O PAN arrancou a campanha oficial a apelar à base do partido: os defensores dos direitos dos animais. Na primeira ação do dia, André Silva e Cristina Rodrigues, o líder do partido e a cabeça de lista por Setúbal, chamaram a Associação Animal Save para denunciar os maus tratos no transporte de animais vivos.
No Porto de Sines, enquanto um navio transportava borregos para Israel, um país conhecido pelas más práticas de abate, Noel Santos, da Animal Save, denunciou a situação. “Este navio vai demorar 13 dias a chegar. Os animais estão num espaço confinado, vão defecar uns em cima dos outros. São sujeitos a um grande sofrimento. É a coisificação dos animais.”
A cabeça de lista por Setúbal secundou as críticas, mas foi mais longe e apontou o dedo ao Governo. Depois da denúncia feita pela Animal Save, Cristina Rodrigues disparou as baterias ao Governo, em particular ao Ministério da Agricultura.
“O Governo tem violado a diretiva comunitária, em especial na parte em que não se deve fazer o transporte no verão e que este não deve exceder as 8 horas”, explicou a candidata a deputada, responsável pela área jurídica do Partido e chefe de gabinete de André Silva nesta legislatura.
Numa postura menos radical do que a da Animal Save - que é abolicionista, isto é pretende acabar com toda a produção animal - o PAN preferiu defender que o transporte dos animais tem de ser feito com condições dignas. “Têm de existir condições mínimas como a presença de um médico veterinário abordo. E deve ser proibido o transporte dos animais para países conhecidos pelas más práticas”, reforçou Cristina Rodrigues.
Coube a André Silva trazer as outras bandeiras do partido como a descarbonizacão e o encerramento das centrais de carvão mais cedo do que o previsto, defendo que a alternativa energética vai permitir criar “milhares de postos de trabalho”. E os impactos ambientais das dragagens no Tejo.
Combate ao tráfico de pessoas
Ainda no distrito de Setúbal, o PAN dedicou o dia ao combate ao Olival intensivo. “Tem consequências gravosas na natureza. O PAN tem feito várias propostas todas chumbadas nestes últimos quatro anos”, disse André Silva.
Mas o deputado único do partido ligou também o Olival intensivo à exploração no trabalho. “Há precariedade e tráfico de seres humanos para mão de obra. Portugal é o segundo país com maiores índices de tráfico de seres humanos. É preciso maior fiscalização e mais meios de controlo.”
Já a parte da tarde foi dedicada à natureza. André Silva esteve na Liga de Proteção da Natureza, em Castro Verde, montou casas para morcegos e abrigos para abelhas.
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O PAN arrancou a campanha oficial a apelar à base do partido: os defensores dos direitos dos animais. Na primeira ação do dia, André Silva e Cristina Rodrigues, o líder do partido e a cabeça de lista por Setúbal, chamaram a Associação Animal Save para denunciar os maus tratos no transporte de animais vivos.
No Porto de Sines, enquanto um navio transportava borregos para Israel, um país conhecido pelas más práticas de abate, Noel Santos, da Animal Save, denunciou a situação. “Este navio vai demorar 13 dias a chegar. Os animais estão num espaço confinado, vão defecar uns em cima dos outros. São sujeitos a um grande sofrimento. É a coisificação dos animais.”
A cabeça de lista por Setúbal secundou as críticas, mas foi mais longe e apontou o dedo ao Governo. Depois da denúncia feita pela Animal Save, Cristina Rodrigues disparou as baterias ao Governo, em particular ao Ministério da Agricultura.
“O Governo tem violado a diretiva comunitária, em especial na parte em que não se deve fazer o transporte no verão e que este não deve exceder as 8 horas”, explicou a candidata a deputada, responsável pela área jurídica do Partido e chefe de gabinete de André Silva nesta legislatura.
Numa postura menos radical do que a da Animal Save - que é abolicionista, isto é pretende acabar com toda a produção animal - o PAN preferiu defender que o transporte dos animais tem de ser feito com condições dignas. “Têm de existir condições mínimas como a presença de um médico veterinário abordo. E deve ser proibido o transporte dos animais para países conhecidos pelas más práticas”, reforçou Cristina Rodrigues.
Coube a André Silva trazer as outras bandeiras do partido como a descarbonizacão e o encerramento das centrais de carvão mais cedo do que o previsto, defendo que a alternativa energética vai permitir criar “milhares de postos de trabalho”. E os impactos ambientais das dragagens no Tejo.
Combate ao tráfico de pessoas
Ainda no distrito de Setúbal, o PAN dedicou o dia ao combate ao Olival intensivo. “Tem consequências gravosas na natureza. O PAN tem feito várias propostas todas chumbadas nestes últimos quatro anos”, disse André Silva.
Mas o deputado único do partido ligou também o Olival intensivo à exploração no trabalho. “Há precariedade e tráfico de seres humanos para mão de obra. Portugal é o segundo país com maiores índices de tráfico de seres humanos. É preciso maior fiscalização e mais meios de controlo.”
Já a parte da tarde foi dedicada à natureza. André Silva esteve na Liga de Proteção da Natureza, em Castro Verde, montou casas para morcegos e abrigos para abelhas.