Rio e a tese da cabala: “O PS está atrapalhado com Tancos e não sabe o que dizer”

30-09-2019
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Rui Rio não compra a tese que circula entre os socialistas de que o Ministério Público quis, com a acusação do caso Tancos, prejudicar politicamente António Costa. “O PS está atrapalhado com o caso e não sabe o que dizer”, disse o líder social-democrata à margem de um almoço de campanha em Mirandela.

Tal como avança o Expresso este sábado, a acusação ao ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes é vista nos bastidores do PS como um ataque dirigido ao Governo e ao Presidente da Repúbica, envolvendo a ex-Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal.

Para Rio, não há nenhuma relação causa-efeito entre o início da campanha eleitoral e o timing da acusação do Ministério Público, até porque os prazos legais obrigavam a que fosse conhecida até 28 de setembro.

"Não vejo que nenhuma relação entre ter desaparecido material de guerra em Tancos e haver quem no Ministério Público possa não gostar do PS ou de outro partido qualquer", sublinhou Rio. "O PS não tem coisa muito racional e no quadro dessa barafunda para dizer começa a dizer coisas sem grande nexo", disse.

Sobre o desafio de António Costa - que na véspera pediu ao social-democrata para voltar a campanha e largar o tema Tancos -, Rio respondeu com ironia: "Vou pedir António Costa uma lista de temas que quer que tire da campanha...", provocou.

Recusa de Passos é assunto de "foro interno"

Rui Rio recusou-se a comentar outra notícia avançada pelo Expresso, a de que Pedro Passos Coelho recusou o convite do líder social-democrata para entrar na campanha.

"É uma questão do foro completamente interno do PSD. Não seria inteligente da minha parte estar a comentar", disse, sem concretizar, mesmo assim, se gostaria de ter o antecessor ao seu lado.

O mesmo serviu para comentar a notícia de que Luís Montenegro, seu adversário em janeiro e putativo candidato à sua sucessão, ter já um jantar marcado com militantes a 11 de outubro, apenas cinco dias depois das legislativas. "Não comento", respondeu Rio.

Rui Rio não compra a tese que circula entre os socialistas de que o Ministério Público quis, com a acusação do caso Tancos, prejudicar politicamente António Costa. “O PS está atrapalhado com o caso e não sabe o que dizer”, disse o líder social-democrata à margem de um almoço de campanha em Mirandela.

Tal como avança o Expresso este sábado, a acusação ao ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes é vista nos bastidores do PS como um ataque dirigido ao Governo e ao Presidente da Repúbica, envolvendo a ex-Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal.

Para Rio, não há nenhuma relação causa-efeito entre o início da campanha eleitoral e o timing da acusação do Ministério Público, até porque os prazos legais obrigavam a que fosse conhecida até 28 de setembro.

"Não vejo que nenhuma relação entre ter desaparecido material de guerra em Tancos e haver quem no Ministério Público possa não gostar do PS ou de outro partido qualquer", sublinhou Rio. "O PS não tem coisa muito racional e no quadro dessa barafunda para dizer começa a dizer coisas sem grande nexo", disse.

Sobre o desafio de António Costa - que na véspera pediu ao social-democrata para voltar a campanha e largar o tema Tancos -, Rio respondeu com ironia: "Vou pedir António Costa uma lista de temas que quer que tire da campanha...", provocou.

Recusa de Passos é assunto de "foro interno"

Rui Rio recusou-se a comentar outra notícia avançada pelo Expresso, a de que Pedro Passos Coelho recusou o convite do líder social-democrata para entrar na campanha.

"É uma questão do foro completamente interno do PSD. Não seria inteligente da minha parte estar a comentar", disse, sem concretizar, mesmo assim, se gostaria de ter o antecessor ao seu lado.

O mesmo serviu para comentar a notícia de que Luís Montenegro, seu adversário em janeiro e putativo candidato à sua sucessão, ter já um jantar marcado com militantes a 11 de outubro, apenas cinco dias depois das legislativas. "Não comento", respondeu Rio.

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