Não ao fim das Urgências de Arcos de Valdevez

27-03-2019
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Sábado... 3 de Março de 2007. É tempo de eu sair de palco e deixar o terreno livre de forma a que as negociações possam decorrer de forma tranquila. Também não gostaria que a minha greve de fome fosse usada como argumento para a ausência de qualquer tipo de negociação.Hoje liga-me o Sr. José Amorim - líder do CDS-PP em Ponte de Barca, um dos concelhos afectados por estas medidas. Como havia anunciado uma conferência de imprensa para as 13:00 a maioria dos órgãos de comunicação social acabam por fazer entrevistas e obter declarações por telefone. É sábado e os jornalistas também descansam.Começo, mais uma vez, cedo: eram 7:30 e já estava a dar a 1ª entrevista do dia - das muitas que se seguiram.Entretanto chega o deputado do CDS-PP por Viana do Castelo, Abel Baptista, logo seguido por Fernando Moreno. Vem também visitar-me um dos militantes mais antigos e fieis do CDS-PP em Arcos de Valdevez: O Sr. Rodrigues.Recebo um telefonema pelas 12:30. Era Paulo Portas e vinha também manifestar o seu apoio à minha luta e a sua preocupação pessoal com o meu estado de saúde. Acabo por descobrir que o casal que lhe cuida da casa é constituído por 2 arcuenses há muitos anos radicados em Lisboa.Pelas 13:00 suspendo a greve de fome por um período que pode ir de 15 dias a 3 semanas, de acordo com o evoluir da situação.Como o primeiro naco de broa de Soajo pelas 13:00 em ponto. E de seguida vou finalmente ao DNA tomar um leite achocolatado e uma torrada - preciso de comer pouco e calmamente de forma a habituar gradualmente o meu corpo aos alimentos. Ainda faltam uns dias para poder atirar-me a um cozido à portuguesa ou a outros petiscos. Curiosamente não foi da comida que senti mais falta estes dias - foi o estar confinado a um espaço de 50mx50m 24 horas por dia, e da liberdade perdida durante estes 4 dias de greve de fome.


Sábado... 3 de Março de 2007. É tempo de eu sair de palco e deixar o terreno livre de forma a que as negociações possam decorrer de forma tranquila. Também não gostaria que a minha greve de fome fosse usada como argumento para a ausência de qualquer tipo de negociação.Hoje liga-me o Sr. José Amorim - líder do CDS-PP em Ponte de Barca, um dos concelhos afectados por estas medidas. Como havia anunciado uma conferência de imprensa para as 13:00 a maioria dos órgãos de comunicação social acabam por fazer entrevistas e obter declarações por telefone. É sábado e os jornalistas também descansam.Começo, mais uma vez, cedo: eram 7:30 e já estava a dar a 1ª entrevista do dia - das muitas que se seguiram.Entretanto chega o deputado do CDS-PP por Viana do Castelo, Abel Baptista, logo seguido por Fernando Moreno. Vem também visitar-me um dos militantes mais antigos e fieis do CDS-PP em Arcos de Valdevez: O Sr. Rodrigues.Recebo um telefonema pelas 12:30. Era Paulo Portas e vinha também manifestar o seu apoio à minha luta e a sua preocupação pessoal com o meu estado de saúde. Acabo por descobrir que o casal que lhe cuida da casa é constituído por 2 arcuenses há muitos anos radicados em Lisboa.Pelas 13:00 suspendo a greve de fome por um período que pode ir de 15 dias a 3 semanas, de acordo com o evoluir da situação.Como o primeiro naco de broa de Soajo pelas 13:00 em ponto. E de seguida vou finalmente ao DNA tomar um leite achocolatado e uma torrada - preciso de comer pouco e calmamente de forma a habituar gradualmente o meu corpo aos alimentos. Ainda faltam uns dias para poder atirar-me a um cozido à portuguesa ou a outros petiscos. Curiosamente não foi da comida que senti mais falta estes dias - foi o estar confinado a um espaço de 50mx50m 24 horas por dia, e da liberdade perdida durante estes 4 dias de greve de fome.

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