O Acidental: Mais do mesmo

26-09-2019
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Só quem não conhece as propostas do CDS e a sua actuação no último Governo de que fez parte, pode ficar surpreendido com a reacção da Teresa Caeiro ao aumento das taxas moderadoras. O CDS é aquele partido que teve a pasta da Segurança Social e das Finanças e a única coisa que deixou foi uma legislação de trabalho digna de um Governo Socialista pós revolução.Enquanto as pessoas pensarem na Direita ideológica e a identificarem com o CDS nunca haverá um debate sério sobre o que são as verdadeiras propostas da Direita para o país.E já agora, hoje começa a reprise do eterno folhetim Portas. Vamos ouvir pela milionésima vez o chavão da “refundação da direita”, do direito à vida, do não ao casamento dos homossexuais, da defesa dos lavradores... e não vamos ouvir nada sobre privatizações, alteração da legislação laboral, fim dos monopólios, reformas da Administração Pública (era demasiado atrevimento se falasse disso, depois do último Governo de que fez parte), liberalização da Economia, libertação da Educação do jugo do Estado, etc etc.Daqui a umas semanas irá visitar mais umas empresas com o seu séquito atrás, vai criando uns factos políticos – que porá os jornalistas a elogiar a sua “enorme capacidade política” - e depois, a pedido de muitos, vai ao Congresso e, com espirito de missão, volta a ser o presidente do CDS.A verdade é que não pode ser Portas a fazer renascer a Direita porque a Direita dele já morreu, graças a Deus.[Pedro Marques Lopes]

Só quem não conhece as propostas do CDS e a sua actuação no último Governo de que fez parte, pode ficar surpreendido com a reacção da Teresa Caeiro ao aumento das taxas moderadoras. O CDS é aquele partido que teve a pasta da Segurança Social e das Finanças e a única coisa que deixou foi uma legislação de trabalho digna de um Governo Socialista pós revolução.Enquanto as pessoas pensarem na Direita ideológica e a identificarem com o CDS nunca haverá um debate sério sobre o que são as verdadeiras propostas da Direita para o país.E já agora, hoje começa a reprise do eterno folhetim Portas. Vamos ouvir pela milionésima vez o chavão da “refundação da direita”, do direito à vida, do não ao casamento dos homossexuais, da defesa dos lavradores... e não vamos ouvir nada sobre privatizações, alteração da legislação laboral, fim dos monopólios, reformas da Administração Pública (era demasiado atrevimento se falasse disso, depois do último Governo de que fez parte), liberalização da Economia, libertação da Educação do jugo do Estado, etc etc.Daqui a umas semanas irá visitar mais umas empresas com o seu séquito atrás, vai criando uns factos políticos – que porá os jornalistas a elogiar a sua “enorme capacidade política” - e depois, a pedido de muitos, vai ao Congresso e, com espirito de missão, volta a ser o presidente do CDS.A verdade é que não pode ser Portas a fazer renascer a Direita porque a Direita dele já morreu, graças a Deus.[Pedro Marques Lopes]

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