência e o cantor que não queria uma AM de marionetas não compareceu, sequer, a metade das sessões. Acresce que, tendo sido eleito pela Assembleia como seu representante no Conselho Municipal de Segurança, Abrunhosa optou por ignorá-lo, faltando à sua primeira e, até agora, única reunião.No Executivo o panorama é semelhante. Desde a sua tomada de posse, apenas, o Arq. Correia Fernandes não faltou ao compromisso. Manuela Vieira e Alexandre Quintanilha, eleitos directamente, compareceram em apenas metade das sessões.Começa a ganhar sustentação a tese de que, para ‘os artistas convidados’, os cargos para os quais foram eleitos se estão a tornar num fardo difícil de suportar. Não sei quantos votos trouxeram ao PS mas o incómodo que o seu procedimento está a provocar em muitos socialistas terá, seguramente, consequências.É que, como dizia Albert Schweitzer: ‘Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.’ E, como se pode constatar, também no Porto, o PS de Sócrates é um exemplo...a não seguir!

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