CDS-PP: Concelhia de Lisboa

20-09-2019
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O CDS-PP defendeu hoje a realização de um estudo "aprofundado" do traçado do comboio de alta velocidade (TGV) depois de o ministro Mário Lino ter pedido uma avaliação comparativa sobre a nova travessia do Rio Tejo."Seria bom que fosse feito um estudo mais aprofundado relativamente à opção do TGV", disse à agência Lusa o deputado Abel Baptista, considerando que ao mandatar o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para avaliar qual a melhor solução para a nova ponte sobre o Rio Tejo, o ministro Mário Lino "desautorizou" o primeiro-ministro. Abel Baptista lembrou que quando anunciou a mudança da localização do futuro aeroporto internacional de Lisboa para Alcochete, o primeiro-ministro afirmou que a opção Chelas-Barreiro se mantinha para a terceira travessia do Tejo, apesar de o estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) apontar como opção a ligação Beato-Montijo. "O que vemos agora é o primeiro-ministro a ser desautorizado pelo despacho do ministro e uma decisão que era uma certeza transformada numa grande dúvida. Afinal o estudo [sobre a localização do aeroporto] tinha pés de barro", sublinhou. O deputado do CDS-PP sustenta que uma obra desta importância para o País merece um tratamento diferente, com todos os estudos em cima da mesa, acusando o Governo de "anunciar à pressa" sem preparar bem o trabalho de casa. O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, mandatou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para avaliar qual a melhor solução para a nova ponte sobre o Rio Tejo e se esta deve ser só ferroviária ou também rodoviária. O prazo dado ao LNEC, que foi responsável pelo estudo comparativo que determinou a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete em detrimento da Ota, é de 45 dias. Em comunicado, hoje divulgado, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações afirma que "a travessia do Rio Tejo no corredor Chelas-Barreiro foi sempre considerada como necessária por sucessivos governos". O Ministério justifica o pedido de um estudo ao LNEC com o facto de, "entretanto, em Novembro de 2007" terem sido "tornadas públicas propostas alternativas de localização da nova travessia do Tejo", mesmo "tendo a RAVE efectuado a sua avaliação comparativa com a solução Chelas-Barreiro". O estudo do LNEC, que deverá estar concluído no final de Março, deve fazer uma "avaliação comparativa das alternativas existentes de travessia ferroviária do Tejo, na Área Metropolitana de Lisboa" e, também, "responder, de forma objectiva, sobre se existe viabilidade e justificação para associar uma componente rodoviária à travessia ferroviária do Tejo em Lisboa".in Público online

O CDS-PP defendeu hoje a realização de um estudo "aprofundado" do traçado do comboio de alta velocidade (TGV) depois de o ministro Mário Lino ter pedido uma avaliação comparativa sobre a nova travessia do Rio Tejo."Seria bom que fosse feito um estudo mais aprofundado relativamente à opção do TGV", disse à agência Lusa o deputado Abel Baptista, considerando que ao mandatar o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para avaliar qual a melhor solução para a nova ponte sobre o Rio Tejo, o ministro Mário Lino "desautorizou" o primeiro-ministro. Abel Baptista lembrou que quando anunciou a mudança da localização do futuro aeroporto internacional de Lisboa para Alcochete, o primeiro-ministro afirmou que a opção Chelas-Barreiro se mantinha para a terceira travessia do Tejo, apesar de o estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) apontar como opção a ligação Beato-Montijo. "O que vemos agora é o primeiro-ministro a ser desautorizado pelo despacho do ministro e uma decisão que era uma certeza transformada numa grande dúvida. Afinal o estudo [sobre a localização do aeroporto] tinha pés de barro", sublinhou. O deputado do CDS-PP sustenta que uma obra desta importância para o País merece um tratamento diferente, com todos os estudos em cima da mesa, acusando o Governo de "anunciar à pressa" sem preparar bem o trabalho de casa. O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, mandatou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para avaliar qual a melhor solução para a nova ponte sobre o Rio Tejo e se esta deve ser só ferroviária ou também rodoviária. O prazo dado ao LNEC, que foi responsável pelo estudo comparativo que determinou a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete em detrimento da Ota, é de 45 dias. Em comunicado, hoje divulgado, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações afirma que "a travessia do Rio Tejo no corredor Chelas-Barreiro foi sempre considerada como necessária por sucessivos governos". O Ministério justifica o pedido de um estudo ao LNEC com o facto de, "entretanto, em Novembro de 2007" terem sido "tornadas públicas propostas alternativas de localização da nova travessia do Tejo", mesmo "tendo a RAVE efectuado a sua avaliação comparativa com a solução Chelas-Barreiro". O estudo do LNEC, que deverá estar concluído no final de Março, deve fazer uma "avaliação comparativa das alternativas existentes de travessia ferroviária do Tejo, na Área Metropolitana de Lisboa" e, também, "responder, de forma objectiva, sobre se existe viabilidade e justificação para associar uma componente rodoviária à travessia ferroviária do Tejo em Lisboa".in Público online

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